Roubando o coração do CEO - Família McNa 1

Cap 49

Amanda Martins

Os dias que passei em casa foram um tumulto com os preparativos do casamento. Cada minuto que passava eu ficava mais nervosa e estava ficando doida com a mãe e tia de Miguel inventando coisas mirabolantes de última hora, o que era para ser uma cerimônia íntima e pequena se transformou em algo grandioso com poucos convidados porque isso eu e Miguel não largamos mão, mas nós rendeu horas para convencê-las. Nada de imprensa também, já basta toda as notícias que sairam do nao casamento do Trisha, claro que nenhum de nos dois pensa em fugir mas é bom prevenir não é mesmo? Apesar de todo o trabalhão a decoração estava cada dia mais elaborada e linda também, as duas estavam caprichando cada detalhe. Ambas gargalharam de mim quando eu disse que podia ser só algo no cartório, simples e rápido. Mas dizem que não é assim que funcionam as coisas na família McNa.

Com todo esse entra e sai eu não via a hora de voltar ao escritório, estar em casa estava mais cansativo do que trabalhar, pena que quando a quinta-feira chegou e eu finalmente fui ela passou tão rápido que eu estava rezando pela sexta-feira chegar logo e eu mal havia chegado em casa que como nos outros dias estava cheio de pessoas andando de um lado para o outro.

Minhas queridas amigas se limitavam a aparecer para comer e fugir das mães, o que era engraçado, já Sophie e Beth coitadas eram aparecerem que já estavam correndo de um lado a outro junto com a minha sogra. Sophie sempre sorridente, já Beth uma sargento competente na frente de Manu e Becca e por trás fazendo dancinhas e expressões engraçadas. Eu? Deitada no sofá com um Tablet nas mãos fingindo escolher as coisas.

Eu havia chamado todas as meninas para serem minhas madrinhas e todas elas aceitaram. Hillary já havia ensinado que se soubesse que mãe e tia estariam tão loucas teria levado eu e Miguel para Vegas para casar numa capela do Elvis Presley. Eu amo minhas amigas.

Depois de duas horas escolhendo pela milésima vez o tecido das mesas eu estava exausta. Miguel com toda sua pose de CEO pediu "gentilmente" que todos fossem embora e que resolvessem isso longe de sua casa pelos próximos dias. As matriarca foram arrastadas pelos maridos praticamente a força mesmo depois de todo pessoal contratado já ter ido. Agradeci mentalmente com o sorriso mais falso do mundo elas terem que infelizmente irem embora, eu já não tinha mais forças para escolher nada. Noah estava agitado, meus pés inchados e eu morrendo de vontade de me enfiar na banheira quente e depois dormir.

Nem precisei falar nada sobre isso também. Miguel providenciou tudo, nosso banho relaxante juntos acariciando minha barriga e conversando com nosso filho até que esse se acalmasse o suficiente para eu poder ter algumas horas de sono, depois uma massagem por todo meu corpo e me deixou dormir em seus braços, nao só nos braços, mas sim como ele gosta de dizer: fazendo ele de cama e travesseiro. Um absurdo só porque jogo todas as partes possíveis do meu corpo em cima dele. O que posso fazer se só assim eu conseguia uma boa posição para dormir bem?

Acordei algumas vezes de madrugada para ir ao banheiro o que já era normal devido ao estágio da gravidez, mas voltando a dormir bem rapidinho. Ao lado do pai meu filho colaborava e ficava bem quietinho, principalmente quando ouvia sua voz e sentia seu carinho. Já na barriga apaixonado pelo pai. Durante o dia e somente comigo parecia que estava numa escola de samba ou jogando futebol. Eu falar só servia para deixá-lo ainda mais agitado e animado. Mas mesmo assim eu o fazia com muito amor.

Me arrumei com calma na sexta de manhã já que é o meu último dia na empresa antes de tudo na minha vida mudar. Meu casamento e meu filho. Em um ano minha vida havia dado trezentos e sessenta graus e eu estava mais do que feliz, diria radiante.

Quando cheguei na empresa falei com Flor pelo celular como fazia todos os dias desde o acidente para saber como ela estava e fiquei feliz em saber que ela estava melhor e já conseguia falar melhor e comer algumas coisas mais sólidas. Deixei o celular em cima da mesa e foquei no trabalho. Como haviam poucas coisas ainda para serem feitas organizei tudo o que eu deveria passar para Thomas e um pouco antes do almoço ele veio buscar tudo.