Capítulo 16 - Aquele do sexo semipúblico

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Emma gemeu quando as costas dela colidiram na parede fria do banheiro. Olhando para baixo, deparou-se com uma cena que nem nas fantasias mais loucas dela, um dia pensou que pudesse acontecer. Pelo menos, não em um banheiro público e durante uma festa de inauguração.

Regina abriu com rapidez admirável a calça da jornalista, antes de puxar a peça junto com a cueca até a metade das coxas de Emma. Em seguida, a ômega colocou a ponta vermelha e bulbosa do pau da outra na boca, aproveitando para escorregar a língua em movimentos leves e ousados, colhendo um pouco da excitação e do gosto da alpha.

Emma segurou a cabeça de Regina por trás, entrelaçando os dedos nos fios escuros enquanto sentia a boca da morena avançar, engolindo cada polegada de seu comprimento.

Mesmo tendo perdido a capacidade de raciocinar direito, uma vozinha no fundo da mente da alpha dizia que era melhor mandar a ômega parar, porque aquilo tudo era muito arriscado, uma verdadeira loucura.

Ela se perguntava onde estava a Regina cheia de sentimento de autopreservação que não percebia isso?

— Regina — tentou chamar a atenção dela, segurando com um pouco de força no cabelo da engenheira — Você... não deveria estar fazendo isso... Alguém pode nos ouvir — falou, engasgando ao sufocar uns gemidos.

Ainda de joelhos, a ômega lançou-lhe um olhar penetrante e quente, cravando as unhas na pele fina das coxas da alpha, como um pedido silencioso para que ela ficasse quieta e deixasse-a seguir com o que estava fazendo.

Emma grunhiu com a leve dor, mas começou a balançar os quadris, suspirando de prazer com o barulho das estocadas que enchiam a boca de Regina.

Os lábios iam e vinham, tomando com grunhidos abafados toda a largura daquele pau, deixando uma camada de saliva e marcas de batom na pele de Emma.

Em dado momento, o som mais alto de uma música encheu o espaço, sendo rapidamente substituído pelas vozes de duas pessoas que entraram no banheiro.

Emma prendeu os lábios e a respiração, apoiando-se rigidamente contra a parede, enquanto Regina continuou na mesma posição e no mesmo ritmo cadenciado, dedicando a outra um olhar brilhante e cheio de malícia.

As pessoas entraram nas cabines próximas a que elas estavam e a alpha permaneceu rígida e pálida, abafando como podia os gemidos de prazer que tentavam escapar, à medida que a ômega seguia indo e vindo, chupando-a com uma lentidão provocante e deliberada.

Emma levantou os olhos para cima, sentindo seu corpo pegar fogo e tremer. Ela quase desabou quando a ponta rotunda se encaixou no fundo da garganta da ômega.

As portas das cabines bateram, indicando que as pessoas saíram, mas o barulho de água corrente mostrava que elas ainda continuavam por perto. A tão poucos metros de distância, que Emma duvidava se não seriam capazes de ouvir o som singular dos engasgos de Regina enquanto a ômega engolia o pau da alpha até o limite.

Quando o som da música voltou a tomar o ambiente, logo sendo abafado de novo, a jornalista não se conteve mais e soltou um gemido rouco e alto, olhando entorpecida para a luminária no teto, ao mesmo tempo em que seu gozo enchia a garganta da engenheira.

Com as mãos espalmadas na parede atrás de si e sentindo o corpo prazerosamente entorpecido, Emma fechou os olhos entreabrindo os lábios, tentando acalmar a respiração. No mesmo instante, Regina se levantou, massageando os cantos dos lábios e o maxilar, olhando para a alpha como se ela fosse um pedaço suculento de torta na vitrine.

A ômega não demorou a empurrar a própria calça para baixo, tirando-a para pendurá-la num suporte de bolsas, antes de pegar na mão de Emma e puxá-la contra si.

Inverso [SwanQueen - Universo ABO]Onde histórias criam vida. Descubra agora