Happier ♡Chaelisa♡

Yes contact

Ouçam a playlist link na minha bio 🤙🏼.

《《《《《《《《》》》》》》》》》

[Pov Lalisa (on)]

-Aonde estamos indo?- Chaeyoung perguntou enquanto fazia círculos imaginários em minha mão que estava na marcha do carro.

-Estamos quase lá espere um pouco- mantive minha concentração na estrada

Estávamos em uma estrada pouco conhecida por todos mas muito conhecida pra mim, eu sempre vinha pra cá quando era menor com meu pai, espero que tudo esteja como eu mandei.

-Consegue ver?- fitei Chaeyoung que estava aérea mas pareceu voltar para o mundo real assim que olhou para frente

-É lindo!- respondeu ainda um pouco atordoada com a visão

-Meu pai costumava me trazer aqui quando era pequena- desliguei o carro tirando o cinto e abri a porta- vamos?- ela prontamente tirou seu cinto e saiu do carro como uma criança cheia de energia, não pude conter um sorriso bobo em meus lábios.

Sai do carro inspirando o ar puro que toda aquela paisagem nos proporcionava, estávamos em um canto afastado de tudo, era uma espécie de campo, não tinha absolutamente nada, nenhuma construção, nenhuma floresta, era apenas um campo cheio de flores, grama, algumas plantinhas e uma árvore gigantesca no meio de tudo, e era exatamente lá que Chaeyoung estava. A mulher já havia se encostado na árvore e parecia estar um pouco avoada a o que a acontecia a seu redor.

Cheguei mas perto sentando ao seu lado mas a mesma pareceu nem notar minha presença.

-Eu existo sabia?- passou a me fitar curiosa.

-Eu sei disso- colocou a mão no queixo

-No que está pensando?- me aproximei dela

-É que não parece real.

-O que?

-Tudo! Há duas semanas eu estava sendo mantida em cativeiro, por um homem que dizia me amar, depois que eu finalmente consegui fugir eu fui abordada por uma louca que precisava de um mecânico.

-Ei!

-Depois essa louca foi gentil comigo, depois foi grossa, depois ela me deu um emprego e me levou pra dois países em menos de uma semana! e agora eu estou aqui, em um lugar lindo com essa doida e estranhamente eu gosto disso.

-Isso significa que você gostou desse lugar?

-Não boba- segurou meu rosto com as duas mãos e se aproximou lentamente- significa que eu gosto de você, de estar com você- selou nossos lábios e eu prontamente aprofundei o beijo, nossas línguas batalhavam pelo domínio, batalha essa que eu ganhei.

A deitei de chão colocando meu corpo por cima dela que colocou seus braços em volta do meu pescoço, quando a falta de ar se fez presente eu parei o beijo e passei a fita-la.

-Agora não- tentou protestar mas a calei selando nossos lábios rapidamente- pelo menos aqui não- levantei ajudando-a a fazer o mesmo- eu tenho um lugar melhor- segurei sua mão e comecei a caminhar em direção à cabana que ficava de frente para o campo.

-Não tinha visto essa cabana- se juntou a mim e enlacei minha mão em sua cintura- está abandonada?

-Não- fiz um barulho com a língua- é minha.

-Sua?!

-Do meu pai na verdade, mas ele comprou pra mim então é minha- puxei a chave que estava no meu bolso e abri a casa.- seja bem vinda!- dei espaço pra que ela entrasse.

A casa era toda de madeira, o chão, as paredes, alguns móveis... Era um ambiente rustico e muito agradável. Havia um piano no meio da sala de estar junto à uma estante que tinha vários livros, na sala havia uma TV de 52 polegadas, junto com um sofá cama. A cozinha era simples, com uma geladeira de porta dupla, um fogão cooktop vitocêramico, uma bancada e alguns armários.

As escadas eram completamente de madeira polida e havia três quartos na parte de cima, o principal, o de hospedes e um que eu usava como sala de jogos, tinha apenas uma mesa de sinuca e uma de hóquei de mesa lá.

Chaeyoung olhava cada detalhe da casa impressionada, como se nunca tivesse visto nada parecido antes. foi até a pequena varanda que tinha na sala e ficou olhando para o vasto campo. Caminhei em sua direção e a abracei por trás emanando seu cheiro suave, ela logo entrelaçou sua mão na minha. Encaixei minha cabeça em seu ombro.

-O que tanto olha?- beijei seu pescoço.

-Por que só tem uma árvore ali?

-Porque quando estávamos construindo essa casa nós queríamos algo único. Essa árvore é algo mais simbólico- se virou pra mim.

-Por que me trouxe aqui?- colocou seus braços em volta de meu pescoço.

-Você faz muitas perguntas! Venha- a puxei em direção as escadas. Fomos até a sala de jogos- quer jogar sinuca?

-Vai aceitar perder Manoban?

-Eu nunca perco Park! Nunca!

Peguei dois tacos e entreguei um a ela, tirei as bolas dos buracos e coloquei no triangulo no meio da mesa. Tirei o triangulo deixando as bolas perfeitamente alinhadas na mesa e fiz um sinal para que ela começasse.

Ela prontamente projetou o taco em direção as bolas e empinou seu corpo ficando em um ângulo totalmente sexy, aquilo estava me deixando excitada e ela pareceu perceber. Em uma tacada forte e precisa, ela fez com que as bolas rolassem por toda a mesa, duas entraram perfeitamente no buraco, mas ainda restavam treze bolas.

Agora era minha vez, se ela queria jogar então que comecem os jogos, peguei o taco posicionando-o em direção a uma bola branca solitária, meu plano era acerta-la na parede fazendo com que ela voltasse e acertasse as duas bolas que se encontravam perto de um buraco, arriscado, porém era o único jeito de não entregar o jogo logo na primeira partida. Dito e feito a bola conseguiu alcançar as duas outras e eles entraram nos dois buracos. Dei um sorriso sarcástico pois ainda não queria cantar vitória e me afastei da mesa.

Chaeyoung retribuiu meu sorriso sarcástico e veio para onde eu estava ficando na minha frente, se inclinou fazendo com que nossos corpos colidissem, eu nada fiz, apenas esperei que a mesma seguisse o jogo. Ela acertou levemente a bola branca fazendo com que apenas uma bola entrasse no buraco.

-Sua vez Manoban- sua voz saiu poderosamente sexy, eu não conhecia esse seu lado sombrio.

Posicionei meu taco para que a bola acertasse certeiramente no buraco, quando fui dar a tacada senti algo bater em minha bunda e acabei errando a tacada.

-Sua!- me virei apenas pra ver Chaeyoung rindo de minha cara- isso é jogo sujo!

-É? Não sabia- foi em direção à o mini bar que tinha ali.

-Por que está fazendo isso?- pegou um copo de uísque e veio em minha direção- responda!- tentei engrossar a voz e ela parou em minha frente, dando uma golada no uísque parecendo não gostar nem um pouco do sabor. Chegou mais perto de minha boca e proferiu.

-Porque eu posso.

Não me contive, o tesão em meu corpo estava a flor da pele, segurei em sua cintura e a coloquei em cima da mesa de sinuca. Tomei sua boca em um beijo necessitado, a mesma entrelaçou suas pernas em minha cintura e fomos aos beijos em direção ao quarto.