Imagines One Direction - Book 5

Don't Forget where you belong - H.S #PEDIDO @xlarryert

Don't Forget where you belong – H.S #PEDIDO xlarryert

POSSO FECHAR OS PEDIDOS?

Luzes apagadas quando elas deveriam estar acesas

Até mesmo as estrelas no céu estão erradas

Dias pequenos onde as noites são longas

Quando eu penso nas coisas que eu fiz

Não importa o quão longe eu esteja

Eu sempre estarei livre para correr para casa

Don't forget where you belong by One Direction

Harry Styles

— Você se tornou o que eu mais temia. — Sofia declara aos prantos pelo telefone.

— Sof, amor, para! — Peço para a minha namorada.

Já é a nossa terceira briga em menos de dois dias. Além de estar exausto, estou morrendo de medo.

— Se acalme, por favor. — Peço mais uma vez controlando minhas lágrimas.

— Quer saber de uma coisa? Eu acho melhor nós... Acho melhor terminarmos. — Ela reluta, parece ter dificuldades para pronunciar as palavras, mas, para a minha tristeza, ela as pronuncia.

Em alto e bom som.

— Todos estão enfrentando essa dificuldade, Sofia...

— Eu não quero saber dos outros. Os outros não me importam, Harry! Sabe o que me importa? Você e o que você faz por nós. — Ela volta a chorar. — Eu estou cansada de sentir saudade. — Respira fundo. — Talvez seguir em frente e tentar te esquecer adiante. Então... Só não me liga mais.

Dito isso, Sofia, a mulher que é dona do meu coração e dos meus sonhos, desliga a ligação sem me dar a oportunidade de responder alguma coisa. O sentimento de culpa e a solidão me atingem em cheio inflando os meus pulmões e vazando por meus olhos logo em seguida em forma de lágrimas.

Eu a perdi.

A mulher da minha vida escapou por entre os meus dedos como se fosse grãos de areia. Pior, eu permiti isso.

Não foi de repente, eu sabia que a qualquer momento isso poderia acontecer. Um erro levou a outro e a outro e a outro. Uma bola de neve se formou e eu fui engolido. Hoje o meu relacionamento nem é mais sustentado por um fio. É simples, ele não existe mais.

Uma onda de energia sobe pela minha espinha e me faz levantar com uma coragem que eu nunca tinha imaginado surgir em mim. Com uma ligação de menos de três minutos, digo que não poderei comparecer a um show. Com outra, reservo uma passagem para um voo que me levará direto para casa.

Minha cabeça trabalha sem parar. De um lado, o sentimento de culpa me castiga com a ideia de que todo o sofrimento poderia ter sido evitado. Do outro, há esperança. Esperança de que eu consiga recuperar o meu amor e de que eu vou fazer diferente daqui pra frente.

A vida... A vida é feita de prioridades. Sofia é a minha prioridade. Sem ela, nada mais possui significado. Nem todo o dinheiro do mundo seria capaz de tapar o buraco no meu peito por não a ter mais ao meu lado.

Horas, que parecem, dias se passam. Um táxi, um voo e um táxi novamente.

Findando a viagem, me encontro em frente a minha casa. Cinco horas da manhã do dia 26 de dezembro. O natal já se foi, mas a decoração permanece intacta no quintal coberto pela neve. Ao entrar na casa, minha casa e de Sofia, percebo que a sala também está decorada. Toda decorada do jeito que ela ama. Meu coração se aperta ao ver o pinheiro. Esse ano não escolhemos juntos, não decoramos nada juntos. Sofia fez tudo sozinha... Triste, subo as escadas fazendo silêncio para não incomodar ninguém. Caminho pelo corredor vazio e percebo que nada mudou. Ao chegar na última porta do corredor, respiro fundo e a abro encontrando minha namorada deitada sobre a cama ainda com um pijama natalino. Caminho até ela, tiro minhas peças de roupas e troco-as pelo pijama semelhante ao de Sofia que está estendido sobre a cama ao lado dela. Já de pijama, deito-me sobre a cama e abraço o corpo sonolento da mulher que logo se remexe assustada.