Três anos atrás:
— E você Austin, a quanto tempo conhece a Giulia?—pergunta a minha mãe ao filho da puta sentado ao lado da garota. Ainda não sei o porquê da mamãe aceitar que esse cara venha pra esta casa, na verdade não sei nem o porque do papai e da mamãe deixarem ela ter amigos, ela não precisa de ninguém.
Depois de algum tempo, o garoto levanta dizendo que precisa ir para casa, aproveito esse pequeno tempo em que a minha mãe o acompanha até a porta para me sentar ao lado da garota.
— Hmm então quer dizer que você conhece aquele cara já tem a porra de 5 meses — falto baixo,mas alto o suficiente para que ela possa me ouvir em menos de dois segundos tenho um par de grandes olhos castanhos me encarando nervosamente, consigo sentir o seu desespero daqui.
—Eu não gosto da maneira como você fala comigo, e além do mais ele é meu amigo, meu único amigo na verdade— fala gaguejando e com o pouco de coragem que lhe restou, e somente com essa fala ela me deixou muito estressado.
— vamos ver até quando— sorrio de lado
— Então, crianças vamos dormir acho que já tá na hora.
— Boa noite— não espero resposta nenhuma e subo as escadas.
***
Acordo e percebo um silêncio incomum, acabo lembrando que a minha mãe falou que ia sair hoje, pra comprar as coisas que faltam pra fazer sei lá o que, e como sempre o papai decidiu a acompanhar.
Levanto ainda meio grogue pelo sono e vou tomar meu banho, visto somente uma calça moletom e vou pra baixo, ao passar do quarto daquela garota, ouço soluços e vou entrando sem bater mesmo.
—Foi você não foi—grita histericamente com o rosto todo vermelho, o cabelo em um coque e pijama super curto. Ando calmamente até a cama e me sento nela, mesmo sabendo exatamente do que ela tá falando a olho cinicamente, fingindo confusão.
—Eu sei que foi você que mandou baterem no Austin, não foi—continua gritando só que agora perto do meu rosto.
A mamãe recebeu uma ligação da mãe do Austin dizendo que ele está internado, partiu uma perna e fraturou um dos braços, diz ela que ele já está melhor e no momento está descansando.
—Não sei do que você tá falando. — fala com um lindo e ao mesmo tempo cruel sorriso de lado.
—Porque fez isso? Ele é meu amigo.— mal acabo de falar e ele pega nas minhas coxas me pondo em suas pernas, pelo susto fico calada.
—Se você continuar vendo aquele garoto não vai ser só uma perna partida, eu garanto —fala tudo calmamente e pausadamente como se, para eu entender.
Pelo medo e por saber que ele é capaz de uma coisa dessas decido ficar calada, tentando entender o porquê dele me odiar tanto.Eu lembro que estou em seu colo e que ele está sem camisa decido levantar, mas sou puxada novamente por seus braços fortes para o seu colo de novo. Nisso acabo sentando em cima da sua parte íntima e ele solta um gemido rouco no meu ouvido e me esfrega compulsivamente a sí, mesmo contra minha vontade e sem saber exatamente o que realmente está acontecendo aqui, enterro minha cabeça no vão do seu pescoço e o puxo pra mim, continuando assim com aquilo.
Depois de algum tempo ele me deita na cama e sobe por cima de mim continuando, mas enquanto estamos deitados, quando ele ia metendo a mão dentro do meu pijama ouvimos a porta abrir e passos nas escadas.
—Crianças chegamos!— ouço a voz da mamãe e meu coração parece querer sair de tão nervosa que eu estou. Ele vai levantando e inspira uma última vez no meu pescoço, mas antes chega perto do meu ouvido e fala as palavras que mesmo sem saber, eu sentia, que mudariam a minha vida.
— Você é minha, exclusivamente e profundamente minha!
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<See you later>
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Meu irmão gangster
Novela Juvenil"- Você é minha, exclusivamente e profundamente minha!" "- Giulia, você é minha e sabe muito bem disso, sabe que não tem como fugir, nossos destinos estão e estarão sempre entrelaçados." 🔞Esse livro é um romance dark, contém palavras de baixo calão...