Capítulo XXI

4.6K 359 51
                                    

                               (Bruno)

   Eu estava sob o corpo do Henrique, meu corpo estava quente, muito quente, eu tremia de medo, mas nada conseguia me impedir de continuar o que fazíamos. Ele me beijava da maneira mais insana e prazerosa de todas. Os seus dedos tocavam com suavidade minha pele, entrando por debaixo do tecido de minha roupa.

   — Você está incrível —. Ele cessa o beijo, posso ver que seu olhar está carregado de paixão e desejo. Sabe aquele olhar que te consegue te convencer de qualquer coisa? Assim era o olhar do meu jogador.

   — Você que está incrível —. Ele toca seu nariz no meu e suavemente colamos nossas testas.

   — Posso? —. Ele pergunta ao segurar minha camisa, como se quisesse retirá-la, aceno positivamente, ele a levanta um pouco e cola sua cabeça dentro.

   Rio bastante ao sentir seu nariz fazendo cócegas na minha barriga. Ele beija ela, e vai subindo, enquanto ele faz isso, eu massageio suas lindas mecha de cabelos dourados.

   — Você é tão perfeito —. Ele diz. Sorrio e fecho os olhos para aproveitar, solto um gemido quando ele passa sua língua no meu mamilo, ele ri baixinho.

   — Um príncipe como você deve ser tratado da melhor forma possível —. Henrique fala ao tirar sua cabeça de debaixo do meu moletom. Em seguida segura meu queixo e aproxima seus lábios para mais um beijo.

   Me arrisco um pouco e coloco minha mão em seu abdômen, por debaixo da sua camisa, ele treme e posso sentir.

   — Posso? —. Ele acena e então o empurro, deixando-o deitado levanto sua camisa, é visível que sua respiração acelera rapidamente. Eu podia ver cada gominho seu, isso me deixava tão doido de um jeito, tratei logo de beijar aquele lugar devagarinho, ele geme.

   — Eu amo isso no seu corpo —. Digo e sorrio para ele, o seu sorriso simples me deixava em transe.



    — Eu que sou louco nessa sua barriguinha —.

   — Shiii —. O calo com dedo, em seguida continuo a beijá-lo em seu abdômen. O seu umbigo era incrível, ele gemia bastante. Quando eu imaginava minha primeira vez com o Henrique imaginava uma coisa brutal, totalmente diferente do que acontecia naquele momento.

   Cessei meus beijos em seu abdômen, e subi novamente em cima dele, para mais uma vez lhe beijar. Suas mãos apertam minhas coxas, seus dedos insistem em adentrar o tecido das minhas meias.  Acho que entendi porque Henrique queria tanto que aquele momento acontecesse, porque era muito especial e lindo. Ele se levanta me segura em seus braços e me deita forçando seu corpo sob o meu. Ele segura minha perna e então começa a beijar minha coxa, sempre com aqueles olhos em minha direção, eles eram tão lindo, a mistura de cores lembrava uma pintura de Van Gogh.

                                    •••

    Henrique caiu na cama suado e ofegante, olhei para ele e sorri, tínhamos acabado de fazer amor. Eu ainda estava zonzo por todo o ato. Foi tudo tão incrível do começo ao fim, nunca me senti tão seguro perto de alguém. A maneira como ele me beijava durante o ato era tão alucinante, da mesma forma como as suas feições.

   Ele fazia um bico com seus lábios tão engraçado, minha vontade era de beijá-lo bastante.

   — Bruno? —.

   — Oi amor —.

   — Eu não te machuquei, não é? —. Ele perguntou todo preocupado, sua mão encontra a minha e a segura.

   — Nem um pouco — Suspiro ainda sob efeito de tanto amor e prazer — Isso foi tão incrível —.

   — Eu te amo, muito, demais —. Diz beijando meu rosto e me abraçando. Eu estava ainda mais apaixonado por meu jogador.

   Eu nem acreditava que tinha feito aquilo, pensei que sexo fosse uma coisa suja, mas quando senti os carinhos do m namorado minha opinião mudou. Ficamos nos olhando por um bom tempo. E teríamos ficado muito mais tempo, mas o chato do meu pai me ligou.

   — Pai? —. Atendi e catei minha roupa em algum lugar daquele quarto.

   — Onde é que você está garoto? —.

   — Na casa de um amigo, por que? —.

   — Fazendo o que? —.

   — Ah pai só jogando o que tem demais nisso? —.

   — Te dou meia hora pra chegar em casa, senão vou te por de castigo —. Ele desligou e eu bufei.

   — Ele está bem irritado, não é? —. Henrique perguntou se vestindo também.

   — Ele é chato o tempo todo —. Queria ficar mais tempo com o meu amor, mas infelizmente tinha que voltar para casa.

   — Vou te deixar em casa —. Ele sempre prestativo.

   — Tudo bem amor —.

    No carro ele não parava de dizer como eu era incrível para ele, e como eu era o príncipe de seus contos. Acho que ele me surpreendia a cada vez que me elogiava. De uma maneira ou de outra, seja por sua beleza ou por sua personalidade amável, dei a sorte grande.

   — O que eu fiz pra te merecer, hein? —.

   — Nasceu —. Disse e me beijou mais uma vez.

   — Vamos logo senão o doido do meu pai vai surtar —.

   Ele dirigiu o mais rápido que pôde, mas para meu azar pegamos um congestionamento ou seja só o caminho de volta para casa foi mais de meia hora.

   Quando chegamos em frente e já sabia que daria tudo errado. Lhe beijei mais uma vez.

   — Eu te amo —.

   — Eu te amo muito mais príncipe —. Ele soltou um beijinho e se despediu.

   Foi difícil vê-lo partir, mesmo que nós fossemos nos ver amanhã, mas mesmo assim depois de tudo que vivemos hoje o que eu mais queria era passar a eternidade ao seu lado.

   — Bruno entra —. Meu pai apareceu na porta com uma cara nem um pouco amigável. Entrei com um pouco de medo. E parei na sua frente.

   — Que horas são? —. Me perguntou.

   — Não sei —.

   — Não sabe, pois eu digo, são exatamente uma hora e dezessete minutos desde que te liguei. Ou seja você me desobedeceu —.

   — Ah pai, estávamos em um congestionamento —.

   — Não quero saber de suas desculpas, está de castigo, uma semana sem telefone —. Ele estendeu a mão me pedindo meu aparelho. Relutei, mas não tive escolha.

   — É Bruno, dessa vez tenho que concordar com ele —. Minha mãe apareceu na sala com uma tigela.

  CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO.

  

  

  

Chuteiras & SaiasOnde histórias criam vida. Descubra agora