Capítulo 11 - Aquele do inverso

1.1K 68 3
                                    

A ômega deslizava a mão fechada por todo o comprimento duro e liso da alpha. A pele contra sua mão estava quente e lubrificada, enquanto Regina penetrava Emma por trás, estocando-a com o falo de silicone.

Era a primeira vez que a ômega realmente dominava um/a alpha na cama e toda essa atmosfera de poder a excitava em demasia, mais até do que ela pensou que a afetaria.

Os gemidos trêmulos da jornalista soavam como um canto doce para os ouvidos da engenheira e ela se movia facilmente, aprofundando o ritmo dos quadris e fodendo a alpha com abandono.

Os bicos dos seios da ômega eram duas pedras afiadas em contato com a pele pálida e suada das costas da alpha, enquanto Regina sentia a mulher ondular os quadris embaixo de si, submetendo-se espontaneamente ao comando da ômega.

Com a outra mão, Regina afastou para o lado o cabelo de Emma, deixando o ombro e a nuca da loira livres para suas carícias. Sem demora, ela logo se inclinou e beijou a pele macia demoradamente, deixando leves chupões na nuca da outra ao mesmo tempo em que fechava a palma ao redor da ereção firme e recomeçava com os movimentos, masturbando a alpha num ritmo constante.

— Você imaginou que seria tão gostoso se entregar para mim, alpha? — a ômega provocou, deslizando os dedos nas gotas de pré-gozo que pingavam da cabeça vermelha do pau.

Emma só balançou a cabeça afirmativamente, gemendo ofegante, embora não soubesse ao certo o que respondia.

— Em algum momento, você pensou no prazer que sentiria ao ser dominada e fodida por uma ômega? — Regina apenas seguia se expressando, fascinada demais com a sensação de comer uma alpha. — A partir de hoje, você será para sempre minha — ela prometeu num tom de voz enrouquecido — Minha doce alpha... — sussurrou vagarosamente no ouvido da jornalista, também entorpecida de prazer.

De quatro, Emma agarrou-se com força ao lençol embaixo dela, rosnando trêmula ao experimentar os primeiros espasmos e liberando cordas de porra perolada na mão da ômega ao sentir o falo sendo socando repetidamente no seu cuzinho apertado.

Extasiada, a alpha tombou sobre a cama e a ômega seguiu beijando-a na nuca, nos ombros, nas costas... Ao mesmo tempo em que também estava cheia de sensações, até então desconhecidas.

Emma acabara de se entregar a ela. Uma alpha permitiu que uma ômega a possuísse. Regina exibia um sorriso radiante ao mesmo tempo em que acariciava o corpo de Emma com veneração.

A engenheira se retirou com cuidado de dentro da jornalista, livrando-se do falo e sentindo nos dedos o gozo pegajoso e quente da alpha.

Por sua vez, Emma ainda parecia uma bagunça trêmula e respirava com dificuldade debruçada sobre o colchão, quando sentiu uma mão da ômega se emaranhar em seus cabelos.

Regina puxou a cabeça da alpha para trás e se inclinou contra as costas da outra, pressionando a boca aberta na de Emma para beijá-la profundamente.

Por um momento, a jornalista apenas correspondeu passivamente ao beijo, permitindo que a língua da morena tomasse a sua, à medida em que ela grunhia e esfregava a buceta na bunda da outra, marcando a alpha possessivamente com o cheiro de ômega.

Quando o beijo cessou, elas se encararam em meio às respirações pesadas e com os olhares turvos de desejo.

Sem que Regina esperasse, Emma girou o corpo e a derrubou na cama, segurando nas coxas da ômega para mantê-las abertas, antes de mergulhar a boca na bucetinha encharcada e começar a chupá-la como se a vida da alpha dependesse disso.

Regina chiou, mas jogou a cabeça para trás, mantendo as pernas escancaradas para que a alpha lhe devorasse a buceta.

Ela agarrou bruscamente os cabelos loiros e os puxou conforme a língua de Emma estocava-a com penetrações duras e certeiras.

Inverso [SwanQueen - Universo ABO]Onde histórias criam vida. Descubra agora