10.

5.5K 497 349
                                    

No final do capítulo tem um aviso, é um pouco grande, mas é importante que vocês leiam por completo, ok?

Espero que tenham uma boa leitura, doces.

XX

Subindo as escadas com passos cuidadosos para não serem barulhentos, Louis ainda mantinha a mão entrelaçada na de Harry, acariciando-a com seu polegar e não conseguindo tirar o sorriso do rosto.

Apesar de nunca se aprofundar quando o assunto são os seus sentimentos, nesse meio tempo isso foi exatamente o que Louis fez. Lauren passou horas ouvindo o irmão falar sobre como não conseguia tirar o mais novo da cabeça, como Harry mexia consigo de uma forma que ninguém conseguiu.

Desde o dia na biblioteca, onde Harry disse que não poderiam continuar com a "amizade colorida" deles, por medo de que o pai acabasse descobrindo em algum momento, Louis nunca forçou a barra, é óbvio, respeitou os limites que o garoto impôs, mas não conseguiu evitar querê-lo por todo esse tempo.

Não houve uma única vez onde ele não desejou o agarrar no meio daqueles corredores, e uma coisa que o perturbou por dias, foi como seu corpo implorava por qualquer mínimo toque entre eles, como sua mente não descansava e só girava em torno de uma coisa: cuidar de Harry.

Quando, minutos atrás, Harry lhe disse que o queria, foi como se Louis tivesse ganhado a oportunidade que queria, e ele pretendia expor seus pensamentos e suas vontades ainda essa noite, sinceridade sempre foi um forte seu, e não há motivos para esconder tais coisas.

Os garotos entraram no quarto, e o mais novo não perdeu tempo antes de fechar a porta na chave. Ele sabe que Niall não os interromperia, mas é melhor prevenir.

Subitamente toda a coragem que havia se apossado do seu corpo anteriormente, se dissipou quando estavam sozinhos naquele cômodo. Louis olhava diretamente para Harry, que não sabia como agir, apenas sentia todo seu corpo queimar, por dois motivos.

Queimava em desejo antecipado, pois sabia que a noite seria boa, Louis faria com que fosse.

Assim como queimava por vergonha. Suas pernas se esfregavam uma na outra, chamando a atenção de Louis para o local. Harry estava encostado na porta, e sentiu seu interior borbulhar quando Tomlinson se aproximou até estar com uma das mãos pressionada na madeira atrás do seu corpo, enquanto a outra acariciava sua nuca com carinho.

— Você fica fofo, vermelhinho. - Louis sussurrou beijando levemente ambas as bochechas coradas.

- É vergonhoso, não fofo. - retrucou com um pequeno bico.

- Não fique tão nervoso, não vamos fazer nada que você não queira, ok? - o mais velho tentou acalmar Harry, vendo que ele estava inquieto e parecia ficar mais vermelho a cada segundo. - Por isso preciso que me diga o que quer... Só porque viemos para o quarto, não quer dizer que temos que fazer algo.

- Não quer? - perguntou baixo, seguindo Louis quando o mesmo lhe puxou pela mão até que estivessem perto da cama.

- Claro que não. Podemos ficar na cama, conversando, beijando, ou só deitados. Se você quiser algo a mais, podemos fazer isso então. Eu adoro a sua companhia, e não aceitei vir para cá com a intenção de fazermos sexo, mas sim porque gosto de estar sozinho com você, o clima nunca é ruim, é sempre agradável quando estamos juntos.

- Você definitivamente tem que parar com isso. - Harry murmurou com um biquinho involuntário, parando perto da cama e apoiando ambas as mãos na cintura, olhando para Louis que estava sentado na sua frente.

- Parar com o quê? - questionou com um franzir de sobrancelhas, parando para pensar se disse algo errado. - Eu falei algo que não te agradou?

- Não. Não é isso. É que... Você faz essa coisa, e quando você fala assim, parece que trava todos os mecanismos do meu corpo e fico sem saber o que falar ou como agir. - Harry gesticulava de forma rápida e confusa, suspirando e revirando os olhos ao ver o sorrisinho de Louis.

Frustration || Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora