Capítulo 07- Aquele do início do ciclo

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Minutos antes, quando Regina caiu ajoelhada e se dobrando de dor aos pés de Emma, a única coisa que ela tinha em mente era que talvez não sobrevivesse aquele cio. O último ciclo dela tinha sido há poucos meses e foi tão sofrido e doloroso que a ômega chegou a imaginar que não acabaria, só tendo terminado depois que ela foi amarrada pela alpha estúpida que acabou contratando depois de cinco dias de angústia. Mesmo não tendo sido uma experiência boa, pelo menos, o nó daquela cretina aliviou seu calor e pôs fim ao pior cio que a engenheira já passara.

Porém, enquanto sofria aos pés de Emma, Regina percebeu que bastou um simples e gentil toque acompanhado de algumas palavras de conforto da alpha para fazê-la relaxar, abrandando momentaneamente a dor cruciante.

O imprevisto da situação, deixou sem resposta a pergunta de Regina, sobre o que a alpha faria. Mas ao invés de respondê-la, Emma pegou-a nos braços de um jeito protetor, deitando-a com cuidado no amplo sofá da sala e ainda sussurrando palavras tranquilizadoras para a ômega.

— Você vai ficar bem — a alpha murmurou, antes de perguntar timidamente — Como eu... posso te ajudar?

Por outro lado, Regina se contorceu sobre o sofá e, enquanto gemia e se tocava intimamente, arreganhando mais as pernas, ela murmurou com voz carente:

— Você sabe o que fazer — ofegou trêmula, sentindo que seu corpo entraria em combustão — Por favor, alpha... preciso que você cuide de mim. — Regina não lembrava de, em algum momento do passado, ter sido tão abertamente vulnerável assim. Ela só se permitia ser mais vocal com Mary e David por causa dos anos que eles se conheciam e por que confiava há muito tempo no casal de betas. Porém, esse grau de carência da sua ômega interior era uma novidade para Regina.

— Tudo bem — Emma falou, sacudindo também a cabeça — Eu vou te ajudar, certo? — Nervosa, segurou com mãos suaves as coxas abertas de Regina, mordendo o lábio ao sentir aquele cheiro maravilhoso e requintado que a atraía tanto, observando como a umidade da ômega começava a manchar o tecido do sofá.

— Faça isso, alpha — Regina incentivou, praticamente implorando e percebendo as intenções de Emma — Me chupe...

Com o consentimento expressado, Emma engoliu a própria saliva e se ajeitou entre as pernas de Regina, inclinando o rosto para capturar aquelas dobras vermelhas e ricamente úmidas com a boca.

Regina gemeu e ondulou os quadris no momento em que seus próprios dedos foram afastados e Emma pegou o grelinho inchado e palpitante entre os lábios, chupando-o vagarosamente enquanto cantarolava de prazer ao experimentar, pela primeira vez, o sabor salgado e mais íntimo de Regina.

A ômega inclinou a cabeça, ofegando sensualmente e movendo os quadris, esfregando a própria umidade no rosto da alpha, sentindo a língua grossa dela se arrastar lentamente no meio das dobras úmidas de sua buceta.

Emma se esforçava para dar o máximo de prazer à Regina e, em contrapartida, a ômega gemia cheia de desejo, abrindo-se mais para receber as carícias doces e deliciosas daquela alpha.

De sua parte, a jornalista sentia a ereção crescendo e se ajustando contra a costura apertada do jeans. Emma nunca conseguiu endurecer tão depressa e, por causa disso, com o tempo acabou optando por passar a maior parte de suas rotinas sozinhas. As poucas parceiras que já tivera desde que se apresentou ainda na adolescência, sempre reclamavam ou faziam chacota da dificuldade que a alpha tinha de manter a ereção e, consequentemente, do desempenho dela na cama, por mais que Emma se esforçasse e fosse atenciosa.

Mas, agora, ela estava tão excitada que tinha medo de ejacular na própria roupa e acabar também sendo uma decepção para Regina. Afastando esses pensamentos autodepreciativos, Emma voltou a se concentrar no que fazia, imaginando que estava indo bem, por causa do aumento gradativo dos gemidos da morena. A espessa umidade da ômega também já cobria toda a boca e o queixo da alpha, escorrendo pelo pescoço pálido e pingando no tecido do sofá.

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