Escrever comédia é duro

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Sim, o maior desafio deste livro era construir a situação engraçada para nortear as loucuras da história.

Como o universo criado aqui era exagerado, então ninguém agia como alguém no mundo real, deu pra seguir com essa proposta, mas às vezes eu pensava: será que eu não tô passando do ponto?

Não sei, jamais saberei.

A única coisa que eu sei é: Eric Rossi sempre foi o assassino, a motivação era algo que eu tinha escrito num caderno à mão para me lembrar, e encontrar organização no caos foi bem divertido.

Escrever "Fugitivos" foi bem bacana, sério, e puxei muitas coisas que eu gosto ou que eu costumava pesquisar na adolescência para incluir na trama (amei colocar as referências de TV, fics, true crime e coisas sobre fandom), mas vou ficar longe de comédia pelos próximos ANOS. Eu não me considero engraçada (já disse isso no final de "Hashtag Máfia" e repito aqui), e este é um gênero complexo demais pra se trabalhar.

Por isso, humor só em doses homeopáticas - ou quando não era bem pra rir. 

Tanto que a próxima leva de livros aqui, começando por "O Leão e a Ovelha", que estreia próxima segunda, é na linha da angústia mesmo.

De resto, muito obrigada pelo carinho e o apoio de sempre, pelos comentários, e até a próxima!

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