Abro os meus olhos e olho ao redor para o quarto desconhecido e masculino. Eu tento me levantar mas eu não posso porque Daniel está dormindo agarrado a mim, o seu braço está por volta do meu corpo e os seus pés estão entrelaçados aos meus. Eu tento me lembrar da noite passada e de como eu vim parar aqui, logo as lembranças invadem a minha cabeça. A lembrança de James me agarrando e me beijando a força me faz estremecer, Daniel ao meu lado murmura qualquer coisa e se agarra mais a mim como se eu fosse um ursinho de pelúcia. Pego na mão de Daniel e de vagar e com cuidado a ponho de lado, devagar eu me levanto da cama e quando o lençol desliza para baixo eu percebo que eu só estou de calcinha e sutiã. Olho en volta do quarto e vejo que a cama de Cris o companheiro de quarto de Daniel estava vazia, avisto a minha roupa numa cadeira perto da varanda e vou até lá,mas sou parada por uma voz rouca de sono:
-Aonde você pensa que vai. Eu me virei e corei pelo facto de estar semi nua e Daniel estar a me olhar com um sorriso malicioso nos lábios.
-Eu vou vestir-me. Digo me virando novamente e indo até a cadeira. Pego a minha calça jeans e a visto rapidamente e faço o mesmo com a minha blusa verde que estava um pouco suja do sangue de James. Quando terminei fui me sentar novamente ao lado de Daniel.
-Hã, onde está Cris? Perguntei
-Ele foi dormir fora. Me respondeu Daniel ainda sorrindo maliciosamente. -Quem te fez isso? Perguntou Daniel, ele baixou uma parte da minha blusa expondo uma parte do meu ombro cicatrizado.
-Foi......
-Deixe-me adivinhar...James. Daniel me cortou bruscamente fazendo cara feia quando pronunciou o nome de James.
-Foi um acidente, Daniel. Falei.
-Não foi um acidente quando ele te beijou a força! Olhe o que ele te fez! Gritou Daniel furioso pegando no meu braço e mostrando as marcas vermelhas no meu braço.
-Você tem razão, mas ele só faz isso porque ainda me ama. Falei suavemente tirando a sua mão do meu braço.
-Esse cara é um filho da....
-Não, Daniel. Pelo amor de Deus, vamos esquecer James. Cortei Daniel gritando.
-Tens razão. Daniel com um sorriso me puxou para perto dele e me beijou, a sua língua invadindo a minha boca. Daniel para de me beijar e me deita na cama, ele sobe em cima de mim e me beija novamente só que desta vez ferozmente. Mas para a minha infelicidade a porta do quarto de repente se abre revelando Cris o companheiro de quarto de Daniel que pula surpreso para trás com a cena de mim e Daniel se agarrando na cama, mas depois ele ri.
-Desculpe o incomodo mas, esse quarto também é meu. Ele diz rindo. Daniel com uma carranca sai de cima de mim e fica ao meu lado nem um pouco incomodado com a cena que Cris acabou de presenciar, e eu, bem eu com certeza estava vermelha que nem um tomate.
-Eu pensei que você só viria as doze. Disse Daniel grosso.
-Cara, já são doze e meia.
Oh, merda. Pulei da cama e calcei os meus ténis que estavam no lado da cama.
-Aonde você vai? Pergunta Daniel pegando no meu braço no momento em que eu ia me levantar.
-Já está quase na hora do almoço. Falo.
Antes de ir para o refeitório passo no meu quarto para escovar os dentes e trocar de roupa. O quarto está limpo e também no lugar da TV quebrada colocaram uma outra TV plasma. Quando saio do banho opto em colocar um short jeans,uma blusa branca e o meu ténis. Quando chego no refeitório Daniel já está sentado na minha mesa com a sua bandeja de comida, logo que ele me vê ele me lança um lindo sorriso que eu faço questão de devolver.
-Onde está Perry? Perguntou Daniel no momento que eu me sentei ao lado dele na mesa com uma bandeja com panquecas e bacon.
-Está no meu quarto. Respondi comendo as panquecas.
-Então,Cris nos interrompeu no melhor momento. Disse Daniel, eu o olhei ele estava me oboservando com um sorriso malicioso nos lábios.
-Bem, sim. Falo dando de ombros e voltando a comer as minhas panquecas.
-Você queria que ele não tivesse nos interrompido? Ele pergunta novamente.
-Sim, eu gostaria que ele não tivesse nos interrompido.
Depois do café da manhã eu e Daniel andamos juntos pelo Campus para a próxima aula que seria de Natação com a professora Emma.
-Natasha! James grita por mim, eu me viro e vejo ele correndo até mim. Daniel ao meu lado resmunga palavrões e rosna.
-O que você quer? Pergunto bruscamente quando ele para na minha frente.
-Desculpa por ontem eu fui um idiota total. Ele diz e pelo seu tom ele está mesmo arrependido. Daniel ao meu lado da uma gargalhada e diz sarcástico:
-E o idiota ainda admite. Eu fuzilo Daniel com o olhar que me ignora totalmente. James olha cheio de ódio para Daniel que o olha da mesma maneira. Pelo amor de Deus não comecem uma briga aqui.
-Eu não falei com você seu babaca. Disse entre dentes James.
-Realmente, mas eu quis te responder. Disse ainda sarcástico Daniel.
-Meninos! Chamei mas eles me ignoraram. Daniel e James comecaram a se agredir verbalmente. Eu estava com medo que está discussão acabasse em uma troca de socos, mas eu estava realmente cansada de tudo para me importar. Se os dois quebrassem o nariz um do outro paciência. Pelo jeito que brigavam eu achava que eles iam realmente se matar. Eu no entanto estou cansada de mais para dete-los.
-Olha novato, eu já disse que me arrependo do que fiz, mas agora você está me ofendendo. Gritou James.
-Eu te ofendendo?! Vociferou Daniel. Então tudo começou de novo. De acordo com Daniel, James era um besta e um babaca e, de acordo com James, Daniel um idiota pervertido. Resolvi deixa-los a brigarem sozinhos, comecei a andar até o prédio do ginásio. Quando cheguei lá professora Emma me entregou um maiô preto e fui me trocar imaginando se aqueles dois ainda estavam lá brigando.
Depois que finalmente todas as aulas acabaram eu fui até o quarto e quase me mijei quando eu acendi a luz e vi Daniel deitado na minha cama com os braços atrás da cabeça sorrindo descaradamente para mim.
-Que susto! Eu quase me mijei. Falo sem pensar. Daniel apenas gargalhada. Eu tiro os meus ténis e me sento ao lado dele na cama.
-Que tal nós retomarmos o que estávamos fazendo mais cedo quando Cris nos interrompeu. Ele diz se sentando e me jogando na cama. Daniel me beijou ferozmente e duramente. Ele enfiou a sua mão para dentro da minha blusa e subiu até o fecho do meu sutiã o abrindo. Mas eu o empurrei o fazendo cambalear para trás. Eu não podia fazer isso, eu ainda não estava preparada. Daniel me olhou confuso e magoado.
-Desculpa, eu...eu não poso. Falei me sentando na cama de joelhos. -Mas porque? Ele perguntou em um sussurro.
-Eu...eu...
-Você ainda é...? Ele não terminou a pergunta mas eu já sabia o que ele ia perguntar. Eu ainda sou virgem! Eu queria gritar mas me conti, tudo que eu apenas disse foi:
-Sim. Daniel passou as mãos pelos cabelos os bagunçando e suspirou, ele andou até a cama e se sentou ao meu lado.
-Eu te entendo. Eu não vou te pressionar a nada. Ele disse sorrindo, mas eu sabia muito bem que ele não se sentia muito confortável com essa revelação. Sorri e o abracei, nós ficamos deitados abraçados sob a cama durante muito tempo e eu não sei como mas acabei adormecendo.
-Dorminhoca, acorda. Ouço Daniel sussurrar no meu ouvido. Eu balanço a minha cabeça ainda com os olhos fechados,eu estava muito cansada.
-Anda dorminhoca, te trouxe uma coisa. Abri lentamente os meus olhos e pisquei por causa da luz acesa do abajur ao lado da minha cama. Olhei para Daniel que sorria para mim, lhe devolvi o sorriso e ele me beijou suavemente nos lábios.
-Que horas são? Perguntei com a voz grogue por causa do sono.
-Vinte e três horas. Ele me respondeu. Me sento na cama e me espreguiço.
-Então, o que você me trouxe? Daniel na mesinha de cabeceira pega um saco de cor castanha todo ingordurado e me entrega. Quando eu abro o saco eu vejo que tem duas maçãs verdes, dois sanduíches de frango e duas cocas diet. Eu olho para ele agradecida. Eu e Daniel comemos em silêncio e logo as imagens de hoje mais cedo voltam para a minha cabeça me fazendo perder o apetite. Coloquei o resto do meu sanduíche de volta no saco e bebi a minha Coca-Cola diet. Daniel me olhou com a boca cheia e depois de engolir a comida perguntou:
-Não vais mais comer? Balancei a minha cabeça. -Porque? Me fale. Não falei nada apenas abracei as minhas pernas e coloquei o meu queixo no meu joelho.
-Por favor Natasha, me fale o que está acontecendo? Pediu mais uma vez Daniel largando o sanduíche de lado. Suspirei e falei:
-É que...eu não sou boa o suficiente para você, Daniel.
-Mas é claro que és! Ele disse me abraçando.
-Não,eu não sou. Discordei.
-Olha só porque você nunca fez...O que você já sabe, não significa que você não é boa o suficiente para mim. Dito isso Daniel levantou o meu rosto com a mão e me beijou breve e suavemente nos lábios.
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Academy of the guardian. Livro 2
FantasyNatasha nunca se sentira tão triste e sozinha. depois de quase todas as pessoas que amara morrerem Natasha não suportará viver sabendo que foi o motivo da morte de todos principalmente de Aiden que a salvara e morrera. Mas isso mudará quando conhece...