Inverso [SwanQueen - Universo ABO]

Capítulo 01 - Aquele da obra no prédio vizinho

⚠ AVISOS:1. A fic se passa no Universo ABO e palavras/pronomes neutros poderão ser usados em algum momento. Se nada disso lhe agrada, POR FAVOR, procure outra história para ler.2. Escrevo por hobby/passatempo, nada mais.3. Críticas construtivas, desde que feitas com educação, são bem-vindas. Mas reclamações constantes sobre a personalidade/ comportamento das personagens ou sobre a maneira como o enredo se desenvolve, além de cansativas também são improdutivas e só contribuem para o desânimo de quem escreve. Fica a dica.Divirtam-se!

Ω

Para Emma Swan aquela era uma manhã como outra qualquer que já vivenciara nas últimas semanas. Seus colegas, Ruby, Tiana e Killian estavam debruçados no parapeito da grande janela do escritório, conversando entre si e discutindo sobre a beleza dos operários que trabalhavam na obra do prédio em frente.

Todos trabalhavam na revista eletrônica AlphaVerse, uma publicação destinada ao público jovem alpha e, no momento, Emma tentava se concentrar para escrever o artigo "Como sobreviver à rotina do cio sem um par".

Se os amigos não estivessem ali fazendo tanto barulho, ela não teria a menor dificuldade para se debruçar no tema, afinal, possuía larga experiência no assunto. Seus cios costumavam ser bem solitários.

— Aquele ali está se achando o alpha dos alphas. Veja como se exibe levantando todo aquele peso. — falou Killian, observando um cara musculoso que erguia uma viga sozinho.

— Queria só um gostoso desses para me ajudar no próximo cio. — Tiana acrescentou, abanando-se de modo exagerado com a mão, fingindo estar com muito calor.

— Aquela ruiva é nova na equipe. Nunca tinha visto ela antes, e não me esqueceria de um rosto tão bonito como o dela. — Ruby comentou, fazendo os outros dois olharem na mesma direção.

— Você e seu fetiche por ruivas. — Killian zombou, provocando a amiga.

— Não é fetiche, é preferência.

— Por Lycan, será que vocês poderiam falar mais baixo? — Emma evocou o deus dos lobos, começando a se irritar com a conversa fútil dos amigos.

Killian, Ruby e Tiana se entreolharam e começaram a rir da jovem alpha.

— Não seja rabugenta, alphinha! Você sabe que para nós, ômegas, momentos como esse são uma espécie de reparação. Só nessas horas podemos objetificar alphas e tratá-los como um pedaço de carne na vitrine, da mesma maneira que eles tratam a gente. Não leve para o lado pessoal. — argumentou Killian se aproximando da mesa de Emma.

— Certo, Killian. Sou a primeira a apoiar tão justa causa. Porém, preciso terminar esse artigo até o meio dia e ficaria muito grata se vocês objetificassem os alphas num tom mais baixo.

O ômega sorriu e contornou a mesa, curvando-se perto da loira para olhar a tela do notebook, lendo o que ela já tinha escrito ali.

— Como sobreviver à rotina do cio sem um par — ele leu o título em voz alta. — Você está indo bem! — debochou da alpha, apertando os ombros dela.

— Se vocês colaborassem e não fizessem tanto barulho, eu já teria escrito um texto com dez páginas. Sabe que não me falta experiência.

— Você é tão inexperiente porque quer. — Ruby entrou na conversa. — Só nesta sala, existem três ômegas que adorariam ajudá-la com sua rotina. Era só você pedir.

Emma sentiu suas orelhas queimarem.

— Gente, vamos mudar de assunto? — pediu Tiana, olhando de Emma para os outros dois na sala. — Emma sempre fica desconfortável com essas conversas.