Corte de Esperanças e Cicatrizes •Hiatos•

CAPÍTULO 12

Ainda estávamos no acampamento.

Decidindo ainda a divisão das tropas de guerra, mas não demora muito para acabar.

No mesmo momento em que o feitiço se concretiza, Rhysand acaba a reunião caminhando para fora.

Os outros dois o acompanha, mas param quando vem que não os sigo.

— Vamos Ayra. – Cassian chamou.

— Um segundo, – essa foi minha resposta para ele. – preciso olhar esse mapa.

Caminhei à frente, ficando de pé frente à mesa que o continha.

Devlon estava a outra ponta, e conforme ia falando dava a volta na mesa.

— Parece que se eu o ameaçar posso ser morta. – falei analisando o mapa, os outros presentes entenderiam apenas uma língua morta.

Esse era o feitiço.

Ninguém entenderia as palavras produzidas pela minha boca e de Devlon.

— É o que merece. – falou com um sorriso.

Olhei para ele, libertando uma brecha para criatura presa em meu interior.

Liberei minha raiva que segurava desde o momento em que eu ouvi as palavras saírem de sua boca.

— Abra a boca novamente para dirigir insultos a ele, e ficará sem língua em segundos. – ameaço, ele sabia que falava de Azriel.

— Isso é uma ameaça? – Devlon questionou.

— Pode acreditar que é sim. – nessa hora eu já me encontrava o seu lado olhando frente a frente.

— Quem você pensa que é? – seus olhos flamejaram.

— Eu sou a porra de uma deusa criança. – falei observando os seus olhos se arregalar. – E você acabou de insultar meu parceiro, acredite Devlon você só não está morto nesse momento por respeito a Rhysand.

Virei de costas andando a caminho da porta, foi quando senti um vento nas costas.

Quando olhei encontre as asas de Azriel.

— Que guerreiro sem honra, atacando um oponente pelas costas. – as palavras já estavam normais.

O encantador de sombra soltou a mão de Devlon bruscamente.

— Se atacar minha convidada não será eu vou te matar. – as palavras de Rhysand eram frias. – Acho que conhece a história do monstro que tenho como imediata.

Mesmo tendo raiva de Amren sentia orgulho pela história que ela fez nesse mundo.

Ela se tornou uma lenda.

As pessoas temem apenas ao ouvir seu nome.

Dada as suas palavras os seguimos agora de fato.

— O que vocês estavam falando? – Cassian perguntou curioso.

Apenas dei de ombro ao falar.

— Marcando para tomar um café.

Eu sabia que esses três tem uma base do que eu discutia com Devlon. Mas acho que não era necessário colocar isso em palavras.

O sorriso malicioso estampado em meu rosto já era resposta o suficiente para confirmarem.

[...]

Nos limites do acampamento me pus a falar novamente.

— Preciso ir no desfiladeiro de Enalius, – a minha fala olharam para mim. – volto talvez à noite.