❀ CAPÍTULO - DEZ ❀

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— Muito bem! Eu tenho algumas formações! — Falou, erguendo o dedo no ar, pronto para falar

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— Muito bem! Eu tenho algumas formações! — Falou, erguendo o dedo no ar, pronto para falar. — Administração, feito por pura pressão do meu pai, Marketing Digital, Publicidade e Propaganda e também Artes Cênicas. — Falou, conseguindo realmente me deixar surpreso.

— Você tem cara de 20 anos, como teve tempo para fazer tudo isso? — Questiono, duvidoso. Ele suspirou, me olhando.

— Tenho 22. E eu terminei a escolaridade mais cedo por eu já estar avançado na turma. Ou seja, terminei com 15. E como eu não tinha nada para fazer de melhor na minha vida, comecei a estudar. Cheguei a fazer duas faculdades ao mesmo tempo. Quase morri? Sim, mas morreria formado. — Declarou e eu assenti, pensativo. As formações dele eram interessantes.

— Por que esses cursos em específico? — Questiono, me aproximando de minha mesa e me sentando na ponta, de frente para ele.

— Porque eu sabia que meu pai teria outros planos para mim. Fazer comigo como faz com minha irmã, procurar um marido para que eu possa servi-lo e toda essa coisa… então ao menos tentei ter formações que servisse para algo, além das aulas de etiqueta que minha mãe me obrigou a ir, enfim… — Ele suspirou, sacudindo os cachos e balançando em minha cadeira de um lado para o outro, já que a mesma continha rodinhas. — Olha, se esse casamento acabar, eu vou perder tudo. E se eu afundar, eu vou levar você junto, porque não é justo que somente eu saia perdendo nisso. Eu tenho muito a te oferecer. Não é o que você precisa? Poder, alianças… herdeiros… — Falou, revirando os olhos. — Seria pior se você casasse com minha irmã. — Apontou, chamando minha atenção.

— Por quê?

— Ela é assexual. Ela não sente atração sexual por ninguém, e detesta os homens da máfia, então… você iria obrigá-la a ir para a cama com você mesmo ela negando? — Questionou, me olhando de um modo acusador, o que me fez suspirar, revirando os olhos.

— Isso não vem ao caso. Não foi com ela que eu acordei casado no dia seguinte. — Resmungo, impaciente.

— A decisão é sua agora.

— Fazer esse casamento deixar de ser segredo e deixar que se espalhe como vírus? E o que planeja dizer? Ah, bebemos muito em Las Vegas, tivemos uma noite insana e nos casamos como bônus. Vemos os benefícios e decidimos permanecer casados? — Falo, com escárnio.

— Ou… fizemos uma cerimônia rápida e simples com apenas a família para manter a segurança do Supremo que não pode se expor em um evento vulnerável que seria um casamento luxuoso. — Falou, me fazendo encará-lo. Não queria admitir, mas ele tinha ótimas ideias.

— Ainda assim, você precisa fazer o juramento oficial para nos unirmos. — Falo e ele assente, se levantando e me puxando para ficar em pé. Ele se colocou à minha frente, olhando para minhas mãos.

— Ainda tem a aliança? — Questionou, o que me fez suspirar, pegando a aliança no bolso do meu paletó e entregando a ele, que a pegou, segurando minha mão esquerda em seguida. — Russel Dickson… eu prometo, como seu esposo, minha fidelidade incondicional, prometendo amá-lo e ser-te fiel, aos olhos da lei e da máfia. Sua fé será a minha, seus ideais serão os meus… até que a morte nos separe. — Declarou, pondo a aliança em meu dedo. — Pronto! Viva aos noivos! — Exclamou, com uma falsa animação, voltando a se jogar em minha cadeira.

SECRETAMENTE - A Ascensão do Alto Escalão (Romance Gay) Onde histórias criam vida. Descubra agora