Finalmente o bonus

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Sejam felizes...


Boa leitura 💚🐦




O fenômeno Blackpink declara seu disband oficial hoje, dia 8 de agosto de 2030. As integrantes se despendem com um show especial totalmente gratuito transmitido para o mundo inteiro esta noite. — Disse o âncora da Kdn. — Com esta última notícia encerramos o Korea daily news, mas antes, um pequeno vídeo das quatro mulheres que iluminaram o mundo juntas.


Light up the sky.


“Quero morar em Paris!” Diz Jennie, a rapper do grupo.

“Eu também! Por um ano!” Lisa afirma. “Vamos ficar em Paris por um ano!”

“Você já é parisiense!” Jisoo brinca.

“Depois de um ano quero ir pros Estados Unidos” Continuou a loira.

“Quero morar em Paris, mas também quero morar nos Estados Unidos e na Inglaterra.” Jennie pensou alto olhando para o nada mexendo em seu cordão. “Daqui a vinte anos...?”

“Sinto que Lisa viajaria o mundo!” Jisoo comentou.

“Quarenta e três?!” Jennie choramingou ignorando a morena.

“Vou ter quarenta?!” Lisa arregalou os olhos.

“Vamos ter quarenta e dois!” Rosé a corrigiu.

“Nós vamos ter quarenta?!” Insistiu.

“Vamos ter quarenta e dois!”

“Acham que estaremos casadas?” Jennie perguntou curiosa.

“Talvez” Rosé respondeu.

“Claro! Aos 43 anos, por favor!” Lisa cravou.

“Não sei sobre bebês, mas acho que todas nós estaremos casadas.” Jennie exclamou. “Vamos ter filhos por aí, 40 ou 42.”

Rosé entortou o rosto fazendo uma careta de desgosto enquanto Jisoo concordou com a cabeça.

“Vamos ter filhos?” Jisoo pergunta.

“Se não, podemos nos casar mais tarde.” Rosé tentou se esquivar do assunto.

“Vamos ser recém-casadas?”

“Sem recém-nascidos!” Riu anasalado.

“Não vamos voltar com o grupo?” Lisa perguntou.

“Com essa idade?” Todas perguntaram e Lisa começou a dançar fazendo referências a um possível retorno.

“Você vai estragar suas costas.” Jennie zombeteou.

“Acho que não vamos conseguir dançar.” Jisoo articulou enquanto Jennie zoava a loira fingindo ser uma velinha surda. “Vamos ter que ficar de pé.”

O bate-papo termina com as quatro meninas dançando e falando como velinhas.

Mal sabiam elas que casariam sim, e, para o azar da Rosé de 22 anos, elas estariam sim com lindos filhos, antes mesmo dos quarenta.

— Jake desce daí agora mesmo! — A loira exclamou irritada com o pequeno Jake de oito anos.

— Você vai me colocar de castigo se eu descer? — Perguntou sapeca.

— É claro que sim!

— Então não! — Cruzou seus bracinhos se enfiando mais ainda no topo do armário.

— LALISA! — Gritou para que sua esposa ouvisse do andar de baixo.

Ela rapidamente correu pelas escadas, tropeçando no último degrau, mas se levantando e entrando no quarto do seu primogênito.

— Oi amor!? — Sorriu amarelo sabendo que fazia parte do plano o pequeno distrair a mais velha.

— Jake não quer sair de cima do armário e eu me pergunto como ele chegou lá em cima... — A mais alta apertou os olhos sabendo que Lalisa era cúmplice do crime.

— Ah... — Coçou a cabeça olhando para o pequeno em busca de ajuda.

— Atchim! — O menino espirrou para ajuda-la.

— Bless you! — Falaram em uníssono fazendo Roseanne esquecer momentaneamente da cumplicidade dos Manoban.

— Vem Jake saia daí sem choramingar. — Lalisa subiu no banquinho erguendo os braços para tirá-lo do lugar que ela havia o posto.

Piscando o olho direito para ele, Jake entendeu que deveria abrir o berreiro, e foi exatamente o que o pequeno ator fez, começando a chorar falsamente sem parar.

Lalisa foi rápida entregando a criança para Rosé e correndo de volta para o andar de baixo, estava quase terminando de fazer sua surpresa, seu filho só precisava atuar por mais alguns minutos.

Era natal e a Manoban queria fazer um túnel no tempo, queria fazer as duas voltarem a momentos no passado e relembrar todas as memórias.

A primeira que escolheu havia sido o coração de rosas que ela havia feito no dia dos namorados de 2019. Este era o único que ela conseguiu reproduzir além da foto. Foto esta que estava marcada em seu primeiros photobook 327.

O túnel do tempo estava quase pronto, só faltava alguns ajustes, mas a morena foi impedida de continuar seus planos quando ouviu um pigarro vindo da escada atrás de si.

— O que é isso Park? — Lisa sorriu, gostava quando ela a chamava de Park ao invés de Manoban.

Seu sorriso só se alargou ao se virar, a imagem de sua esposa carregando seu pequeno no colo e sua feição confusa enquanto o mais novo arregalava os olhos e passava as mãozinhas pelo rosto se sentindo culpado por não ter conseguido distraí-la um pouco mais.

— Bah... Feliz Natal? — Coçou a cabeça envergonhada por ter sido pega no pulo.

— Isso é um túnel? — Arqueou a sobrancelha.

— Desculpa maman, ela não caiu no meu dramatique! — O parisiense se explicou.

— C’est bom fils. — O acalmou indo em suas direções. — Vem, já está bom o suficiente pra você ver. — Esticou a mão para sua esposa que logo a segurou, sendo guiada para dentro dos panos vermelhos que serviam como curtinhas.

A primeira parada havia sido quando se conheceram, um slide de elevador apareceu junto há algumas fotos de seus pré debuts. Rosé automaticamente a abraçou, se sentindo tocada com o presente.

Havia fotos delas no cinema, da Lisa a esperando fora da igreja para elas irem até o cinema depois, das duas com copos de milkshakes na mão e, uma que Rosé gostava muito, elas estavam abraçadas em um porto sob a luz do luar, a loira, que na época era morena, usava um anel laranja esquisito que sempre chamava atenção das duas.

No slide seguinte seus dias de debut ganharam vida. Desde o processo de criação da música até seu estado final, os stages e as lives que faziam para seus fãs. Aquela nostalgia gostosa tomava conta de seu ser fazendo-a rir e limpar algumas lágrimas vez ou outra, até que a imitação delas de Titanic a apareceu arrancando gargalhadas das duas e até mesmo do pequeno Jake que assistia tudo em silêncio completamente admirado.

Reviveram todas as suas eras, todos os hiatus, todos os shows e contatos com os fãs, amigos e com as integrantes que eram grandes amigas. Uma imensa família que elas haviam criado.

Jake se empolgou ao ver suas mães brigando na neve e apostando corrida. Mais gargalhadas se tornaram audíveis ao reviverem a corrida de carrinhos que haviam feito no aniversário de quatro anos do grupo.

Todos os momentos que elas passaram juntas apareceram ali, naquela tela espelhada na parede branca. Ao final, Roseanne não pode conter suas lágrimas, fazendo jus a letra de sua música, e foi acolhida por bracinhos em sua cintura e longos braços em seu ombro. O famoso abraço em família, que eles chamavam de Calin d’ours.

— Meu presente não chega aos pés do seu. — Exclamou enxugando as lágrimas fazendo todos rirem.

— Eu sei que você comprou uma câmera. — A loira arregalou os olhos, como ela sabia? — Eu vi você embrulhar. E pra constar, c’est le meilleur cadeau de tous les temps.

— Oui maman, c’est le meilleur de tous! — Jake adorava repetir o que sua mãe falava.

— Vocês são meu melhor presente!

— Meri Xristimans!

Happier ♡Chaelisa♡Onde histórias criam vida. Descubra agora