𝐂𝐫𝐢𝐦𝐢𝐧𝐚𝐥 𝐀𝐬𝐤 | edser

Capítulo 11

Serkan

Giro a cadeira do meu escritório olhando para o teto mordendo a ponta da minha caneta, eu e Eda estamos aqui a horas e ainda não conseguimos descobrir ou pensar em nada.

— para de girar! Você está tirando minha concentração — escuto ela reclamar e ignoro

Ontem ela tinha me arrastado para cá quase de noite para tentarmos descobrir algo depois que bolamos aquele plano, mas nós não conseguimos pensar em nada, todos já estavam indo embora quando chegamos então eu convenci ela a ir para casa e vim no outro dia cedo.
O que ela levou muito a sério, porque Eda Yildiz estava hoje de pé ao lado da minha cama as sete da manhã batendo um travesseiro na minha cara, ela precisa aprender como acordar alguém.

Paro de girar quando sinto algo batendo no meu rosto, olho para o chão e vejo que é uma bolinha de papel, olho para Eda e ela levanta o canta da boca, esboçando algo parecido com um sorriso.

— que droga! Vamos fazer aquele plano mesmo, isso de plano B não está dando certo, eu não consigo pensar em nada — ela diz e começa a roer as unhas

— ei, ei — falo e me inclino na sua direção por cima da mesa — relaxa, meu plano vai dar certo, eu sou uma pessoa sortuda — digo e ela bufa

— mas eu quero descobrir algo a mais, eu não aguento mais isso, a quando eu encontrar esse desgraçado na minha frente, eu vou colocar minhas mãos no pescoço dele e ninguém vai me fazer soltar — ela diz com raiva e eu encosto na cadeira

— ou você se joga da sua janela de novo — falo e ela revira os olhos

— eu estava despreparada aquele dia ok? — ela começa — e pelo menos eu fui inteligente e encontrei um jeito seguro de fugir — fala e cruza os braços

— pular de uma janela é super seguro — digo sorrindo — isso soa mais como suicídio, você é suicida Eda? — olho para ela sério e ela franze o cenho

— não eu não sou, para de ser estranho — ela diz com uma careta no rosto, mas logo ela muda sua expressão, colocando os pés em cima da minha mesa.

Levo a mão até os pés dela e empurro suas pernas de lá. Ela me olha com uma careta brava e eu sorrio.

— mas em uma coisa você está certo... — ela diz com um rosto pensativo

— aí meu Deus lá vem — digo apoiando minha mão na minha testa

— eu estou muito tensa — ela diz ficando ereta na cadeira — nós estamos muito tensos — ela diz e sorri para mim, sorrio de volta

— precisamos aliviar o estresse desses últimos dias pesados, para conseguirmos pensar bem, e sabe o que é ótimo para desestressar? — ela aponta um dedo para mim e sorri, sorrio de volta para ela e nós falamos ao mesmo tempo

— yoga!

— sexo!

Olhamos um para o outro, ambos com caretas estranhas no rosto.

— Meu Deus como você é nojento Serkan! — ela diz e faz uma careta de nojo

— e você é estranha, quem é que faz yoga? — digo e ela vira para mim

— muita, muita gente — ela faz uma expressão como se fosse óbvio

— e vamos esclarecer uma coisa — ela da a volta na mesa e fica na minha frente, a centímetros do meu rosto — eu nunca, nunquinha na minha vida, vou transar com você — ela diz e eu apenas sorrio

— nunca diga nunca Yildiz — falo e ela cerra os olhos

— eu digo porque nunca vai acontecer — ela insiste em dizer e eu levanto as mãos como se estivesse me rendendo