CAPÍTULO 25

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Abbadon ainda não tinha dado seu último suspiro como seus aliados.

Andando agora sem carregar nada paro em frente de seu corpo ao chão. Puxando os fios do cabelo cor onix.

— Não esqueça de entregar minha mensagem Abbadon. – debochei e junto com minhas palavras a vida escapou de seus olhos.

Quando soltei sua cabeça desceu ao chão, atingindo.

Dando as costas para o ser agora insignificante – não que ele significava algo antes – olho em volta.

As ruas banhadas de sangue, ainda havia gritos de horror. Ainda não tinha acabado.

Mas estava prestes a acabar.

Feyre Archeron acabaria com este batalha.

Lá no alto, nas costas de uma criatura com asas estava ela. A lâmina da adaga brilhou com o raio do Sol que bateu, me mostrando que a segurava na garganta do ser que se debatia.

O único problema era que eles estavam caindo em queda livre, sem nada para os segurar.

Faltando metros.

Centímetros para a atingir o chão na nossa frente ela atravessa ao mesmo tempo em que deslisa a lâmina da adaga, fazendo jorrar um sangue um tanto peculiar.

Era verde sua cor.

Apenas olhar para aquele sangue me dava nojo, logo eu, uma apreciadora de tal coisa.

Feyre logo reaparece em frente ao seu parceiro que estava ofegante. Rhysand parecia que tinha corrido uma maratona para chegar até aqui.

Apurando meus ouvidos percebi que já não havia mais sons de espadas colidindo e nem mesmo gritos de dor.

Aparentemente a batalha de velaris acabou, e Hybern perdeu.

A onda de morte tinha passado, agora vinha o luto. Teríamos que ajudar a reconstruir tudo que foi quebrado.

Tanto físico quanto não.

— Onde está Amren? – Niall quem perguntou quando os grã-senhores se separaram do abraço que davam.

— Evacuando os cidadões para o subsolo.

Eu tinha lido sobre isso, abaixo da cidade estrelar haviam túneis antigos. Usados como o exemplo de agora, em caso de um ataque.

Com um movimento de cabeça meu irmão confirma, revelando que entendeu assim como eu.

Foram duas horas queimando os corpos dos inimigos, assim como mais duas horas colocando os corpos dos nossos em um lugar adequado para mais tarde terem seu lugar de descanso nos braços da Mãe, na terra de leite e mel.

Quatro horas depois quando o Sol de põe o círculo Íntimo atravessa para a varanda da casa de vento, cansados e ainda com sangue nas vestes sendo seguidos por meu irmão, eu e Lucien.

Meus olhos captaram as duas irmãs Archeron que ali ficaram em meio a batalha, protegidas.

Elain em mais um de seus momentos apreciando a parede, só que dessa vez em pé e ao lado de Nestha.

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