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Durante o percurso, encontro algumas meninas de roupas extremamente curtas e coladas a frente de um belíssimo motel, elas olhavam sedentas para o Eros algumas até para mim, flertando conosco indicando adorar fazer uma suruba. Por incrível que pareça, Eros ignora, não sei ao certo se ele já as conhecia, pego o cigarro de uma, piscando o olho dizendo:

— Eu acabo com ele por vocês. — assoprando a fumaça em seguida.

— Não sabia que fumava, princesa. — diz com o seu olhar quente.

— Dificilmente encontrará algo que eu não faça. — faço o gesto novamente com a fumaça, agora contra o seu rosto.

Com o seu sorriso de canto mostrando uma de suas covinhas, antes mesmo de terminar o cigarro, ele me leva pra dentro do motel, sem vergonha na cara nenhuma e escolhendo o melhor quarto. Chegando no mesmo vejo que se tratava de quarto temático, cheio de opções para o sexo. E brinquedos.

Observo Eros pegar em um chicote, passando a língua entre os lábios, sem olhar em minha direção, somente testando contra o estofado de couro ao lado o quão forte aquele objeto pode bater.

Talvez com a intenção de me manipular para fazer com seja totalmente submissa a ele, mas Eros que sonhe.

Me aproximo do cabelo de fogo, aquele cabelo que entrava em uma perfeita sintonia com o quarto parcialmente escuro, fazendo com que literalmente pareça o deus do sexo, confiante com aquilo que ele fazia de melhor. O encaro bem, analisando todo o seu físico, resolvendo então empurra-lo contra o estofado de couro, o deixando surpreso.

— Não pense que as coisas vai ser somente do seu jeitinho. — digo enquanto sento em seu colo, colocando perna em cada lado do teu corpo.

— E o que você vai fazer, princesa? — eu poderia odiar a forma que ele me chamava de princesa, mas nesse momento era fodidamente sexy.

Era como uma afronta pra mim.

Levanto sua camisa, parando em volta dos seus pulsos e deixando com que o tecido deixo-o amarrado.

— E faz favor de se neutralizar, assim, nada feito. — balança a cabeça, talvez não tão convencido com a ideia, porém deixa que eu prossiga.

Passo as unhas em seu peito, descendo até chegar no botão da calça, minha tensão aumenta enquanto abro o zíper, abaixando, tirando tudo o deixando somente de cueca. Algo em mim se contrai enquanto olho seu membro ereto mesmo com o tecido, minha boca saliva e arrepio corre por toda minha espinha. Passo os lábios por cima, sem ousar tirar a peça enquanto o encaro, Eros começa suspirar deliciosamente e aperto suas coxas para estimula-lo.

Subo uma de minhas mãos até seu membro, passando bem devagar o deixando irritado, seu rosto estava ficando parecido com a cor do teu cabelo, noto suas pupilas dilatadas me olhando de forma intensa, se controlando para não se soltar.

Começo a movimentar mais rápido, mexendo o descido fazendo com que ele desça, Eros mexia sua cintura acompanhando o meu ritmo e expondo sua glande rosada, toda encharcada com sua excitação. Passo meu polegar sobre aquela melequinha transparente, depois passando no meu lábio e lambendo em seguida, o fazendo gemer, porém deixando o homem ainda mais agoniado.

Sento em seu colo novamente, tiro sem pressa alguma minha regata enquanto imagino uma música sensual tocando em algum lugar para rebolar no ritmo contra o pau dele, sorrio ao ver seu semblante de quase desespero, intercalando seu olhar entre meu rosto, meus seios ou nossas intimidades ainda sobre tecidos, mas muda o olhar ao paralisar entre os seios, prestando mais atenção.

Ali havia uma marca de nascença, era somente um risco com o tom mais escuro que minha pele, um pouco marrom e para quem toca, levemente áspero, como se fosse uma cicatriz, mas tenho isso desde que me conheço por gente. 

I am ErosOnde histórias criam vida. Descubra agora