CAPÍTULO 22

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PDV. PEDRO

Uma semana depois

Está demorando mais tempo do que eu esperava, tudo se tornou mais complicado e difícil quando o contador mostrou o tamanho do estrago.

- Está tudo bem?- Melissa pergunta assumir chega na cozinha.

- Nunca pensei que ele teria coragem de fazer uma coisa dessa comigo - tomo mais um gole de café.

- A traição vem quem menos esperamos - respiro fundo.

- O que temos pra hoje?- ela me abraça forte.

- Muitas coisas principalmente em relação com a oficina - sempre é com a oficina. - Já liguei pra empresa hoje é esta tudo indo muito bem - olho pra Melissa e vejo que essa não é a opinião dela.- E o que você acha?- ela respira fundo e desvia o olhar.


- Já ouviu falar que é o olho do dono quem engorda o gado?- nego com a cabeça. - Tem que está presente e cuidado da sua empresa não deixar na mão de outra pessoa - foi por deixar a oficina na mão de outra pessoa que deu no que deu.

- Vou pensar em alguma coisa são poucas pessoas que confio depois disso - ela confirma com a cabeça.

O resto do café da manhã foi feito em silêncio, eu só não conseguia tirar da cabeça o que Melissa disse.

Todo esse trabalho tem me deixado extremamente estressado e ocupado ao ponto de não me lembrar da última vez que tirei férias e fui visitar meus pais.

- Vamos?- Melissa já estava de pé no meio da sala com sua bolsa.

Me levanto e coloco tudo que sujei na pia é guardo o resto geladeira ou nos armários, lavo todos os pratos rápido e depois corro pro banheiro pra escovar os dentes.

Mesmo não precisado Melissa se vestia formalmente sem nem se quer um amassado na sua blusa branca assim como na sua sala lápis.

Já eu usava uma roupa casual nada mais que uma calça jeans velha e amarrotada e uma blusa branca.

Enquanto Melissa fica no escritório organizando tudo eu passo a maior parte do tempo ajudado os mecânicos ou fazendo meus próprios reparos sozinho.

- Vamos - saímos pela porta.

Melissa não repare e se fazia isso fingi muito bem não se incomodar mais eu vejo os olhares que são direcionadas a ela.

Leva tudo de mim pra que eu não coloque cada um deles no olho da rua ou faça algo pior.

Se não fosse por toda essa merda acontecendo eu já teria colocada meia dúzia dele pra fora sem pensar duas vezes.

Outra coisa que não passa despercebido e a forma como as mulheres olham pra ela e só talvez isso incomode um pouco Melissa.

Sei que ela gosta e até tenta ser civilizada antes de mandar tudo pra casa do caralho, e vamos dizer que o limite dela está quase no fim.

A única coisa que eu peço é pra estar presente quando tudo isso acontecer, Melissa sabe lutas suas batalhas sozinha não precisa de um homem pra fazer isso.

Mesmo assim faço questão de estar por perto pra ter certeza disso e interferir só quando for necessário.

A maioria das pessoas aqui não usam carro e na verdade não tem muitos lugares pra ir com eles, tudo fica à uma ou duas horas de distância.

Mais da oficina até os apartamentos são no máximo 35 minutos de caminhada e que tipo homem eu seria se deixasse Melissa dar de salto 15 até lá.

- Gosta daqui?- ela balança a cabeça.

- É um pouco mais calmo apesar de não ter todo o conforto cidade grande - sabia do que ela estava falando.

Eu mesmo já senti vontade de comer um doce e simplesmente não tinha na minha casa, eu não vou sair da minha casa as 3hs da manhã por um doce.

Por mais que eu fosse bem capaz de fazer isso.

- Sem falar que não tenho que lidar com todos aqueles homens irritantes com complexo de pau grande - ela já estava sentada no banco do carona e com o sinto de segurança.

- Eu tenho complexo de pau grande?- ela me olha como se eu fosse idiota.

- Deixa de ser sonso que você sabe que seu pau é realmente grande - isso me faz rir. - Um dos mais grande que já tive o prazer de sentar - ela retocar seu batom vermelho como se precisa fazer isso.

- Quer dizer que você compara os paus?- ela rir.

- Vamos dizer que eu gosto de dar feedback - nego com a cabeça.

- Pelo amor de Deus Melissa - sua gargalhada é contagiante.

- Que foi? Quem fez a pergunta foi você - nego com a cabeça.

- Vamos logo - ela foi rindo todo o caminho.

Assim que estaciono o carro ela se arrumar novamente e conferi sua roupa como se fosse possível ter algum tipo de amassado nela.

- Está perfeita Melissa - ela sorrir tímida.

Tem coisas em Melissa que nunca vou chegar a entender como um pessoa que fala de paus abertamente fica envergonhada por um simples elogio?

Caminhamos por poucos metros até que Melissa recebe um elogio um tanto escroto no meu ponto de vista.

- Tenha cuidado com que diz já vi essa mulher colocar homens com o dobro do seu tamanho em seu lugar não vai querer que ela faça isso com você - o sorriso de Melissa fica largo e vejo ela caminhar como uma predadora até o homem.

Ela fica próxima demais no meu ponto de vista e sussurra alguma no ouvido dele e pelas caras e bocas que o mesmo faz com toda certeza não é algo bom.

- Entende como isso pode ser ruim pra nós dois?- ele confirma com a cabeça várias vezes. - Que isso não volte a se repetir tudo bem?- ele balança a cabeça - Agora vá embora e não faça eu ver você pelo resto do dia, meu humor está péssimo hoje - ela beija sua bochecha e ele corre como se tivesse visto o próprio diabo.

- Que mulher mais cruel eu tenho - Melissa caminha até mim sorrindo.

- Sei que gosta quando eu sou perigosa - não tem o que negar quando já está na cara isso.

- Acho que podemos ir pro escritório tenho um assunto importante pra resolver com você...

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Submissa do desejo [L1] - TRILOGIA SUBMISSA Onde histórias criam vida. Descubra agora