Meu irmão gangster

♣ Capítulo 3 ♣

Penso em fingir que durmo,mas logo desisto, ele vai descobrir logo que é mentira, então simplesmente me viro de barriga pra cima e olho o teto.

A porta logo é aberta e apesar do escuro no quarto, consigo o ver, ele chega ao pé da cama e tira a camisa, ficando somente de uma calça moletom cinzenta, ele se deita ao meu lado e me puxa pra ele, tento me soltar, mas ele me puxa mais a ele, desisto e logo viro de costas pra sí, ficando assim de conchinha com ele.

Alex põe o rosto em meu pescoço e suspira, com o pouco de coragem que tenho empurro o meu corpo em direção ao seu, e acabo sentindo o volume de seu pau marcando suas calças.

Ele leva a sua mão em direção ao meu seio direito e fica o apertando, neste momento minha respiração está descontrolada e minha calcinha, molhada.

Vai um pouco mais adiante levantando minha camisola até os seios e pondo sua mão em minha bunda.

A mandei dormir em meu quarto por conta do tesão acumulado desde os 16 anos, a porra de 3 anos que não a toco, desde que era a porcaria de um garoto.

Pensei em esperar ela ter 18 anos, mas é longe demais e a viagem dos meus pais foi só mais uma ajuda para o inevitável.

Aperto sua bunda enorme e vou levando minha mão pra sua intimidade.

-Alex não - passo meus dedos em sua fenda molhada e os direciono a boca.

Me separo totalmente dela a vendo arrumar sua camisola e virar de costas pra mim. Volto a ficar perto dela, pego sua cintura e a aperto me aproximo mais dela de modo com que meu pau fique em sua bunda e sabendo que ela não vai deixar eu avançar mais, somente tento dormir.

Acordo com um peso na minha cintura e vejo a mão do Alex, levanto e vou a um dos quartos de hóspedes com minha mala em mãos tomo um banho e visto um conjunto moletom azul.

Desço as escadas, levo uma maçã e a fico comendo enquanto espero o Alex pra irmos para a faculdade juntos.

— Vamos logo garota, eu já estou atrasado demais — fala enquanto desce as escadas,
Somente o sigo, mas um pouco triste pela maneira que ele falou comigo. Ele quem acordou tarde e a culpada sou eu.

*•*•*•

Quando chegamos na escola, saio do carro e ele também, mas cada um pro seu lado, ele nem sequer me olhou, sinto vontade de chorar, mas somente continuo meu caminho para a sala de aula.

Quando estou quase dormindo escutando o professor, ouço o sinal, rapidamente arrumo meu material e vou saindo, mas esbarro em alguém.

— Ah, me desculpe,estava distraída— falo apanhando meus livros.

— Não tem problema, meu nome é Harry, e o seu? — fala o garoto lindo de olhos caramelos.

— Giulia— continuo a andar com ele ao meu lado enquanto conversamos.

— Tão bonito quanto a dona— sinto minhas bochechas queimarem por sua fala. Vamos em direção a saída e nos sentamos no jardim.

— A espera do seu namorado Giulia? — fico sem saber o que dizer, o Alex odeia que eu fale que somos irmãos.

— Ah não. Meu irmão— espero que ele não me escute.

— Então.. você pode me passar seu número..hmmm.. pra gente conversar — fala um pouco envergonhado e o acho fofo.

— Tudo bem— dou meu número a ele e antes de sair ele me dá um beijo na bochecha. Fico envergonhada demais e toda boba, mas minha felicidade logo se dissipa ao ver Alex encostado no seu carro olhando pra mim com a cara fechada.

Vou em direção ao carro calada e olhando pra baixo enquanto mexo em minhas mãos, como se fosse uma criança, pega em flagrante por ter feito algo errado.

Entro no banco do passageiro e fico sentada a sua espera, e logo o vejo entrar e sentar no banco ao meu lado fechando a porta com força.

O caminho todo, ele vai dirigindo como um louco e quando chegamos em casa ele sai e achando que o devo seguir vou logo atrás.

— Preste bem atenção, eu não quero ver você falando com ninguém sem que eu mande, percebeu? — fala enquanto prensa me na parede da sala.

— Eu quero ter amigos e uma vida social— sussurro olhando para baixo.

— Você não precisa de ninguém além de mim, você me pertence, seu corpo me pertence, tudo em você é meu. Você é minha— intensifica seu aperto em minha cintura.

—  Você nunca olha pra mim na escola, você nunca fala comigo- continuo sussurrando e ele não responde me fazendo ficar com os olhos marejados.

— Tem vergonha de mim? Talvez por ser gorda, a que ninguém liga, a garota invisível, aquela que ninguém presta atenção— falo com dor, tanto na voz, tanto no coração, minha garganta fecha, minha respiração acelera, acho que ninguém compreenderia o tamanho da dor que sinto com os julgamentos das pessoas, ele somente olha pra mim calmo e como se eu não tivesse falado nada.

— Porra garota— praticamente rosna e em seguida faz algo que eu nunca esperaria em uma situação dessas, ele me beija.

<<🍒>>

<See you later>