♣Capítulo 12♣

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— Não, claro que não Alex

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— Não, claro que não Alex.—minha voz vacila no início. Não movo nenhum músculo, continuando imóvel.

Eu não posso me entregar a ele, depois do que ele fez. Mas é como se, nem do meu próprio corpo eu tivesse controle.

Quando a imagem de Alex naquela banheira inundou minhas órbitas, esqueci de todo o resto.

Alex é meu porto seguro, e meu desespero.

É minha calmaria e minha tempestade.

Com ele me sinto a pessoa mais amada desse mundo, como me sinto a pessoa mais infeliz dele.

— Você fala com tanta certeza que eu quase acredito— fala com um sorriso cínico desenhado em seus lábios.

— Como já falei, não estou sentindo nada disso— eu me nego a dar o braço a torcer. Mesmo que tanto minha voz tanto meus olhos me traem.

Não consigo parar de olhar para seu abdômen.

— Hmm— Alex me dá uma última olhada voltando a fechar os olhos.

Saio, mesmo não querendo e vou até a cozinha.

Bebo água e volto para o quarto, passando novamente pelo banheiro. Mas invés de somente parar na porta, entro e me aproximo da banheira.

Alex logo fixa seus lindos olhos em mim.

Devagar, com meus olhos presos nele, tiro meu vestido e o deixo escorregar até parar no chão. Ficando somente de calcinha e sutiã.

— Posso tomar banho com você?— pergunto ignorando meu rosto quente e meu nervosismo.

Ele somente dá de ombros, o que vejo como uma confirmação.

Entro na banheira indo sentar entre as pernas de Alex, mas ele me puxa para seu colo.

Entro na banheira indo sentar entre as pernas de Alex, mas ele me puxa para seu colo

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Vejo que depois de um tempo Giulia fica distante, e com a feição arrependida. Já imagino o porquê.

— Alex, Nós vamos para o inferno? —Suspiro. "Nós", podemos até não ir, mas eu com certeza vou.

— Nós não somos irmãos— falo de uma vez, o que eu planejava guardar pra mim, por um bom tempo. Não entendo porquê não a quero ver triste. Eu nunca me importei com ninguém, além de mim. — A mulher que teve você, Hm.. teve muitos homens além do meu pai e, bom, você deve ter nascido de um deles. Quando eu tive a certeza que queria você, levei sua escova de cabelo e um copo usado por ele, Doutor Dean tratou de tudo, mas claro que sem ninguém saber. E ele acabou confirmando o que eu já sabia. Eu sei que mesmo se você fosse minha irmã, por parte de pai, e ainda assim você seria minha.

Seu rosto fica feliz, depois triste e por fim com raiva. Meu pai sempre falou no quão Confusas as mulheres poderam ser.

Giulia levanta, veste seu vestido, vai saindo, mas logo para e se aproxima um pouco da banheira.

— Você nunca pensou em me contar? Alex, eu sempre me culpei, na quando criança sempre me perguntava o porquê de você não gostar mim, o porquê de me odiar tanto. Só depois percebi que o ódio que sempre nutriu de mim, que sempre descarregava em mim, se tratava de uma maldita obsessão Alex. Uma doença. Você é doente.— suspiro, me reenconstando na banheira.

Levo o copo até meus lábios tomando um gole.

Sempre soube que o ciúme que meu pai sente pela minha mãe, nunca foi e nunca será normal.

Pouco depois de completar 17 anos, tentei procurar respostas. Com uma pequena ajuda, descobri que meu avô conheceu minha avó em um hospital psiquiátrico, como sua psicóloga.

Porra, ele era, e desconfio que ainda esteja envolvido em coisas bastante erradas. Mas, por intervenção da vovó e pelo nascimento da minha mãe, ele foi obrigado a "parar" com tudo o que fazia, isso foi o que ele falou pra ela. Sei muito bem que caminhos como esse não tem mais volta.

Enrolo a toalha em minha cintura e vou até meu quarto.

Pego meu celular e ligo para a pessoa que pode me ajudar agora. Nem tanto, mas pode.

 Nem tanto, mas pode

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<See you later>

Meu irmão gangsterOnde histórias criam vida. Descubra agora