I am Eros

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Wanessa

Estava cada dia mais intensa e engraçada minha relação com Eros, ele estava tão diferente, carinhoso, sempre flagrando seu olhar de admiração para comigo quando estava distraída, e o que é pior, eu sentia minhas bochechas queimarem, extremamente sem jeito com aquele olhar, era longe de ser malicioso com segundas intenções, seus olhos transbordava afeição e tudo aquilo que não fazia ideia do que era.

Ou fingia não querer saber.

Nos treinamentos cotidianos de cada dia, meu adversário era ele, estávamos ficando acostumado em fazer tanta coisa juntos, inclusive saímos algumas vezes sozinhos ou Druig, Makkari e Sprite, Pid não saía por conta da sua aparência, dizendo ele que era muito melhor ficar na caverna ou só saia pra cuidar de cavalos. Eu nunca entendia o porquê.

Estava no térreo em uma luta com o Eros, golpeando e recebendo golpes, em busca de aperfeiçoar nossa performances em lutas, mas éramos facilmente distraídos. Na verdade, a gente era fácil de cair na risada um com o outro e entrar em hipnose para seduzir, mesmo havendo outros do grupos também treinando ao nosso redor. Com o suor respingando pelo corpo, aqueles músculos e mandíbula travada, eu não poderia estar mais sedenta. Jogo contra ele algumas borrachas específicas para assimilar objetos em que possa serem lançados nos adversários, ele desvia de não todas, jogando de volta pra mim mas conseguia para-los antes de me acertar, o encarando com o ego inflado. Me joguei contra ele para golpea-lo de novo mas Eros me segura pelos braços, os deixando a frente do meu rosto, ficando por alguns segundos naquela troca de olhares que fazia a respiração fugir de ritmo.

— Gente... — somos interrompidos por Gilgamesh. — Temos uma emergência.

Todos param o que estavam fazendo, já em prontidão para o que viria, sem demora nos reunimos na sala de reuniões dos heróis, Ikaris e King estavam a frente para falar o que estava acontecendo e passar as estratégias rapidamente para não se prolongar, Eros procura pelo meu olhar, esperando por algo de mim.

— Perdeu o que aqui? — questiono erguendo a sombrancelha.

— Você vai conosco, sim? Precisamos de você. — cochicha com o sorriso travesso no rosto.

Bom, isso pode ser divertido.

Não demorou para todos estarmos prontos, cada um com seus uniformes e o Eros gostoso pra caralho.

Céus, ele fica o próprio significado da palavra luxúria.

Desfocado do seu visual, busco ter como uniforme um macacão de couro preto, algumas brechas exposta na cintura e um grande salto que não era nenhum pouco desconfortável para lutar. Logo encontramos as criaturas cometendo terríveis ataques em uma grande cidade altamente religiosa, sendo revoltos a cada igreja ou imagens significativas. É uma pequena legião de monstros com aparências esqueléticas e demoníacas em cima de cavalos negros que espalhavam fumaça com cheiro forte, haviam grandes correntes que se arrastavam e puxavam os fiéis que tentavam fugir amedrontados.

Não eram muitos, contei quatro dessas criaturas, porém enfurecidas de tais formas que era difícil controlar, até pra mim mesma estou acostumada a enfrentar monstros sozinha, sem ajuda e sem uma grande equipe.

Cada um da o melhor de si, separando em pequenos grupos para os quatros monstros.

Thena e Gilgamesh. Phastos e Sprite. Makkari e Druig. Ajak, King e Eros. Esses são as equipes formadas no improviso rapidamente. Fiquei por fora para dar apoio a quem veria ser necessário, buscando ajudar todos usando mais do que meu limite.

Com a minha mente faço com que o oxigênio fuja em volta deles e deixe uma pressão contra eles, como se estivesse sendo sufocados e não houvesse atmosfera, mas isso só fez efeito a princípio, logo eles ficam ainda mais irados contra nós e fortes, logo fazia força com a chão dos nossos pés começar a se desfazer, com uma outra pressão sugadora para que eles entrassem ali e fossem capturados, sem fazer ideia como mataria, mas tudo que fazia não demoram em ficar intactos, todos se esforçam, até que Sprite ao lado de Thena se juntam para criar ilusões a nossa volta, tentando deixá-los confusos, favorecendo que continuasse ataca-los enquanto estão atordoados.