Meu irmão gangster

♣Capítulo 7♣

Resmungo pela milésima vez enquanto balanço meus pés e vejo tudo rodando por estar de cabeça pra baixo no sofá.

Vejo Alex entrando, continuo na mesma posição, só puxo meu vestido um pouco para baixo.

Ele me analisa confuso, mas logo dá de ombros, o vejo subir e voltar logo depois só com um calção.

Ele puxa o fio curto na parede e em seguida todas as cortinas são fechadas.

Ele deita ao meu lado e liga a televisão, põe em um filme de terror, não sei em que parte do filme eu fiquei deitada quase no seu ombro.

Na primeira parte assustadora do mesmo, chego mais próximo do Alex, e em cada susto meu, vou me colando mais nele.

Alex pausa o filme e olha para mim.

Pensando que ele deve ter se irritado com a minha aproximação repentina, me afasto, e fico olhando para o chão.

Olho de lado para ele e vejo seu olhar em mim, quando estava prestes a voltar meu olhar para o chão novamente tomo um grande susto com as mãos dele em minha cintura.

Alex põe suas mãos em minha cintura e me puxa para seu colo.

Acabo ficando de frente para ele, e encaro os olhos mais intensos quê conheço, aqueles que me dão sempre uma certa ansiedade, só de os observar.

Ele põe seus braços ao redor da minha cintura e seu rosto em meu pescoço.

— Giulia, você é minha e sabe muito bem disso, sabe que não tem como fugir, nossos destinos estão e estarão sempre entrelaçados. Então, para facilitar para nós dois, eu quero que você baixe a guarda e seja completamente minha. — se eu Não as tivesse ouvido, negaria para quem quer que fosse que essas palavras saíram do Alex. O acho fofo, pela primeira vez na minha vida Acho que o Alex está envergonhado.

— Hmmm... Eu não.. quero ser sua sem que você seja meu.— meus olhos lacrimejam e minha voz se torna trêmula. Odeio ser tão fraca.

— Dói demais ver você com outras garotas Alex, e dói ainda mais quando você me ignora ou me trata mal.

— Eu vou tentar melhorar, por você— a palavra "tentar'' não passou despercebida por mim, mas já é um grande avanço.

Alex mordisca e em seguida deixa um chupão bem demorado no meu pescoço.

— Como é que eu vou tampar ou tirar isso agora?

— Não é preciso tampar, você ficaria linda andando com uma marca minha. Eu quero que todos saibam que és minha. — o olho como se fosse louco, o que pensariam de mim?

*°*°*

Depois de um pequeno diálogo com o Alex falando das tantas punições pra quem se aproximar de mim e das regras que ele fez pra mim no nosso relacionamento, decidimos subir, ele decretou que já que está tudo resolvido, eu tenho que dormir com ele. Não rebati, somente fui.

Agora estamos deitados, com a luz apagada e eu deitada em cima dele, na minha posição preferida.

— Agora sempre que um cara tocar em você, eu posso o matar, mas agora com você sabendo.— o olho incrédula.

— V-você matou o homem da boate?—minha voz fica rouca e de meus olhos caem lágrimas com medo de sua resposta.

—Foram homens querida, eu sei que não foi só um cara que tocou em você. —ele fala tudo tão calmamente que me admira. Mata pessoas e não sente nenhum remorso.

— Você está querendo saber dele porque? Gostaria que ele estivesse vivo Giulia?— fala com a voz rouca. Derrepente vejo seus olhos escurecerem e seus braços apertando mais minha cintura. O vejo levantar e pegar o copo de uísque, suponho eu, e caminhar até a enorme varanda em seu quarto. Ele se vira pra mim e encosta na barra.

Ele leva o copo aos lábios enquanto me analisa minuciosamente, como se conseguisse ler minha mente, mas sei que está tentando decifrar minhas reações.

Levanto da cama e caminho até ele, chegando em sua frente, abraço seu corpo desnudo. Eu não gosto de brigas, mas sou muito orgulhosa para dar o braço a torcer, prefiro mais o toque e demonstrações do que palavras. Não consigo me expressar bem com palavras.

Ele põe seu braço esquerdo em minha cintura derrama todo o líquido em sua boca, em seguida nos virando para observar melhor a maravilhosa vista. Daqui consigo ver toda a mansão do Alex. Contando com o enorme jardim, existem partes da casa que nem mesmo ele conhece, não entendi o porquê de uma casa tão grande.

Começo a sentir um pouco de frio, e acho que ele percebe, pois nos direciona novamente para o quarto, fechando a porta da varanda.

Espero Alex deitar para em seguida eu ir, me deito da mesma forma de antes.

Sinto beijos em meu pescoço e levanto um pouco a cabeça juntando nossos lábios.

Nosso beijo é lento e calmo, sem pressa alguma

<<🍒>>

<See you later>