CAPÍTULO DEZENOVE - Véspera de natal

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Eu não tenho certeza do quanto eu bebi.

Só sei uma coisa, o Taehyung está meio bravo comigo. Ele teve que me arrastar da festa até o carro porque eu não queria parar de dançar e beber, agora estamos parados dentro do carro enquanto ele espera que eu me acalme.

- Já estou melhor. - Sussurro.

- Tem certeza? Não quero que você vomite no carro. - Diz ele seriamente.

Por que ele está tão bravo?

- Eu estou bem, não estou tão bêbada.

Ele se aproxima e ajeita o meu cinto de segurança. O perfume dele é tão bom que me faz querer beijá-lo, e tento fazer isso.

- Liv, pare.

- Tae, eu estou bem, não precisa ficar bravo.

- Eu não estou bravo, só estou preocupado que você passe mal de tanto ter bebido.

Sorrio.

- Eu sou resistente, aguento beber bastante.

- Aguenta uma ova! Eu quase tive que te pegar no colo e te colocar nesse carro.

- Você deveria ter me pegado no colo, eu iria amar.

Ele tenta não sorrir, mas falha.

- Chega, vamos para casa.

- Vamos. - Digo me concentrando. - Eu quero que me leve para casa e durma comigo.

Ele arregala os olhos surpreso.

- Que?

- Durma comigo? - Pergunto fazendo beicinho.

Ok, confesso, estou só um pouquinho de nada bêbada, mas tenho total consciência do que estou falando.

- Olivia, você não tem jeito.

Solto o cinto de segurança e sento no colo dele, que fica muito surpreso com a minha ousadia.

Minhas costas estão contra o volante, o que é um pouco desconfortável, mas eu não ligo.

- Tae. - Sussurro. - Durma comigo?

- Golpe baixo, Liv.

Ele ri.

- Eu vou precisar pedir de novo? - Beijo o rosto dele.

- Não, seu pedido é uma ordem. - Ele beija meu pescoço. - Mas só quando você estiver sóbria o suficiente.

Sorrio contra o rosto dele.

- Você precisa saber que eu sou uma pessoa bastante impaciente. - Digo olhando nos olhos dele.

- Vai valer a pena esperar, eu juro.

Tae coloca cada uma das mãos de um lado da minha cintura e me puxa para bem perto de si. Em seguida me beija mordendo o meu lábio inferior devagarzinho, isso me causa arrepios.

- Isso foi muito bom. - Sussurro.

- Nem consigo acreditar que eu estava bravo com você há dois minutos atrás, é impossível manter minha postura de bravo quando você age assim.

- E você gosta quando eu sou assim?

Ele me olha intensamente.

- Eu amo, amo qualquer atitude sua.

Sinto vontade de dar pulinhos de felicidade e começo a me mexer em cima dele.

- Liv, mulher. Não faça isso. - Diz ele com dificuldade.

O Natal que prometemosOnde histórias criam vida. Descubra agora