Corte de Esperanças e Cicatrizes •Hiatos•

CAPÍTULO 10

As faixas nos dedos tinham uma coloração vermelha de tanto bater no saco de pancada, descontando a frustração machucou.

Mas eu não me preocupava, meu poder não demoraria agir os curando.

Se passou apenas algumas horas depois do café, eu tinha decido para treinar, meu irmão veio me dar as notícias detalhadamente.

É frustrante não achar algo que procura.

Cassian também estava aqui treinando comigo, se juntou a mim depois da saída de Niall.

Ele pegava leve considerado a antes por causa das asas machucadas semanas atrás. Era um processo complicado segundo ele, o mesmo não poderia voar em distâncias longas.

Acho que por isso que iríamos atravessar para perto do acampamento.

— Acho melhor pegar mais leve criaturinha perigosa. – Cassian falou em meio ao próprio treinamento.

— Sério? – parei de socar o saco de pancadas, indo até um banco tomar água. – Esse foi o apelido que criou para mim? Sem linda ou gatinha? – Brinquei.

Pelo visto tinha dado certo, ele gargalhou, um sorriso mostrando os dentes.

Ele parou também seus abdominais, levou as mãos ao joelhos os trazendo para perto do peito.

— Se quisesse que eu te morder se era só pedir. – debochou, sabia que também brincava.

Foi minha vez de gargalhar.

— Essa foi boa, – levantei deixando a garrafa ao lado e andando até o tatame. Assim que pus os meus pés sentir os ventos no meu braço esquerdo, estava descoberto em relação ao outro com faixas, até o ombro. Usava uma regata preta com calça de couro e descalça, o cabelo preso em um rabo de cavalo. – melhor de três? – perguntei me virando para ele, Cassian sabia do que estava falando.

Era nosso desafio, saber quem era o melhor.

— Preparasse para perder. – afirmou prepotente ao levantar do chão.

— Sem moleza general, tem que ser tudo ou nada, sem poderes.

— Eu vou com tudo para cima Ayra. – deu um sorriso.

— Eu também Cassian.

Cassian retirou as botas pretas que usava, tomando posição para o começo da luta.

Eu mesma não demorei a tomar também.

Começamos nos circulando, indo um próximo ao outro cada vez mais.

Logo partiu para cima, um dos pés levantou para um chute batendo em sua barriga pensando que isso pelo menos ia desequilibrar ele. Mas eu ganhei um Cassian firme nos pés revidando com um soco na cara.

Surpresa, eu me encontrava surpresa ao dar passos para trás o olhando com um sorriso percebendo que ele não mediria esforços para nossa luta.

Ouvir passos, mas não olhei.

Retomei a posição, foi a vez dele partir para cima. Preparado para um soco que dessa vez eu bloqueei acertando agora o chute, essa ação pegou em sua pélvis que agora o fez dar um passo para trás.

Por causa desse seu passo eu ganhei uma abertura para um soco no rosto ou peito.

Mas descartei o segundo anotar as mãos muito perto.

Eu dei um soco em Cassian. Tirou o sangue do próprio, na parte superior da boca.

— O que foi princesa, cansou? – debochei da sua cara.