Accident Waiting To Happen - Charlie Weasley (Tradução)

«Ⅴ - AZUL SERENO»

Segunda-feira, 20 de julho de 1998

Era moderadamente cedo quando o lado sul do Beco Diagonal começou a fazer movimento.

Os pombos da cidade de Londres voaram sobre os telhados, antecipando a chegada de Aisling à loja barulhenta no final da estrada.

Ela havia passado as últimas 24 horas contemplando se deveria ou não correr o risco e falar com Charlie Weasley ela mesma visitando a Gemialidades Weasley ou continuar sua vida cotidiana e esperar que da próxima vez que ele decidisse visitá-la, ela estivesse realmente trabalhando.

Então, quando ela acordou às cinco horas daquela manhã, ela decidiu que era do seu melhor interesse iniciar a conversa sozinha, em vez de esperar que a vida a alcançasse em seus próprios termos.

Elijah estava atualmente em Seiland, Noruega, a negócios pelos próximos dias e ela deveria estar lá em menos de meia hora para abrir a loja, o que lhe deu aproximadamente vinte minutos até que ela tivesse que começar a caminhar de volta para a Animais Mágicos.

Para sua consternação, a loja deles não abriria antes de duas horas após o início do turno.

Ash olhou para o relógio dela. 7h33. Vamos torcer para que ele esteja aqui. Ela pensou consigo mesma enquanto trotava escada acima e batia três vezes pesadas e ruidosas na porta de madeira que ficava à esquerda da loja.

Um minuto se passou e não houve resposta, então ela continuou batendo na porta em outra hora. Logo, alguns murmúrios vieram do outro lado da porta, seguidos por passos altos que quase sacudiram os produtos na vitrine do outro lado do prédio.

Ela ouviu duas fechaduras sendo destrancadas e o som de uma corrente de metal deslizando antes que a porta se abrisse. Um dos Weasleys ficou parado olhando para ela no rosto enquanto se encostava na porta.

O cabelo de George estava bagunçado e o pijama de tartã roxo combinava mal com a frieza de seu tom de pele e rosto fortemente sardento.

"O que você quer?" ele murmurou sonolento, seus olhos mal abertos enquanto ele olhava para a garota.

Parecia que ele estava prestes a adormecer naquele momento e Aisling seria a única pessoa a segurá-lo quando ele tombasse no chão.

"George?" Ela perguntou curiosamente, inclinando a cabeça e movendo-se um pouco mais perto dele enquanto tentava fazer o homem cair de seu torpor.

"Huh?" Suas sobrancelhas se juntaram e ele arregalou os olhos para dar uma boa olhada nela.

"Aisling! O que você está fazendo aqui tão cedo? Não abrimos antes das dez." George coçou a cabeça e se endireitou, convidando a garota para sua casa.

"Eu estava me perguntando se o seu irmão estava aqui? Tenho esperança de falar com ele." ela disse, enxugando os pés no capacho preto ao entrar.

"Agora, querida, você vai ter que ser um pouco mais específico sobre qual irmão. Eu tenho quatro, afinal." Ele se corrigiu rapidamente, esperando que ela não notasse enquanto ele disfarçava com uma risada baixa.

Ela deu a ele um olhar triste enquanto ele a direcionava para a escada estreita apontando para cima e empurrando levemente suas costas. Eles caminharam juntos, virando a esquina e entrando no apartamento situado acima da loja.

Não era o maior apartamento que Aisling já vira, mas era aconchegante. Em frente a ela havia uma pequena lareira cercada por um círculo de poltronas estampadas em vermelho e marrom, o ambiente rústico complementado perfeitamente pela grande estante de livros que se estendia pela parede oposta da sala.