Academy of the guardian. Livro 2

Capítulo 1.

Daniel.

Quando eu piso no Campus da escola de guardiões de Los Angeles sentada em um banco de mármore eu vejo uma linda garota. Ela olhava com os seus tristes olhos azuis violeta para um ponto inexistente. Seus longos cabelos louros dançavam com o vento. Ela parecia tão triste e solitária que me deu uma vontade insana de chorar. Eu me virei para Cris o meu novo companheiro de quarto e perguntei:
-Quem é ela? Apontei para a garota triste sentada no banquinho de mármore. Cris olhou para quem eu estava apontando e respondeu:
-Natasha,filha de Esther. Eu já tinha ouvido falar de uma garota que era uma suprema feiticeira por conta da marca de Esther, mas eu nunca pensei que ela fosse assim tão triste. Eu olhei para o braço direito dela e pode ver a sua marca com lindas espirais de um azul brilhante e logo em cima a estrela de seis pontas dos guardiões. Decidido a ir falar com ela, eu comecei a andar na direcção de onde ela estava sentada mas fui parado por Cris.
-Você não pode falar com ela. Me avisou Cris.
-Porque? Perguntei sem realmente entender, eu só queria dizer um olá.
-Ela perdeu muitas pessoas que amava. Ela não fala com ninguém a não ser Félix ou as supremas feiticeiras. Ele explicou olhando para Natasha.
-Quem é Félix? Perguntei querendo saber se talvez não fosse namorado dela.
-O director daqui. Agora precisamos ir. Relutantemente eu começo a seguir Cris até o prédio onde ficavam os dormitórios dos rapazes. Eu passo por Natasha e de repente ela olha para mim e me fita com os seus lindos olhos azuis violeta, eu sorrio e aceno mas ela logo desvia o olhar e volta a olhar para um ponto inexistente.
A noite eu me remexia na cama sem conseguir dormir porque a imagem de Natasha não saia da minha cabeça. Ela sofreu muito, perder as pessoas que amava nunca foi uma coisa legal, mais sim triste que te destrói por dentro, digo isso por experiência própria. Eu me lembrei de quando tinha perdido os meus pais em um maldito acidente de carro, tive que ir morar com os meus avós na Geórgia, e foi lá que aos dezasseis anos fui marcado. Por ser um aluno muito bom e talentoso o conselho de guardiões da Geórgia decidiram me enviar para cá em Los Angeles. Sem sono nenhum para dormir, me levantei e agarrei em uma calça jeans e uma t-shert verde musgo. Sai do dormitório silenciosamente para não acordar Cris meu companheiro de quarto. A noite estava fresca, as estrelas brilhavam e também a lua brilhava mais do que nunca. Fechei os olhos e senti o vento bater suavemente no meu rosto. De repente eu ouço alguém chorar e soluçar nas sombras de uma árvore, eu me aproximo silenciosamente e vejo Natasha sentada abraçando os joelhos e com a cabeça pressionada sobre eles. Ela não me viu por isso continuou a chorar e soluçar. Eu me perguntei por que motivo ela estava fora a uma hora dessas chorando debaixo de uma árvore? Me agachando perto dela, passei a minha mão nas costas dela, em um sobressalto ela levanta a cabeça e se afasta de mim, seus olhos tristes estavam agora assustados.
-Quem é você? Ela perguntou arregalandos os olhos.
-O meu nome é Daniel. Responde-lhe.
-Eu.....Eu nunca o vi aqui? Ela gaguejou.
-Eu fui transferido da escola de guardiões da Geórgia. Eu tentei me aproximar mais dela só que ela se afastou um pouco mais.
-Vá embora! Eu quero ficar sozinha. Disse Natasha ríspida.
-Porque choras? Perguntei ignorando o pedido dela.
-Não é da sua conta. Seu Tom agora estava duro. Ela se levantou e foi embora me deixando sozinho observando ela ir. Eu fico lá de joelhos por mais alguns minutos até que me levanto e começo a voltar para o meu dormitório só que faço uma paragem abrupta quando uma menina de cabelos loiros encaracolados de olhos verdes e a pele fantasgoricamente pálida aparece de repente na minha frente.
-Ela se sente tão sozinha! A menina de mais ou menos doze anos de idade falou olhando para mim.
-De quem você está falando garota? Perguntei. E como diabos essa garotinha tinha aparecido aqui na escola? A garota ficou séria e falou novamente:
-Eu tenho pouco tempo, tudo que eu te peço é que a proteja. Dito isso a menina desapareceu do nada. Eu fiquei parado pensando se eu não estava imaginando coisas. Mas lá no fundo da minha mente alguma coisa me dizia que eu não estava. Mas a grande questão era: de quem essa garota estava falando?