Fugitivos

Núcleos paralelos

No capítulo de hoje, teremos mais safadezas do casal principal, uma nova fic e surpresas...

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Sérgio recebeu aquele beijo com mais do que a óbvia surpresa em saber que Lílian gostava dele.

Ele entendeu, seu corpo entendeu, que ela era sua companheira da vida. Ela o entendia mais do que o ex-ator poderia imaginar; e a jovem não se importava com o fato de Sérgio não ser mais a mesma pessoa de antes.

Em algum momento ele se perguntou: mas a pessoa de antes era realmente Sérgio? Ou o homem que abraçava a designer ali na cama, com todo o cuidado para não ferir seu braço, era o verdadeiro Sérgio.

Não queria pensar nisso: continuou a beijá-la, fazendo uma trilha de beijos descendo pelo pescoço, até o colo, o roçar da barba com a pele suave de Lílian a fazendo tremer. Ele a beijava e tocava ligeiramente em seu peito, os dedos brincando com a blusa, ao mesmo tempo que passavam por dentro, como se quisessem se aproximar dos seios.

- Sérgio, você tá botando a mão onde não deve...

- Fique de boas, gracinha... Eu só tô botando a mão... O dedo... E otras cositas más no que é meu...

- Teu onde, Sérgio Alencar? Não sabia que eu tinha vendido meu peito pra você.

Ele sorriu, para logo depois descer um pouco mais pelo corpo da jovem, sumindo por dentro do lençol, os dedos brincando com cada parte de sua pele, de seu corpo, ligeiros beliscões, até Lílian sentir cosquinhas em sua barriga – era a barba passando por sua pele, e para sua surpresa, dentes.

- Ai! Isso...

- Doeu, Lil? – o ex-ator parecia preocupado.

- Não... Eu... – lambeu o lábio inferior, nervosa, ansiosa, excitada. – Eu gosto disso, é... Estranhamente bom.

A jovem sentiu que gostava daquelas mordidas; os gemidos altos não negavam, as sensações desesperadas, a adrenalina passando pelo seu corpo, em especial quando ele desceu ainda mais pelo corpo, passando por seu baixo ventre, ouvindo Sérgio soprar:

- Tu é muito gostosa, gracinha... – e sua boca passou até o ponto, chupando com fôlego, fazendo o corpo de Lílian vibrar, tremer, a temperatura subir, e por instinto, Lílian aproximou as coxas para o centro, mantendo Sérgio ali, passando a língua, sugando o clitóris, como se fosse a única coisa que restasse a ele fazer.

A jovem temia gritar alto e registrar para todos no esconderijo de Lipe 157 que eles estavam em um momento tão íntimo; por isso, Lílian mordeu a fronha ao seu lado, mas o corpo não queria controle – uma das mãos segurou o lençol, e curiosamente, a dor no braço ferido não mais existia.

Ele sugou ainda mais firme, não apenas chupando, mas como se puxasse, buscasse até o limite da jovem, e o corpo dela respondeu com um tremor mais firme e um baque. O gozo descendo pela fenda, a boca de Sérgio molhada, e Lílian ali, tentando procurar a respiração que lhe faltou.

Ela costumava se masturbar com os dedos – chegou até a comprar um vibrador – mas nada superava ter a boca de um homem ali, tão dedicada a dar prazer a ela.

- Quando tu tiver recuperada, Lil, não vai ser só minha língua que vai entrar em sua boceta... – ele sussurrou em seu ouvido, a última coisa que a jovem ouviu antes de relaxar profundamente após a sessão de sexo oral naquela cama. 

"Hoje eu tive que ir na casa de Nat a pedido dela. Minha amiga estava um pouco preocupada, de novo problemas com aquele namorado cheio de B.O....