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Será!
         

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Pov - kara

                     

_ kara. Amor, seu celular!

                     

Lena me chamou e pela terceira vez nessa manhã, mas não estava nem um pouco afim de abrir os olhos, era sábado e eu não queria saber de nada. Mas para evitar que ela me chamasse de novo tento me mexer só que a senhora possessiva estava agarrada em mim como se eu fosse fugir ou algo assim.

                     

_ Se você me soltar eu pego o celular. - olho para ela que não fez nenhum movimento. _ Amor, você pode me soltar só um pouquinho? - nada adiantou parece que ela me apertou mais ainda, bufei.

                     

Com toda dificuldade espicho para pegar meu celular que estava no criado mudo. Olhei na tela e era alguém me ligando e na tela aparecia "número desconhecido" não pensei duas vezes em rejeitar a ligação, nunca atendo essa chamada. Deixo o celular embaixo do meu travesseiro e voltei para os braços da senhora possessiva que assim que percebeu que eu estava me aconchegando passou um braço pala minha cintura e o outro ofereceu como travesseiro, me fazendo ficar totalmente escondidinha em seu corpo e sua respiração em meu pescoço, fechei meus olhos em seguida.

                     

_ Algo importante? - sussurrou.

                     

_ Não, era número desconhecido. Agora volta a dormir é muito cedo. - ela deu um resmungo e depois disso peguei no sono.

                     

Meus olhos se abriram assim que o celular começou a tocar o som chato de telefone residêncial, tenho que trocar esse toque horroroso, bufei, e procurei ele em baixo do travesseiro mas quando fui atender a pessoa desligou.

                     

_ Por que ligam se é para desligar? - disse irritada, mas quando olho a hora no celular dou um pulo da cama.

                     

Ultimamente tenho dormido de mais e tive algumas tonturas acho que estou me sobrecarregando no hospital, e no meu futuro consultório particular. Era um sonho bem distante que Lena estava me ajudando, séria uma pequeno consultório ao lado da casa e que atenderia as pessoas com mais necessidades e se fosse para constas particulares seriam pagas para que eu pudesse dar andamento e comprar matériais para consultar crianças mais necessitadas. Era um sonho de minha mãe que passou pra mim e agora depois de anos eu poderia realizar… O toque do celular me tirou de meus devaneios e eu aceitei a ligação sem nem olhar o identificador de chamadas.

                     

_ Alô? - disse sentando na cama com cuidado para não acordar Lena, mas não obtive resposta e sim uma respiração calma. _ Alô! - desligou.

                     

_ Quem era? - levei um susto quando ouvi sua voz rouca e seus braços rodarem minha cintura.

                     

_ Ninguém responde, deve ser algum engraçadinho. - disse virando para ela que estava com os olhos fechados por que eu tinha deixado uma das janelas sem cortina. _ Bom dia! - beijos seu rosto até chega em seu pescoço e volto até seus lábios.

•SᴜᴘᴇʀCᴏʀᴘ• ,,✓ 𝕊ℍ𝔼 ½ᴛ Onde histórias criam vida. Descubra agora