Emma segurava uma das coxas de Regina erguida, deslizando em estocadas lentas e contínuas dentro da ômega escutando os gemidos baixos e satisfeitos da mulher mais velha. Mesmo com o látex lhe envolvendo o eixo, a alpha pensava ser capaz de sentir o calor molhado da outra enquanto ela se contraia deliciosamente ao redor de sua ereção.
As duas ocupavam a confortável e ampla cama de Regina, seguindo acasalando há algum tempo. Lá fora, os raios de sol lançavam as primeiras luzes no horizonte e as cortinas em volta dos janelões de vidro permaneciam descerradas. Se alguém passasse sobrevoando de helicóptero ou em outro tipo de aeronave nos arredores do edifício Mifflin, talvez fosse capaz de vislumbrar como Regina estava contente em levar Emma tão bem.
Talvez igualmente vissem os arranhões vermelhos nas costas da jornalista. Evidências deixadas pela engenheira nos momentos em que ela cravou com força as unhas na pele de Emma, ao sentir sua buceta ser perfurada pelo pau que parecia esculpido para se encaixar dentro dela.
A alpha tinha um tamanho ideal, nem pequeno, nem muito grande. Regina nunca teve qualquer fetiche sobre os formatos e os tamanhos dos pênis de seus parceiros, mas o de Emma possuía uma espessura perfeita e entrava dentro da ômega atingindo os pontos certos. Era delicioso ter sua buceta esticada até o limite por aquele pau grosso.
Arrastando as mãos pelo corpo firme da loira, Regina enfiou os dedos nos cabelos da mais jovem, puxando-a para outro beijo bagunçado e batendo os dentes nos de Emma enquanto suas respirações se abafavam e elas grunhiam juntas.
A alpha agarrou e ergueu a outra coxa de Regina, acelerando o balanço dos quadris para preencher o ar do quarto com o som de seus corpos batendo um contra o outro.
A ômega fechou as pernas em volta da cintura de Emma e usou as mãos para empurrá-la mais para cima, separando levemente a parte superior dos corpos das duas.
Regina escorregou as palmas para os seios de Emma e apertou-os em suas mãos abertas, mordendo o lábio para abafar o próprio gemido quando a alpha girou os quadris com força, enterrando-se mais plenamente em sua buceta.
A loira desviou o olhar para baixo com a intenção de admirar as dobras inchadas da ômega se alargando para recebê-la.
— Gosta de observar seu pau tomando minha buceta, não é alpha? — Regina não perdeu a expressão envaidecida de Emma, e aproveitou para comprimir as próprias paredes internas em torno do eixo grosso, agarrando os seios da alpha com mais força.
Com o rosto ruborizado, Emma olhou para Regina, sentindo-se embaraçada por deixar transparecer o quanto sua alpha interior exalava orgulho por estar dentro daquela deusa. Também havia uma possessividade por trás da atitude de Emma, e esse sentimento deixava-a ainda mais perturbada.
Percebendo que seu comentário roubou as palavras de Emma, Regina soltou os seios dela e agarrou-a pelo pescoço, puxando-a de novo para mais perto, antes de sussurrar-lhe no ouvido:
— Não precisa controlar sua alpha o tempo todo, Emma — ofegou quando em resposta a loira retomou os movimentos dos quadris, repetidamente estocando-a e deixando escapar grunhidos abafados bem perto da orelha da ômega. — Isso... seja uma alpha bruta e me foda com força — Regina choramingou experimentando uma sensação deliciosa enquanto seu buraco era asperamente fodido — Quero que me use e me arruíne para qualquer outro alpha — provocou-a de uma maneira mais incisiva.
Emma levantou o rosto e olhou-a com as pupilas tomando quase todo o verde de suas íris, enquanto um rosnado parecia prestes a escapar por entre os dentes cerrados.
Um sorriso ardiloso enfeitou o rosto de Regina e ela abraçou as costas de Emma, sentindo sob seus dedos a tensão nos músculos da alpha. Sua ômega interior se divertia provocando a natureza mais possessiva e dominante da alpha.
— Você sente vontade de se esvaziar dentro de mim, não é alpha? — A névoa do cio já dominava a mente da ômega e ela estava se deixando levar por um comportamento mais desafiante (e imprudente). — Não precisa disfarçar... No fundo, sei que está louca para se livrar dessa medonha barreira de látex e esporrar tudo em meu útero... Me amarrar sem proteção e fazer comigo o que os alphas devem fazer com suas putinhas ômegas.
Indignada, Emma cerrou a mandíbula e se negou a responder à provocação de Regina, parando os movimentos enquanto os olhares turvos delas permaneciam conectados.
A alpha desconfiou que a ômega estava se comportando daquele jeito mais desafiante para testá-la e ela não pretendia cair no jogo da mulher mais velha.
Então, sem aviso, Emma girou o próprio corpo com um movimento rápido, arrastando Regina junto com ela e invertendo as posições. Ainda ergueu os joelhos para apoiar as costas da ômega, enquanto mantinha as mãos ao redor da cintura da outra.
Na nova posição, Regina ficou no topo e suas mãos voaram para agarrar novamente os seios da alpha, buscando naturalmente um apoio para se equilibrar em cima de Emma.
Franzindo o cenho, a ômega encarou a mais jovem e murmurou surpresa: — Por que fez isso?
— Porque prefiro te ver no topo — desta vez, a jornalista não deixou de responder, ainda segurando a cintura da morena, mas seguindo sem se movimentar — Sei o que tentava fazer, Regina — disse séria — Mas eu não vou tratá-la da forma como os outros alphas certamente lhe trataram. Não sou assim.
Regina engoliu em seco. À medida que seu ciclo de cio se aproximava do pico do calor, a natureza primitiva da ômega ficava evidente e seu lado mais mesquinho, cínico e, acima de tudo, machucado vinha à tona. Então, era mais cômodo (e mais seguro) para ela acreditar que Emma estava interpretando uma personagem, porque seria mais fácil também não estabelecer um vínculo se ela estivesse. Se Emma fosse uma escrota como todos os alphas que Regina já conheceu, bastava apenas que a ômega soubesse apertar os botões certos e a natureza verdadeira dela logo se revelaria. Mas, se Emma realmente fosse uma farsa, ela tinha mais determinação do que Regina imaginou.
Mesmo ainda sentindo a tensão entre elas, Regina impulsivamente começou a girar os quadris, rebolando no pau sólido enterrado em sua buceta. Ela deixou escapar um gemido estrangulado e encarou as feições lindamente angelicais da mulher que tinha embaixo de si. Emma não podia ser uma dama de caráter tão decente.
"Você é uma alpha, porra!", Regina quis gritar enquanto seus olhos escuros desafiavam o brilho dócil do olhar da outra. "Em algum momento você vai me tratar como a cretina da acompanhante me tratou. Você vai usar seu cheiro para me submeter e me obrigar a apresentar... E quando eu estiver na posição que você ordenou, vai me fazer chorar implorando pelo seu nó, para que eu entenda como sou insignificante e pequena. Para me colocar em meu devido lugar, mostrando como sou apenas uma putinha desesperada por um pau alpha."
Choramingando, Regina não percebeu que já quicava repetidamente em cima de Emma, tomando todo o eixo dela e montando-a obstinadamente em busca da plenitude de seu prazer enquanto curvava sensualmente a coluna para trás, mantendo os olhos fechados e gemendo alto por entre os lábios entreabertos.
Com as pontas dos dedos, Emma acariciou o clitóris inchado de Regina tentando ajudá-la ao sentir a ômega se contrair e lhe envolver o eixo como um punho fechado, sabendo que não demoraria muito para também vir, porque seu olhar naturalmente se fixou de novo na imagem da buceta brilhante da ômega pegando todo o seu comprimento, reivindicando-o e fodendo Emma como ela jamais fora fodida antes.
Com um rosnado feroz, Regina gozou e se curvou sobre a alpha, que a amparou, abraçando o corpo trêmulo da mais velha e beijando-lhe suavemente o topo da cabeça, ao mesmo tempo em que tremia involuntariamente embaixo da ômega, liberando fios e fios de seu próprio orgasmo e enchendo mais uma camisinha.
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Inverso [SwanQueen - Universo ABO]
FanfictionUma alpha submissa. Uma ômega dominadora. Quando os papéis se invertem, o que pode acontecer? ⚠️ NÃO AUTORIZO ADAPTAÇÕES/TRADUÇÕES DAS MINHAS HISTÓRIAS. ⚠️ Fanfic Universo ABO.