Emily Elizabeth Dickinson é uma moça que vive em 1850 com sua família;adora poemas e é uma amante da natureza. Susan Gilbert é uma garota prodígio que é obcecada por ciência ,porém vive no século XXI e trabalha em um laboratório que ao fazer um test...
Naquela mesma manhã ouvi os empregados dos Dickinsons falarem que uma luz estranha havia aparecido no céu. Fiquei encostada perto da porta da cozinha ouvindo Meggie e um homem alto falando
-Henry, você soube daquela luz durante a madrugada? - disse a ruiva com a voz preocupada
Girei mais meu corpo para ouvir a conversa, mas senti uma mão no meu ombro o que me fez cair para frente
- sabia que é feio ouvir a conversa dos outros? – Emily disse enquanto colocava as mãos para traz e segurava a risada ao ver minha cara de espanto. Emily pegou minha mão me ajudando a levantar.
Meu coração praticamente saiu pela boca ao me assustar, consequentemente eu ainda estava me recuperando.
-- e você não ouviu dizer que é falta de educação assustar os outros?
-- eu vim avisar que a carruagem está pronta – ela sorriu
Ela andou ao meu lado e parecia querer me perguntar algo, mas estava envergonhada para dizer.
-- desembucha Emi
Arqueou uma sombrancelha não entendendo
-- o que você quer perguntar? pergunte logo e por favor sem rodeios
Ela ficou meio sem graça de perguntar,mas falou.
- Eu sei que você não está sem memória e antes que surte... eu não pretendo contar para ninguém . você está com problemas ilícitos? Eu não estou julgando,apenas quero saber .
Droga,droga,droga. Foi a única coisa que eu consegui pensar na hora
--você está me chamando de criminosa Emily Dickinson?Não! nunca ousaria pegar algo que não fosse meu- falei extremamente aborrecida
Emily se aproximou falando baixo
- Não foi isso que eu quis dizer,mas minha pergunta é voltada mais para o sentido de problemas ilícitos de naruza bíblica.como sendo uma mulher da vida,você vende seu corpo?- ela disse super rápido e automativamente parou de respirar como se estivesse com medo da minha reação .
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No que você você está falando... -foi ai que saquei o que ela estava me perguntando. – EU NÃO ACREDITO QUE ESTEJA ME CHAMANDO DE PROSTITUTA,COMO OUSA?
Eu não tinha intenção de gritar,mas me senti muito ofendida ,pois achava que Emily gostasse de mim, achava que ela era diferente,porém se mostrou igual a todo mundo. Andei mais depressa com os braços cruzados e praticamente fervendo de raiva. Emily parecia culpada e tentava me alcançar.
-- Sue, perdoe-me. Não tive a intenção de insultar... eu fui uma idiota!
Fechei os olhos ao sentir sua mão no meu braço e eu sabia que tinha exagerado afinal ela mal me conhecia,além de ter o total direito de desconfiar.
-por favor aceite as minhas desculpas. eu só...quero te entender.
seus olhos se chocaram com os meus causando uma tensão incomum e as malditas borboletas que todo mundo sempre falava insistiram em aparecer. e quando eu menos notei meu rosto estava corado. ela parecia sincera, suas mãos ainda seguravam meu braço , e o calor provocado por seu toque consumia tudo em mim.
-Eu entendo suas acusações Emi, peço paciência. eu vou te contar absolutamente tudo, e... não se preocupe,pois estou pensando em várias maneiras para voltar .
ela suspirou e voltou a me olhar ,mas dessa vez soltou meu braço
- seu segredo estará a salvo comigo.- disse com um sorriso curto
Austin e Lavínia apareceram após alguns segundos
-- vamos moças - disse Austin esticando mão para que eu pudesse entrar, em seguida beijou a costa da minha mão o que fez Emily revirar olhos e endurecer o rosto que antes era divertido.
enquanto os irmãos Dickinsons conversavam de forma animada, virei meu rosto observando a estrada, ela era estranha, ruas cheias de pedras e várias pessoas com modelos antigos de roupas, a cor das casa eram simples ,nada extravagante. lembrei da cor da casa dos meus vizinhos, era um amarelo tão intenso que quase me cegava toda vez que eu olhava.
--chegamos na cidade - disse Emily me tirando dos meus pensamentos
-preciso que me ajude a saber se tem outros iguais a mim, Emily.
-iguais a você?
-Sim,roupas diferentes,modo de falar diferente.. que venha do futuro,talvez- ela me olhou como se eu fosse um ET,mas não disse nada a respeito, apenas concordou.
Austin ficou ao meu lado enquanto Emily olhava alguns lápis que pareciam acabar de chegar no comércio.
- Espero que fique um bom tempo conosco.-- o filho mais velho se apressou até minha frente ao perceber que e u iria para perto da irmã
-sinto dizer, mas eu espero partir o mais rápido Austin.
falei enquanto tentava ouvir sobre algo, Emily por sua vez segurou minha mão deixando Austin
-- vai procurar alguém para galantear Austin, deixe Sue em paz.
ficamos no meio de algumas pessoas e ela se aproximou do meu ouvido falando:
- vamos procurar outros como você. Ei George vem cá, OI.
George se aproximou de Emily de uma forma boba como se estivesse morrendo de amores por ter dado um simples olá
-- Emi, você está linda .-falou o garoto me ignorando totalmente
-- obrigada, essa aqui é Susan,minha hospede . hum... sabe me dizer por um acaso se algum morador ou visitante apareceu pela cidade?
-olá srta Susan. Sim, parece que há um homem ,mas ainda não fui apresentado a ele. ei Em... será podemos nos encontrar essa tarde_ disse pegando na sua mão,mas ela tirou rapidamente.
-sinto muito George,mas tenho que ajudar a Sue com um problema.- ela me puxou tão rápido que quase tropeço na calçada de pedra
--mal cheguei e você já quer me usar como desculpas srta Dickinson? - ambas rimos
- troca de favores, você me ajuda e eu te ajudo.
passamos a manhã toda procurando por inforçoes,além que comprarmos as roupas,depois voltamos para a casa dos Dickinsons .