CAPÍTULO 58

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A porta batendo na parede anuncia minha entrada na sala privativa da corte crepuscular.

Assim como eu pedi, nossos aliados de confiança estavam na sala. Todos acomodados casualmente.

Os grão-senhores estavam quase todos aqui. Tamlin e Beron, sem surpresa, nos deram o presente de sua ausência.

— A muralha que divide os mundos cairá, e ninguém deve impedir isso. – comunico, com aquele tom que diz que intesionalmente estou dando uma ordem.

Caminho em direção ao meu parceiro, sentando em seu colo sem o maior pudor. Retiro lentamente com o som da confusão nas perguntas de meus aliados.

— Como assim? – Tarquin pergunta confuso.

O braço de Azriel passa por uma cintura, me trazendo para mais perto dele.

— A muralha não deve cair, é impossível. – Hélion diz.

Suas mãos vão até minhas pernas, fazendo leves massagens.

— Não posso deixar isso acontecer, devemos proteger os humanos. – Feyre fala, a única que expôs sua opinião de dar proteção aos humanos.

Isso é algo que ela tem meu apoio.

— Ayra, pode fazer o favor de explicar. Minha cabeça dói com tanta burrice. – Nefer fala com um sorriso sarcástico no rosto.

Meu olhos viram para trás, como se ela tivesse entendido meu plano desde do começo.

— Deves começar desde seu primeiro plano de ação, minha irmã. – Niall fala, ao lado de Lucien, com um sorriso conhecedor no rosto.

— Você demorou para pegar minhas artimanhas desta vez, meu irmão. – lhe ofereço outro sorriso.

— Estava distraído com algo mais importante que seus planos mirabolantes. – meu irmão fala com graça, desviando seu olhar apaixonado para seu parceiro.

— Se puder nos falar seus planos. – Rhysand me trás ao foco novamente, limpo minha garganta antes de falar.

— Ninguém deve sair desta sala até eu contar tudo. – falo sério, olhando para todos ao redor. – Nerfer.

Ao som de seu nome, seu poder reverbera pela sala, nos deixando presos aqui dentro, ninguém sai ou entra.

— Continuando... – eu me conforto mais no colo de meu parceiro, deitando em seu peito, ficando confortável. Eu não ligava que todos estavam olhando para a cena, o que me importava era o som das batidas do seu coração, as quais batiam em sincronia com o meu. – Vallahan não é um inimigo, pela contrário, é uma aliada.

— Uma? Não existe "uma", quem comanda Vallahan é um rei. – Morrigan fala.

— Errada, eu cuidei disso na minha primeira missão que Rhysand me designou. Eu matei o rei de Vallahan.

— Por isso você estava indo ser presa. – Cassiano fala como se lembrasse que um fato importante.

— Exato, só fui quase presa para vocês pensarem que fiz algo errado. Não deviam saber de tudo o meu plano. – as batidas do coração do meu parceiro me tiravam dos pensamentos do passado, sua mão acariciando meu cabelo me ajudava a manter a calma. – Quem comanda Vallahan agora é uma mulher, uma rainha. E ela é minha aliada, como exigi que fosse em troca da morte de sua abusador.

— Qual é o nome dela? – Lucien pergunta.

— Agatha, rainha de Vallahan e uma das minhas espiãs. – falo com uma pitada de orgulho.

— Uma das? – meu encantador não deixou passar essas duas palavras. – Então você tem mais, quem são?

Você não sabe não sabes o quão sexy soou. –  soltou ronronos enquanto falo pelo nosso laço, me ajustando em seu colo. Apenas por precaução faço uma barreira em nossa volta, ninguém deve senti o cheiro de excitação do meu parceiro, apenas eu.

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⏰ Última atualização: Jul 22, 2023 ⏰

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