🧤-Hoodie/ Parte 2

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Com dificuldade eu carrego o Homem até a casa abandonada, fico com receio de entrar pois poderia ter algo dentro da casa, mas a vida do homem que me protegeu está em perigo.

Eu entro na casa, eu coloco ele sentado no sofá que tinha perto, tudo por dentro estava empoeirado, e tinham alguns cigarros e bebidas alcóolicas em cima de uma mesinha de centro. Eu vejo que o homem estava tremendo e ligo uma lareira próxima, deixando o ambiente quente naquela noite fria. Eu me sento do lado dele e encosto em sua mão que escondia o corte para tentar ver o estado que estava, mas ele se recusou a mostrar.

--S-Saia eu posso me cuidar sozinho!

--Para de ser cabeça dura! e se você não se acalmar o seu estado pode piorar ainda mais!

Eu ponho uma almofada no braço do sofá e ajudo ele a deitar. Com minha mão eu chego perto de seu moletom e o olho.

--Posso?

Ele bufa mas deixa. Eu levanto o moletom e vejo o estado que estava sua barriga.

--Eu não tenho anestesia aqui, se eu fazer alguma coisa em seu corte, poderá piorar.

--Não se preocupe comigo, eu já senti dores piores que você nem imagina, acredite. Isso aqui não é nada.

Eu estava suando frio, não sabia o que fazer. Eu escuto um forte som de interferência, eu tampo meus ouvidos tentando parar esse som agoniante.

--É melhor v-voce se esconder

--O quê? Mas por quê?

--Anda logo!

Eu olho para ele por alguns segundos pensando em ficar, mas ele insiste que eu me esconda. Eu corro pra outro comodo ao lado da sala em um armário. Lá dentro eu escuto o homem falando com três pessoas. Eu sinto sons de interferência novamente ecoando dentro da minha cabeça. Enquanto eu estava tentando abafar o som, eu sinto alguém se aproximando. Quem será?!

--Toby!, Masky!...Err bom é melhor vocês irem fazer suas missões não é? Vocês conhecem o Operador.

--Tem razão. Bom nós vamos indo, vê se não arruma confusão novamente em Hoodie!

--Não irei, confie.

--Então ele se chama Hoodie-- Pensei comigo mesma.

Eles se afastam e escuto uma porta se fechando no fundo, eu vejo a porta do armário se abrindo e me desespero, mas era só o homem mascarado.

--Ok, já pode sair.

--Como sabia que eu estava aqui?--digo enquanto saia do meu esconderijo.

--Diganos que eu sou bom no assunto "Esconde-Esconde"

--Entendi... então seu nome é Hoodie?

--Sim, e o seu é?

--S/n!

--Nome... interessante--Diz ele.

Eu vejo uma porta no chão trancada com um cadeado.

--Um porão? Eu posso abrir?

--Não, Você nunca deve entrar nesse porão!

--Ok...AH Você ainda está machucado!--Eu me lembro do tiro que ele levou.

--Não se preocupe eu estou bem.

--Como pode ter certeza? Quem te ajudou? e quem é Toby e Masky?

--Muitas e Muitas perguntas, você não se cansa?...
Uma amiga enfermeira veio aqui em casa e me ajudou, e Toby e Masky são...meus amigos.

--E porquê eu não poderia aparecer pra eles?

--Meus amigos são muito zoeiros. Aff entenda!

--Tabom!...acho melhor você descansar, já teve aventuras demais por hoje. E deixa que eu cuido do resto!

--O que você....

--Só descanse--Eu pego pelo seu braço e o levo para um quarto.
E começo meu trabalho.

Hoodie/On:

Depois de algumas boas horas de sono eu me levanto, e vou lá ver o que a S/n está aprontando.

Eu vou pra sala e vejo...tudo limpo?

--Ah, vejo que acordou!

olho pra trás e vejo S/n usando luvas, um avental e carregando um balde com água.

--Nãão... você está vendo um fantasma, o Hoodie ainda está na cama.

--Palhaço!...Eu limpei um pouco a sua casa eu mereço um agradecimento!

--Eu não pedi pra você limpar, você limpou porquê quis!

--Seu chato!--Ela se virou mas voltou virando pra mim--Ah quase me esqueci, Eu encontrei uns papeis com algumas coisas escritas nelas como "Run", um desenho mal feito de um homem de terno e...

--Onde você encontrou esses papéis?!

--Em cima da mesinha de centro.

--O Toby esqueceu as páginas!--Eu dou um tapa em meu rosto.

--Páginas? Páginas de quê?

--isso não importa, me devolve!

--Só irei devolver se você me agradecer por limpar sua casa, e vamos combinar que esse lugar estava precisando de uma boa faxina.

Eu tento pegar as páginas da mão dela, mas ela corre e entra em um corredor onde fica os quartos, mas eu consigo pegar ela e à preciono na parede pegando em seu pulso onde supostamente era a mão com as páginas.

--Ok, você venceu!--ela diz recuperando o folego e pego as páginas de volta

Eu chego perto de seu ouvido e digo baixinho:

--Se você fizer isso de novo, você irá se arrepender de ter nascido.

S/n x CreepypastasOnde histórias criam vida. Descubra agora