❀ CAPÍTULO - DOIS ❀

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Adentro a empresa mediana de Louis Leroy, acompanhado de meu irmão Jason e soldados devidamente armados

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Adentro a empresa mediana de Louis Leroy, acompanhado de meu irmão Jason e soldados devidamente armados. Ignoro a loira da recepção, seguindo direto para o elevador, podendo ainda ver Jason sorri galanteador para a moça. Ele realmente não perde uma oportunidade.

— Ela é gostosa… — Jason comentou, assim que as portas do elevador se fecharam.

— Não é o momento para focar em suas aventuras, Jason. — O repreendo, vendo ele revirar os olhos.

— Ouça — Falou, tocando meu ombro e sorrindo. Um sorriso que certamente não planejava boa coisa, mas deixei que ele concluísse seu pensamento — teremos um dia aqui até podermos retornar para Nova York amanhã. Esta cidade é um mar de diversão, que inclui jogos e sexo! O que me diz? — Indagou, o que me fez suspirar.

— Ficarei no hotel até o horário da nossa viagem. — Rebato, vendo ele franzir as sobrancelhas, inconformado.

— Não mesmo! Você mal sai de casa! O mínimo que deve fazer é aproveitar os bons cassinos e as lindas mulheres daqui. Sei que são fogo! — Exclamou, e eu não contenho a vontade de revirar os olhos com as baboseiras do meu irmão.

Para o meu alívio, as portas do elevador se abriram, colocando um ponto final naquela conversa sem pé nem cabeça. Meus soldados saíram na frente, controlando os seguranças que estavam no corredor. Caminho por entre eles, adentrando a sala presidencial e vendo Louis Leroy se levantar rapidamente, com uma expressão de pavor dominando sua face.

— Senhor Dickson…! E-eu não esperava sua visita… — Gaguejou, nitidamente nervoso. Respiro fundo, lentamente, mantendo meu olhar fixo nele.

— E eu não planejava vir. Não me interessa visitar porcos nojentos como você. A questão… é que eu assisti sua entrevista, Leroy… — Insinuo, me sentando no sofá de couro marrom, desabotoando meu paletó calmamente. Jason se manteve encostado na porta, de braços cruzados e olhando seriamente para Louis.

— Ah… sobre isso… eu não quis te ofender. Sabe como é a mídia, não é? A gente acaba falando coisas sem nexo e…

— Você acha que eu sou idiota? — Fecho a cara, agora deixando minha raiva nítida, notando ele engolir em seco, recuando um passo. Me levanto, retirando o paletó e erguendo as mangas da minha camisa social. Pego meu soco inglês no coldre, o colocando em meus dedos. — Acha mesmo que vou cair nesse papinho de que não queria dizer todas aquelas coisas? Escuta, Leroy, eu não tenho paciência para ficar lidando com ratos de esgoto. E se tem uma coisa que eu detesto… é quando alguém tão insignificante como você ousa atrapalhar minha rotina. — Falo, calmamente, o puxando pela lapela do paletó, lhe desferindo um forte soco no rosto, o vendo cair de imediato.

— Por favor! Me perdoe, senhor…! Eu juro que…! — Não o permito terminar. Eu não queria mais escutá-lo. Só queria derramar nele toda a minha fúria, o espancando até deixá-lo inconsciente.

— Acabe com isso. — Falo, vendo Jason sorri, pegando sua adaga no coldre e caminhando na direção dele, enquanto eu procurava um banheiro, lavando minhas mãos e o soco inglês, ambos banhados por sangue. Observo minha camisa manchada, realmente detestando isso. Lavo meu rosto e busco por meu paletó, vendo Leroy estirado no chão em meio a uma poça de sangue, com um corte fundo na garganta, enquanto Jason limpava sua adaga com um lenço.

Trabalho feito.

— Já ordenei que limpassem o nome da empresa e mudassem para meu nome. Agora a grana desse desgraçado é nossa. — Aviso, guardando o celular, vendo Jason sorri de canto, chutando o corpo.

— Menos um inconveniente para falar merda. — Jason resmungou, me acompanhando para fora dali, enquanto os funcionários nos olhavam com tremor. — Agora podemos curtir a noite! — Exclamou, ao entrar no carro.

— Para onde, senhor? — O motorista Ycaro questionou.

— Hotel.

— Bar. — Jason falou no mesmo momento que eu, me fazendo encará-lo com repreensão.

— Você vai para aonde quiser, mas primeiro eu irei para o hotel. — Informo, vendo ele negar.

— Não mesmo. Você vai se divertir, nem que seja na marra! Anda, Ycaro! Para o bar mais luxuoso que encontrar! — Ordenou, dando dois tapinhas no banco em que Ycaro estava. Ele me olhou pelo espelho do carro, aguardando minha aprovação. Suspiro em desistência, apenas afirmando com a cabeça e o vendo dá partida.

O que pode dar errado, afinal?

SECRETAMENTE - A Ascensão do Alto Escalão (Romance Gay) Onde histórias criam vida. Descubra agora