CAPÍTULO 32

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Fecho a porta, olhando ainda em seus olhos cheios de sentimentos. Descanso minha cabeça com a testa encostada na madeira escura, com um sorriso bobo no rosto.

Me afasto da porta seguindo até a banheira que já estava cheia, com a água quentinha me fazendo relaxar facilmente.

Com o pescoço encostado na beirada da banheira me permito fechar os olhos.

Com o cheiro de rosas no ar, junto com a brisa noturna passando pela janela eu adormeço alí mesmo.

Com o cheiro de rosas no ar, junto com a brisa noturna passando pela janela eu adormeço alí mesmo

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AZRIEL

Observo a multidão reunida, as pilastras entalhadas imponentes e as bestas escamosas que se entrelaçavam, nada mudou desde que vim aqui.

Logo a frente estava o poderoso altar e o trono em cima do mesmo, com as escamosas bestas entalhadas e entrelaçadas.

Somente um trono; Keir nem mesmo teve a decência de fazer algo útil.

Nós nos afastamos do pé do altar, ocupando nossas posições. Sem mostrar qualquer emoção no rosto, sem medo, sem alegria, sem luz. Fiquei mortalmente calmo enquanto observei aqueles ali reunidos.

Cassian a direita acompanhado de Nestha, Amren e Mor. Eu estava do lado esquerdo com Lucien, – Niall pediu que ele viesse – esperando os dois irmãos chegarem ainda.

Ainda na casa de vento eles avisaram que demorariam para entrar, queriam causar uma entrada impactante. – palavras de Ayra –

Sorrio quando lembro de minha parceira, uma mulher forte de aparência majestosa. A perfeição da noite, não poderia ser mesmo já que ela a governa.

Rhys estendeu a mão para Feyre, para que subisse nos degraus do altar. Mantinha a cabeça erguida, as costas em postura quando levou suas mãos até às de Rhys.

Caminharam até aquele trono solitário, Rhys a conduziu para se sentar. Abaixei meu tronco respeitosamente assim como o resto de nós que estava nos pés do altar. A multidão murmurou em espanto, arquejaram quando Rhys apenas se recostou no braço do acento com um sorriso debochado.

— Curvam-se. – suas palavras me lembraram de hoje cedo quando Feyre falou as mesma para os Illyrianos.

Os demais presentes ainda não tinham se curvado mesmo com os grã-senhores já sentados em seus lugares, com os rosto expressando choque e desdém todos se ajoelharam.

— Interpretarei a ausência de dois tronos como consequência do fato de que esta visita aconteceu às pressas. – disse meu irmão, com uma calma letal. – E deixarei que todos escapem sem serem esfolados como o meu presente de parceria a vocês. Nossos súditos leais. – acrescentou ele, com um leve sorriso.

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