Academy of the guardian. Livro 2

Capitulo 8

No refeitório eu, Daniel e os meus amigos conversamos alegremente como nos velhos tempos mas eu confesso que sem Madie aqui para alegrar um pouco mais, a conversa fica um pouco sem graça. Nem Amy ou James desceram para jantar o que me faz pensar que eles devem estar conversando seriamente ou já conversaram e devem estar a fazer sabe-se lá o que. Esse pensamento me faz rir, o meu namorado Daniel (ah eu estou tão feliz!), olha para mim e prega um beijo nos meus lábios.
-Ah, que lindos. Ouço Arianne e Olivia as duas malucas exclamarem ao mesmo tempo. Eu sorrio fracamente corando.
Eu sinto uma mão no meu ombro, eu olho para cima e vejo Agnes sua expressão demonstrava preocupação.
-Boa noite querida. Comprimentou Agnes sorrindo, mas o seu sorriso não alcançou os olhos.
-Boa noite Agnes, alguma coisa? Perguntei receando o pior. Mas o que poderia ter acontecido para ela estar tão preocupada.
-Desculpem crianças mas eu preciso rouba-la por um tempo. Diz Agnes sorrindo encantadoramente como sempre para os meus amigos. Eu me levanto rapidamente e balbucio para os meus amigos que eu já volto e sigo Agnes para fora do refeitório. No Campus eu decido aborda-la com perguntas.
-Porque queres conversar comigo? Pergunto. Agnes me olha com os seus olhos escuros e suspira.
-Não é apenas eu que quer falar com você querida, Desdemona e Lilith também. Ela respondeu desviando o seu olhar do meu.
-Mas...
-Por favor, você logo saberá quando chegarmos na sala de tronos. Ela me cortou bruscamente, eu olhei para ela e fiz uma careta ela nunca falava assim comigo, Agnes suspirou e sorriu.
-Desculpe.
Depois disso ninguém falou mais nada. Chegamos em frente a porta da sala de tronos, a grande porta de madeira se abriu magicamente sozinha e entramos. Na sala não avia apenas as feiticeiras, Félix estava lá seu rosto estava pálido e os membros do conselho também estavam lá principalmente a conselheira que me marcou a tempos atrás na minha antiga escola. Todos me encararam quando entrei. Agnes se sentou no seu trono e a sala que até pouco tempo estava silenciosa foi preenchida pela voz forte de Desdemona.
-Natasha filha, nós te chamamos aqui porque já decidimos o que será do seu futuro. Eu ouvi direito? Como diabos elas já decidiram como será meu futuro. -Como assim? Pergunto franzindo a testa.
-Você irá para Paris. Disse friamente a mulher do conselho que me marcou. Ah não! Nem morta, eu não vou ficar num enorme palácio sentada em um trono o dia inteiro, lá provavelmente nem tem TV e nem Internet e além do mais tem Daniel que é o meu namorado e os meus amigos. Sem chance.
-Eu não vou para Paris! Digo revoltada.
-Não tens escolha filha. Diz duramente Lilith pela primeira vez desde que eu entrei e de novo eu vejo uma áurea negra pairando ao redor do seu corpo esbelto, isso me trouxe uma má sensação e essa sensação não era a melhor, isso era errado muito errado o que fazia eu desconfiar que ela pode estar relacionada com a morte de todos que eu amo.
-Eu já disse. Eu.não.vou.para.Paris! Digo pausadamente deixando bem claro as minhas palavras.
-Garota insolente. Você é uma feiticeira suprema filha de Esther é a sua obrigação ir para lá. Disse um conselheiro, ele estava praticamente gritando comigo.
-Gael. Repreendeu Agnes, Gael olhou para Agnes com cara feia mas não abriu mais a boca.
-Gael tem razão, você é uma feiticeira e as feiticeiras ficam no palácio e não aqui na escola. Nós desperdiçamos muito tempo com você aqui criança. Disse Desdemona. Eu olhei para Félix por ajuda mas ele balançou a cabeça me deixando entender que ele nada podia fazer. Eu não podia deixar Daniel que só me pediu em namoro hoje, eu não podia deixar os meus amigos como eu vou ir viver no palácio praticamente isolada do mundo?
-Mas eu não quero ir, eu tenho amigos, namorado...
A minha voz estava embargada e as lágrimas ameaçavam cair. Ah Deus por favor faça eles compreenderem.
-Tudo isso terás de deixar para trás. Amanhã a tarde partiremos. Disse firmemente Lilith. Eu abri a minha boca para revidar mas Agnes levantou a mão e falou:
-Você está dispensada querida, arrume as suas coisas. Fiz uma carranca para ela, girei os calcanhares e sai depressa da sala de tronos. No Campus eu não aguento mais e acabei explodindo em um choro. Porque isso teve que acontecer justamente comigo? Existem tantas pessoas nesse mundo mais forte do que eu, porque Esther?
-Natasha. Ouço Daniel me chamar, eu me viro e me jogo nele o abraçando, inalo o seu cheiro inebriante. As lágrimas não param de cair.
-O que foi meu amor? Ele pergunta obviamente preocupado.
-Eu vou ter que ir embora. Eu digo fungando.-Para Paris. Completo.
-Eu já entendi. Mas e nós dois? Ele pergunta pegando o meu queixo e levantando a minha cabeça para o olhar.
-Elas disseram que eu tenho que deixar tudo para trás. Falei ainda fungando. Poxa, elas podiam entender né, elas nunca namoraram? Provavelmente não. Responde o meu subconsciente. Eu amo Daniel eu não podia simplesmente o deixar para viver em Paris. Paris! Fica muito longe. Daniel suspirou e inalou o cheiro do meu cabelo.
-Nós podíamos fugir. Ele diz, eu comecei a rir mas parei, Daniel estava falando sério.
-Nos iriam encontrar. Digo.
-Ah, porquê que eu não pensei nisso antes. Olhei para Daniel confusa.
-Pensou em que? Perguntei.
-Natasha você é uma feiticeira e, as feiticeiras podem fazer portais para se locomoverem mais rápido. Ele explicou. Agora eu entendi, Daniel queria que eu criasse um portal para nos vermos sempre que possível. Sorri e pulei nele o beijando e o abraçando.
-Nós podemos nos ver depois de uma semana. Diz Daniel. Nós estávamos abraçados na minha cama aproveitando o máximo de tempo que tínhamos juntos, eu realmente não o queria deixar mas infelizmente eu tinha.
-Eu não vou aguentar ficar uma semana sem você! Falei finalmente fazendo biquinho. Daniel riu e me beijou suavemente nos lábios.
-Eu também não, mas é preciso. De repente eu me lembro que eu vi uma áurea negra por volta de Lilith, uma vozinha no fundo da minha cabeça diz que Lilith tem alguma coisa a ver com isso. Daniel vendo que eu de repente fico séria pergunta:
-O que foi Natasha? Eu podia falar para ele? Sim, com certeza ele era o meu namorado e disse que me ia ajudar, mas eu não tinha certeza absoluta se Lilith realmente é a mandante de Alisha.
-É que eu acho que Lilith é quem mandou Alisha matar a minha família e os meus amigos. Falei, Daniel de repente ficou tenso.
-Eu nunca gostei de Lilith, a rumores de que quem matou Esther foi ela. Essa é nova, se Lilith realmente mandou Alisha matar a minha família e os meus amigos eu tenho que arranjar um plano e me vingar e rápido.
-Mas porque ela mataria Esther? Pergunto.
-Esther sempre foi a mais poderosa e preferida de todas, ah e também não podemos esquecer que ela era a líder, ela matando Esther ficaria com a liderança. Ele explica.
-Você tem razão mas, Lilith não ocupou a liderança mas sim Agnes. Falei, Daniel colocou a mão no queixo pensativo.
-Se ela matou Esther ela pode matar Agnes e você também, por isso é melhor você tomar muito cuidado e também temos que elaborar um plano para a deter. Disse Daniel inteligentemente, eu sorri para o meu namorado, quando ele disse que me ia ajudar ele estava falando realmente sério. Eu subi em cima de Daniel e coloquei as minhas pernas em cada lado da sua cintura, joguei o meu cabelo para o lado e comecei a beija-lo pelo pescoço e depois fiz o meu percurso passando pelo queixo até que encontrei a sua boca, a sua língua invadiu a minha boca encontrando a minha língua e juntas dançaram dentro da minha boca. Por entre o beijo eu ouvi Daniel gemer.
Senti a mão de Daniel nas minhas costas acariciando-as e agora era a minha vez de gemer. Senti a mão dele subir até o meu sutiã, ele quase o abriu mas eu me afastei rapidamente. Eu ainda não estava preparada para isso. Cai ao lado de Daniel, a minha respiração e a dele estava acelerada.
-Você ainda vai me matar, Natasha. Ele disse num sussurro.
-É, eu sei. Concordei sorrindo para ele que nem boba.
-Vou sentir saudades tuas. Daniel se sentou na cama e eu fiz o mesmo, ele me puxou para perto dele me fazendo sentar no seu colo.
-Nós nos veremos em uma semana, agora eu só preciso aprender a fazer um portal. Falo. Eu não fazia ideia nenhuma de como vou faze-lo eu não me lembro das feiticeiras terem me ensinado a fazer, mas não deve ser difícil a maioria das coisas que eu aprendi fazer foi me concentrando e pensando nessa coisa então, eu apenas teria de pensar em um portal que talvez ele aparece para mim.
-Eu não creio que isso seja difícil para você. Daniel diz irónico, eu o beijo e saio do seu colo me levantando da cama. -Aonde você vai? Ele pergunta.
-Vou tomar banho. Respondo. Daniel sorri malicioso, e eu soube na hora o porque desse sorri e me antecipei em balançar a cabeça em um não.
-Não!
-Por favor? Ele faz biquinho, ele parece tão saxy fazendo isso que quase me faz ceder, mas eu me recomponho e balanço a minha cabeça mais uma vez.
-Não, é fim de papo. Giro os calcanhares e entro no banheiro com o olhar de Daniel. Tiro a minha roupa rapidamente e me jogo na água quente do chuveiro, os meus músculos se contraem e eu relaxo. Pego no sabonete e passo por todo o meu corpo e depois me enfio novamente debaixo da água quente, eu acho que fiquei no mínimo uns trinta minutos no banho porque eu ouço a voz de Daniel do outro lado da porta me chamado para sair. Desligo o chuveiro e saio do banheiro enrolada numa toalha branca macia. Eu encontro Daniel de pé com os braços cruzados e, quando ele me vê seu olhar percorre o meu corpo inteiro me devorando. Eu me sinto corar e aperto mais a toalha no meu corpo.
-Hum, como eu gostaria de ver o que tem por baixo dessa toalha. Disse ele sensualmente.
-Seu pervertido! Mas eu não seguro o meu sorriso, Daniel também sorri e se aproxima de mim. Daniel desce a sua boca na minha e eu gemo sob o seu beijo delicioso, eu estava perdida em sensações, os meus braços enlaçam o seu pescoço e eu aprofundo o nosso beijo. Eu sinto que a minha toalha estava quase a cair mas eu a pego a tempo para que isso não aconteça, mas infelizmente eu acabo quebrando o nosso beijo.
-Espertinho você hein? Eu sei bem qual é o seu plano. Falo ironicamente.
-Que pena que não deu certo. Ele fala sorrindo me fazendo derreter.