Capítulo 09 - Aquele do primeiro nó

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As horas foram passando e o cio de Regina não parecia querer ser rapidamente saciado. A ômega continuava sobre a alpha, cavalgando-a como uma fera indomável e gananciosa, de uma maneira hedonista e sobretudo catártica.

Por outro lado, a alpha não a tocava sem o consentimento da ômega. Também não usava o próprio cheiro para impor suas vontades, nem a dominava em posições que Regina não queria. Ela simplesmente se deixava guiar pelos desejos da ômega, mostrando que entendia a necessidade que a outra tinha de ter o domínio do próprio corpo em pleno cio, sem que a sua fragilidade fosse usada como uma arma para subjugá-la, do modo como todos os outros alphas fizeram antes.

A ômega se elevava e descia no colo da alpha, agarrando-se aos ombros da outra mulher embaixo de si para conseguir quicar repetidamente.

A cadeira já rangia com o movimento dos corpos, e os pés de ferro afundavam no carpete cinza, rasgando-o. As cortinas continuavam descerradas e talvez algum vizinho do edifício em frente, que saiu na varanda para regar as plantas no final da tarde, tivesse se deparado com aquela cena inusitada e ficou a observar as duas mulheres se acasalando por um instante.

— Seu pau está acabando com a minha buceta! — A ômega gemeu ofegante e sem pudor, escorregando uma mão para o pescoço de Emma e puxando-a para um beijo ofegante, reclamando aqueles lábios tão gostosos quanto o eixo duro que há horas ela afundava dentro de si.

Emma sorriu de leve, devolvendo o beijo sôfrego e molhado, ao ouvir as palavras da ômega e pensando que o inverso seria mais verdadeiro.

Deslizando as mãos pelas costas suadas de Regina, a alpha se inclinou mais para frente e aprofundou o beijo, provando a boca e a língua da outra de um jeito mais lento e carinhoso, enquanto a engenheira seguia revirando os quadris em cima do seu colo e grunhindo ao sentir a jornalista tão inteiramente dentro de si.

Emma despregou os lábios dos de Regina e escorregou-os pelo pescoço suave e cheiroso dela, voltando a deslizar uma das mãos de volta para a cintura da morena e inclinando-se mais sobre a ômega para deixar a coluna dela arqueada, alcançando um dos seios volumosos e perfeitos na própria boca.

Emitindo um som satisfeito, a alpha abocanhou o mamilo duro, pressionando-o com a língua à medida que o chupava vagarosamente, fazendo a outra entreabrir os lábios e soltar um gemido estrangulado, apertando as mãos em volta do pescoço de Emma para se segurar.

— Você é linda! — a jornalista ofegou, enfeitiçada, antes de pegar o outro mamilo enrugado entre a maciez dos lábios para prová-lo da mesma maneira lenta e sensual que fez com o primeiro.

Numa sucessão de carícias demoradas e ardentes, Emma foi saboreando os peitos de Regina, voltando às vezes para chupar o pescoço dela, antes de novamente beijá-la, enquanto sentia as paredes internas da ômega apertando-se em torno do seu pau muito duro.

Entregue aos toques inebriantes da alpha, a ômega gozou baixo e demoradamente à medida que cada partícula do seu corpo tremeu sob os carinhos gentis e sedutores daquela mulher incomum.

Sentindo a pulsação de Regina sobre a proteção da camisinha, Emma se encostou novamente no assento da cadeira, trazendo a ômega junto consigo e abrindo os olhos para encontrar os da outra ainda semicerrados.

As respirações das duas eram quase simultâneas e Regina encostou a testa na de Emma, inspirando profundamente e em êxtase. Seu prazer escorria e encharcava a parte interna das coxas, colando sua pele a de Emma de um jeito quente e profano.

Abrindo os olhos, Regina mordeu o próprio lábio e mostrou um sorriso vagaroso para a outra mulher, tocando com as pontas dos dedos a boca vermelha e intumescida de Emma, antes de escorregar o indicador sutilmente para pressionar a covinha fofa que a alpha tinha no queixo bem delineado.

Inverso [SwanQueen - Universo ABO]Onde histórias criam vida. Descubra agora