Noah Centineo - A professora da minha filha

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Bem, vamos começar. - Eu disse, fechando a porta e começando a reunião de pais.
- Sobre o que falaremos hoje? Eu tô meio ocupado hoje. - Um pai me questionou.
- Então, falaremos de algumas crianças que estão com as notas ruins e que precisam de ajuda dos pais, muita ajuda. - Eu disse, respondendo sua pergunta.
Ele se permaneceu quieto, e todos me encaram, esperando o começo da reunião.

- Bem, tenho notado algumas crianças que estão com muita dificuldade, eu estou ajudando elas, porém as atividades de casa estão faltando, e eles me disseram que os pais não podem ajudar. - Eu disse.
- Muitas tarefas estão sem entregar, pois eles não sabem as tarefas, eu estou fazendo o meu melhor para ensinar a todos, igualmente. - Eu disse.
- Parece que não está fazendo bem o seu trabalho. - O mesmo pai do começo disse.
- Com todo respeito, mas você poderia estar ajudando sua filha a realizar as tarefas ao invés de criticar o meu trabalho. - Eu o respondo.

Ao final da reunião, esse pai veio falar comigo.
- Me perdoe, eu ando muito estressado, acabei descontando em uma pessoa que não merecia.- Ele disse, fui reparar em seu rosto e ele era uma pessoa muito bonita, afinal.
- Tudo bem, mas vê se melhora isso, não quero que faça isso com a sua filha, ele ama muito o senhor, sempre fala muito bem. - Eu digo.
- Eu também a amo muito.  Ela nunca disse nada a respeito da mãe? - Ele me perguntou.
- Não. Ela diz que não tem uma. - Eu disse, um pouco envergonhada.
- E ela diz que você será a mamãe dela, não sei se ela comentou isso, caso disse, me perdoa. - Ele disse.
- Não, A Heloísa nunca me disse isso. - Eu disse com um sorriso no rosto.
- Perdão, não devia ter dito isso. - Ele disse.
- Tudo bem...Senhor Centineo.- Eu disse, esperando ele dizer seu nome.
- Só Noah, por favor. Me sinto velho, quando dizem Senhor. - Ele disse.

Noah e eu tivemos mais alguns minutos de conversa, quando fomos interrompidos pela diretora da escola, ela precisava de mim e eu me despedi de Noah.

Meses depois...

Cheguei na escola e fui até a sala que eu iria dar aula e meus alunos estavam conversando e eu passo direto, não os interrompi, apenas ajeitei minhas coisas e eles pararam de conversar, sem eu dizer sequer uma palavra.
- Muito bem! - Eu disse, os parabenizando.
- Boa tarde. - Eu disse.
- Boa tardee!- Eles disseram animados.
- Bem, vocês sabem que hoje nós temos filme né? - Eu disse, mas sabia que eles se lembravam.
- Sim!- Todos disseram.

Durante o filme, eu corrigi as provas e atividades dos alunos e percebi que a Heloísa começou a entregar as atividades corretamente e estava entendendo toda a matéria, fico feliz que Noah está ensinando a ela.

- S/n, você conheceu meu papai? - Heloísa me questionou.
- Sim querida, por que?- Eu disse.
- Porque ele gostou de você, e ele disse que você sorriu quando ele disse que você seria uma boa mãe para mim.
Também disse que você tem um lindo sorriso.- Ela disse, não em contive e sorri com que ela acabou de dizer.

- Você gosta do meu papai, tia?- Ela me questionou novamente.
- Não.... Claro que não. - Obviamente, eu tava mentindo, eu estava gostando dele, mas não iria dizer nada.
- Tá bem. - Ela disse e riu.

Assim que eu estava trancando a porta da sala, vejo Heloísa sozinha na escola.
- Oi Heloísa, seu pai ainda não te buscou? Eu preciso fechar a escola. - Eu disse.
- Não, ele está atrasado. Fica aqui comigo?- Ela me perguntou, com seus olhinhos brilhando.
- Fico sim, meu amor. - Eu disse.
- Obrigada tia. - Ela disse.

Eu fechei a escola e nós sentamos na escola, a frente da escola, esperando o pai de Heloísa.
Meu carro está quebrado e eu estou de ônibus, mas tem certos horários para a região de onde eu moro e eu preciso correr muito se quiser pegar esse ônibus, só que eu preciso ficar com a Heloísa aqui, mas vale a pena.

- Oi filha... Me desculpa.... S/n?- Eu vejo Noah descer do carro e dar um beijo na testa de sua filha.
- Olá, Noah. - Eu disse.
- Tudo bem? Obrigado por ficar com a Heloísa. - Ele disse.
- Não há de que! - Eu disse.
- Bem, você aceita uma carona?- Ele me perguntou.
- Se eu correr, dá tempo de pegar o oni....- Eu paro minha frase quando vejo o ônibus que era para eu estar, passando.
- Que merda. - Eu disse.
- Bem, agora não pode negar minha carona. - Ele disse.
- Tá bem, eu vou com vocês. Obrigado Noah. - Eu disse.
- Se me permite.- Ele disse abrindo a porta pra mim.
- Obrigada. - Eu disse entrando no carro.

Ele colocou Heloísa na cadeirinha e ela rapidinho dormiu, não deu nem tempo de ela conversar com a gente.

- S/n, será que você pode me fazer um favor muito grande?- Ele me perguntou.
- Posso. - Eu disse.
- Então.. mas você nem sabe qual é!- Ele disse rindo.
- É verdade, mas... Não deve ser muito complicado. - Eu disse.
- Será que você pode me ajudar a explicar uma matéria para a Heloísa? Ela tá com muita dúvida. - Ele disse.
- Claro! - Eu disse.
- Eu te levo na sua casa, mais tarde. - Ele disse.
- Eu te agradeço, Senhor Centineo. - Eu disse.
- Só Noah, S/n!!- Ele disse bravo.
- É mania, Noah!- Eu disse.
- Por que? Como você consegue?- Ele disse.
- Acho que é pela escola. - Eu disse.

Após chegarmos a casa dele, ele fez questão de deixar Heloísa dormir um pouco enquanto ele fazia algumas coisas e eu fui o ajudando.
- Não precisa ajudar S/n, você é a visita. - Ele disse.
- Não, eu não consigo... Ver você fazendo alguma coisa e eu ficar aqui parada. - Eu disse.
- Tá bem. - Ele disse.

Heloísa acordou e sorriu ao notar minha presença em sua casa.
- Titia, me ajuda? Eu quero tomar banho. - Ela disse.
- Claro....- Eu disse, um pouco nervosa.
Tenho pouca experiência com banho em crianças, mas posso tentar.
- Vamos. - Ela disse.
Eu a ajudei e ficamos brincando com uns patos e bonecas que ela tinha, logo depois disso, eu expliquei um pouco da matéria e os dois entenderam.

- Bem, tá na minha hora. - Eu disse, assim que Heloísa dormiu de novo.
- Eu te levo, espera que eu vou pedir minha irmã pra ficar com ela. - Ele disse.
- Tá bem, tem certeza que não vai te atrapalhar? - Eu perguntei.
- Não vai me atrapalhar, S/n.- Ele disse.
Após alguns minutos, fomos para o carro dele e ele me deixou na porta de casa.
Educadamente eu o convidei para minha humilde residência ( Pra gente amor, só te peço, só um pouquinho de paciência... Amo essa música.)
- Eu queria ficar, mas tenho um bebê pra cuidar!- Ele disse.
- Ela tem 8 anos, noah!- Eu disse e ri.
- Ainda é um neném. - Ele disse, olhando para os meus lábios, e sorrindo.
- Mas tem uma coisinha... que eu quero fazer. - Ele disse.
- O que?- Eu sabia o que era, mas vamos deixar esse suspense.
- Isso. - Ele me puxa pela cintura e me beija, um beijo calmo e um vento gelado batendo em minhas costas.
Exatamente como eu imaginei.

- Talvez, eu esteja gostando do pai da minha aluna. - Eu disse.
- Talvez eu esteja apaixonado pela professora da minha filha. - Ele disse e me beijou mais uma vez.

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