Tom Holland - Salvação do meu dia

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- Não acredito! A bateria estragou?- Eu perguntei ao telefone.
- Pelas suas descrições, sim. - Meu mecânico disse.
- Merda! E você pode mandar alguém vir? Tipo, um reboque? Sei Lá. - Eu disse.
- Na verdade S/n, não. Cara, são onze da noite, o que você tá fazendo na rua?- Ele me perguntou.
- Na faculdade?- Eu disse, obviamente.
- Sinto muito, mas eu não tenho contato de nenhum reboque e meu filho tá muito inquieto, queria muito poder te ajudar, mas no momento quem precisa de ajuda, sou eu. - Ele disse.
- Tudo bem, Richard. Mas Obrigada, boa noite, cuida bem do Paulinho. - Eu disse.
- Tá bom. - Ele disse e desligou.

Que ótimo! A bateria do carro pifou e a única pessoa que eu achei que poderia me ajudar, não pode me ajudar.
Acho que terei que esperar até amanhã para pedir ajuda, mas eu tô com muito medo, essa rua é perigosa e vai que alguém entra aqui, eu vou trancar, mas... E se for um ladrão? Algo assim?
Sai do carro, observo a estrada para ver se tem alguma loja ou algo por perto, eu poderia ir andando até lá.

Vi uma luz de longe, deve ser uma loja ou algo assim.
Tranquei o carro, e fui andando até lá... Foi quando ouço um barulho de carro e quando olho para trás, ele foi parando.
Porra, tenho que correr muito!
Comecei a caminhar rápido, mas não tinha nenhum mato ou algo para eu me jogar, caso alguém viesse me atacar.
O carro começou a acelerar a medida que eu acelerava os passos.
- Merda. - Sussurrei.
Comecei a correr, mas logo ouço uma buzina.
- Amor, cheguei. - Um rapaz disse.
Ele não estava muito longe e eu conseguia ver seu rosto, ah, É o Tom!
O carro arrancou e foi embora, e eu corri até o carro de Tom.

Quem é Tom? Hm... Então, eu faço faculdade de Gastronomia, e lá, eu conheci o Tom! Ele é um amigo de turma, somos os " nerds" e
"Excluídos" da turma, e sempre fazemos trabalhos, apresentações, tudo juntos, pois conseguimos nos dar muito bem.
Na Verdade, eu posso ter um pequeno crush nele, mas nunca contei.

- Oi. - Eu disse e fui correndo até o carro, para ver se era mesmo o Tom.
- Ah, que susto. Achei que o carro iria me sequestrar, obrigado tom. - Eu disse.
- Não há de que. - Ele disse.
- Olha, eu sei que não temos muita intimidade, mas você pode me ajudar de novo? Por acaso tem alguma loja ali na frente? Eu tava caminhando para lá, vi uma luz, parecia ser de posto de gasolina. - Eu disse.
- Na verdade, não tem. Acho que as luzes são de um sítio aqui perto. - Ele disse.
- An? Tem algum sítio por aqui? Eu nunca reparei. - Eu disse.
- Tem sim, não é muito longe. - Ele disse.
- Interessante. - Eu disse.
- Você quer ir até a cidade? Eu e você...é.. para ver se conseguimos um reboque pro seu carro?- Ele me perguntou.
- Só se empurrasse-mos ele para um cantinho, onde ficam longe da vista dos ladrões, ainda nem terminei de pagar as parcelas do carro. - Eu disse.
- Tudo Bem, deixa eu ver. - Ele disse e nós caminhamos até o meu carro e ele começou a empurrar, ele é bem forte.
- Perai, eu vou te ajudar. - Eu disse e fui ajudá-lo a empurrar o carro.
Conseguimos deixar ele um pouco m escondido e fomos até o carro dele, eu queria conversar sobre alguma coisa, mas não temos intimidade, vou tentar puxar assunto.

- Tom, por que quis fazer Gastronomia? - Eu o questiono.
- Por que a pergunta? Algo pessoal contra minha péssima culinária?- Ele me perguntou, rindo.
- Não! Eu só queria puxar um assunto, não sei como conversar. - Eu disse um pouco envergonhada.
- Não precisa ficar envergonhada, é uma brincadeira. Ok... então, meus pais são donos de um restaurante e eu sou apaixonado em cozinhar e sou bom em criar coisas e eu juntei os dois e agora eu crio receitas, mas eu quero abrir meu próprio restaurante! Ser independente.-
Ele disse.
- Você não é tão quietinho, quanto pensei. - Eu disse.
- Nem você!- Ele disse e nós começamos a rir.
- Não sei porque eu não insisti na nossa amizade. - Eu disse.
- Nem eu, mas que bom que estamos tendo esse momento... É... Não que eu gostei que seu carro quebrou... Desculpa... Vou parar de falar. - Ele disse.
- Nossa, eu amei você todo envergonhado, Tom!!- Eu disse e comecei a rir.
- Eu amei sua risada, é gostosa... De ouvir... Muito bonita de se escutar. - Mais uma vez ele se envergonhou.
- E por que ficou assim!?- Eu o questiono.
- Porque fico muito nervoso perto de garotas bonitas e legais. - Ele disse.
- Wow. Me sinto especial. - Eu disse.
- E você é. - Ele disse.
- Nossa, que fofo. - Eu disse e sorri para ele.
- Você também é muito especial para mim, Tom. - Eu disse.
- Fico feliz em ouvir isto. - Ele sorriu para mim e estacionou o carro.
- Chegamos. - Ele disse.
- Obrigado Tom, pode ir se quiser, não quero te atrapalhar. - Eu disse.
- Não, eu quero ficar até o final. Vou te levar em casa, quero te ver segura. - Ele disse.
- Obrigado. - Ele disse e eu corei, literalmente mano.

Entramos em várias "lojas", nenhuma queria me ajudar com isso, com desculpas que o reboque estava guardado, sei que é mentira.
Já se passava das meia noite e nós aqui, na rua... Dependendo de gente estanha.
- Moço, te pago o dobro que você Recebe por dia se você quiser.
Mas tem que consertar meu carro!- Eu disse.
- Tá ótimo. - Ele disse.
- S/n, você sabe quanto isso vai dar?- Tom me pergunta, disfarçadamente.
- Não me importo, quero que o carro fique pronto. - Eu disse.
- Eu te ajudo então. - Ele disse.
- Não! Me ajudou demais me trazendo até aqui.- Eu disse.
- Sinto que preciso fazer mais.- Ele disse.
- Tá brincando? Fazer mais? Tom, você foi a salvação do meu dia. - Eu disse.
Ele sorriu.
- Vamos, pessoal?- O mecânico pergunta.
- Sim. - Eu disse.
- Pode subir ali moços. - O mecânico disse.
- Obrigada, mas nós vamos no meu carro, e você pode nos seguir. - Tom disse.
- Ok. - O mecânico, que eu ainda não sei o nome, concorda.

Chegamos e o cara concertou meu carro e eu mandei um Pix para ele, um valor meio alto, mas acho que valeu a pena. Senão, eu vou atrás dele, eu sei o nome dele, é Carlos.
- Bem, acho que é aqui que nos despedimos. Tenho uns 30 km antes de chegar em casa. - Tom disse.
- Quer ficar lá em casa hoje? É o mínimo que posso oferecer, eu tenho um quarto de hóspedes. - Eu disse.
- Tudo bem, eu agradeço S/n, mas eu não vou atrapalhar? - Ele me perguntou.
- Claro que Não! - Eu disse.
- Só não pode fazer barulho, ou o vizinho acorda. - Eu disse.
- Tá bom. - Ele disse.
Ao final, eu tomei meu banho e ele tomou o dele e foi dormir, mas a noite, senti ele deitar do meu lado....

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