𝐂𝐫𝐢𝐦𝐢𝐧𝐚𝐥 𝐀𝐬𝐤 | edser

Capítulo 15

Eda

— Então Ethan, nós precisamos tirar algumas dúvidas com você — falo me sentando na cadeira a sua frente

— como podemos saber que não foi você que matou aquelas mulheres? — Serkan diz se sentando do meu lado

— não podemos acreditar apenas nas suas palavras, se fosse assim todo mundo que diz ser inocente não iria preso — Serkan diz e eu assinto concordando com ele

— eu sabia que vocês iam perguntar, afinal tem sangue de uma nas minhas roupas e eu vi a outra morrer na minha frente — ele diz e nós assentimos

— exatamente — Serkan diz mas o garoto nega

— mas vocês sabem que não fui eu, porque um assassino mataria alguém e correria direto para os agentes da polícia com o sangue da vítima nas roupas? — ele pergunta e eu arqueio uma sombrancelha

— de certa forma você está certo, mas e se você fez isso apenas para tentar se sair como vítima? — Serkan fala e ele da de ombros

— podemos olhar as câmeras da rua, ou ver se na casa tinha câmeras, então vocês vão ver que quem realmente matou elas foi o meu irmão idiota que só liga para dinheiro — Ethan fala e eu assinto

— nós vamos verificar, por enquanto você fica aqui, assim que tivermos notícias nós voltamos — Serkan fala e ele assente

Saímos da sala e vamos até Engin que estava conversando algo com Ceren e Piril.

— Engin, precisamos das gravações das câmeras na rua onde as últimas vítimas foram encontradas e se possível, verifica se tinha câmera na casa da vítima também — Serkan fala e Engin assente

— o garoto falou algo que dê para ajudar na investigação? — Ceren pergunta e eu assinto

— ele falou bastante, mas precisamos conferir o que é verdade e o que não é — falo e ela concorda

— se precisar de ajuda pode chamar a gente — ela diz e eu assinto

— vamos Eda — Serkan fala e nós vamos para o seu escritório.

(...)

— ele está muito calmo, eu não sei se é porque ele realmente fez isso ou se é porque ele não fez — falo e Serkan continua balançando a cadeira e segurando um lápis perto da boca

— tá bom, digamos que isso tudo seja verdade, como vamos impedir esse monte de jovens que já foram corrompidos a pararem de matar? — Serkan fala e eu passo a mão na testa tentando pensar em algo

— talvez se não tiver recompensa eles não façam mais — eu digo e Serkan nega

— e se algum deles gostou de matar, e se eles continuarem mesmo depois de pararmos o aplicativo — ele fala e eu bufo irritada com toda aquela situação

— seria mais fácil se fosse apenas um assassino, como vamos parar esses idiotas, principalmente os que são adolescentes, adolescentes são mais burros ainda — falo e ele assente

— mas nós vamos parar o aplicativo primeiro, parar com tudo e tentar encontrar a pessoa por trás disso tudo, quem criou isso, e vamos prender essa pessoa — ele diz e eu concordo com ele

— não vejo a hora — digo e me jogo no sofá tentando respirar

O celular de Serkan vibra e ele olha, logo se levanta vindo até mim.

— conseguiram as gravações, vem vamos ver — ele diz e eu me levanto indo atrás dele

(...)