+100 comentários.Um ano depois.
Neste meio tempo, os médicos retiraram os sedativos, mas o Alex não registou nenhuma melhora e entrou em estado vegetativo. Ficamos todos arrasados e inconformados.
A última vez que o visitei foi há 6 meses, quando o mesmo fez 21 anos. Me mudei para Londres e comecei a faculdade de administração enquanto trabalho e aprendo algumas coisas na empresa de um conhecido do meu pai.
É até legal conhecer várias pessoas, estar rodeada de gente andando sempre apressados de um lado para o outro e de gente falando sempre mal sobre uma das outras, mas sei lá, é bem estranho e solitário morar sozinha.
É incrível entrar em uma boate e dançar, beber, curtir e beijar ao máximo e logo depois sair com a sensação de ter aproveitado.
Adentro o elevador e por sorte não entrou mais ninguém, quando as portas são abertas, saio rapidamente do elevador e acabo esbarrando em uma senhora de meia idade.
— Me desculpe!– abaixo para a entregar sua sacola. A senhora nada fala, fica me olhando fixamente e de um jeito bem estranho.
***
Analiso atentamente Carter, filho do amigo de papai entrar em seu escritório concentrado no celular.
Acho que tenho uma pequena queda por ele, afinal, quem não teria né? Ele é muito gato
Duvido que algum dia ele me note, mas vida que segue. Olho Lisandra rebolando até a sala dele, nem me dou ao trabalho de o avisar, ela se considera íntima demais dele e não quero problemas para mim.
***
Já passa das 10 da noite e eu finalmente acabo de revisar os relatórios que faltavam.
Pego minha bolsa caminhando para o elevador.
— Oi
— Oi— digo simplesmente entrando junto dele no elevador. Fico alternando meu olhar entre as paredes metálicas do elevador e ficar mexendo meus dedos, que derepente ficaram interessantes.
Quando finalmente o elevador para, saio rapidamente do mesmo e lembro que não avisei Noah para me buscar.
Encosto em um dos carros estacionados ali e mando mensagem para o mesmo.
— Porque não vai pra casa? Está tarde já.
— Eu vou, só estou esperando meu motorista.— ele assente indo até seu carro.
Carter para seu carro do meu lado e baixa o vidro.
— Eu te deixo em casa, entra aí.
— Obrigado, prefiro esperar.— ele sai do seu carro e senta no capô do mesmo me analisando.
— Porque veio morar aqui?
— Quis começar minha vida em outro lugar.
— Hmm.— fala desabotoando os três primeiros botões de sua camisa social branca.
***
Converso com ele enquanto a conversa flui naturalmente, quando cansada de ficar parada, eu sento do seu lado.
— Porque não vai pra casa?
— Quero ficar contigo— diz com um sorriso de lado muito fofo.
Analiso seu rosto, Carter é lindo, tem os cabelos escuros, boca rosada e um corpo dos Deuses.
Me aproximo dele encostando nossos lábios, o beijo e o mesmo retribui.
Faço carinho em sua perna e vou subindo-a minha mão, quando um carro buzina.
Pelo susto separo nossos lábios rapidamente e me afasto dele.
Vejo Josh no carro e me despeço de Carter caminhando até ao mesmo.
***
Falo com Dianne no celular e conto a ela tudo que aconteceu.
— Descubri um lado dele muito tímido. Ele é incrível Anne.
— Você sabe desde o início que eu nunca gostei da sua paixão repentina por esse cara, e gosto ainda menos do quanto as coisas estão indo rápido demais.
— Porquê não gosta do Carter? Você nem ao menos o conhece— falo meio brava e irritada pelas palavras da minha prima. Não acho que ela deva se intrometer tanto assim em minha vida.— Você mesma vivia falando do tanto eu devo me divertir e aproveitar a vida.
— Não se trata de conhecer ou não Giulia, se trata de você fazer de tudo para esquecer o Alex. Se trata de estar usando esse cara para o esquecer, você ignora o seu amor pelo Alex e finge que não se importa. Eu falei pra você aproveitar a vida e não para agir como uma vadia sem sentimentos, porque esse cargo já me pertence. Você não visita mais seus pais e age como se o Alex estivesse morto.— suas palavras agem como facadas em meu peito,
— Eu tento ignorar tudo, porque não quero sofrer mais ainda quando os médicos derem a notícia de que o ALEX NUNCA MAIS VAI ACORDAR. EU ESTOU TÃO CANSADA PORRA!! A ÚNICA SOLUÇÃO QUE ACHEI FOI DESISTIR DE SENTIR. — grito sentindo as lágrimas molharem todo o meu rosto e minha voz falhar.
— Tudo bem Giulia, se prefere ignorar tudo o que viveram e sentiram, tudo bem, apesar de não concordar, eu vou te apoiar querida.— desligo a chamada. Passo a mão pelos cabelos completamente desorientada.
Atiro meus perfumes e tudo que estava na penteadeira ao chão.
Sento no chão encolhendo minhas pernas e encostando minha cabeça nelas sem conseguir parar de chorar e sentindo minhas mãos tremendo e minhas pernas doerem absurdamente.
***
E vamos de maratona.
Se atingirmos a meta, posto no segundo seguinte que for atingida. Mas se não à atingirmos, postarei somente na quinta-feira.
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Meu irmão gangster
Подростковая литература"- Você é minha, exclusivamente e profundamente minha!" "- Giulia, você é minha e sabe muito bem disso, sabe que não tem como fugir, nossos destinos estão e estarão sempre entrelaçados." 🔞Esse livro é um romance dark, contém palavras de baixo calão...