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Descemos até a garagem. Andamos lado a lado em silêncio. Bruno entrelaçou seu dedo indicador no meu. Assim que ele viu meu carro, apertou o botão da trava e destrancou o veículo. Abriu a porta e fez sinal que eu entrasse.

- Mademoiselle.

- Fala francês agora?

- Só um pouquinho. - Ele riu e depois indicou com a cabeça o interior do carro.

Sentei no banco do passageiro e ele entrou da frente, sentando no banco do motorista.

- Bruno eu não vou sair. - Me ajeitei, nunca tinha sentado no banco de trás do carro.

- Eu sei que a gente não vai sair. Vamos só esperar um pouco.

Ele tirou o casaco de couro e o pendurou no encosto do banco do passageiro, ligou o ar condicionado, e continuamos ali, quietos. Eu não sabia o que ele pretendia, meu coração estava acelerado e aquela sensação de surpresa me fez ter as famosas borboletas no estômago. As luzes da garagem apagaram nos deixando na escuridão.

Assim que ficou tudo escuro. Ele passou entre os bancos e veio para o banco de trás.

- Bruno, o que você está fazendo?

- Aqui está escuro. O vidro é escuro. Ninguém vai ver. Se a luz acender, a gente finge que não está aqui.

Ele não esperou que eu respondesse, não consegui sequer formar uma frase, pois no momento seguinte, sua boca já estava na minha. As mãos deles seguravam meu rosto e seu corpo pesava sobre o meu, me fazendo deitar sobre o banco do carro. O ritmo que ele empunha, parecia que nunca tínhamos sido interrompidos ou que ainda estávamos no sofá da minha sala.

Eu não queria acreditar que estava tirando a roupa de um cara no banco de trás do meu carro como se eu fosse uma adolescente. Mas sim, eu estava fazendo isso.

Bruno já estava completamente nu quando beijava cada parte do meu corpo. Assim que tirou meu sutiã, meus seios viraram o alvo do seu desejo. Sua língua em meus mamilos, agora rígidos de excitação, me faziam gemer baixo, tentando suspirar mais do que gritar, estando ciente da encrenca que seria se fossemos pegos.

Já ele, parecia não se importar com o fato, e logo continuou a beijar minha barriga, indo em direção a parte mais baixa. Bruno me elevou por um segundo, sentando abaixo de mim, não consegui prestar a atenção em como ele fez para que nos encaixassemos perfeitamente naquele espaço. Logo sua língua passeava no clitóris. Ele chupava como se eu fosse algo que ele esperava por muito tempo, como se eu fosse a sobremesa depois do jantar.

Assim que sentiu que eu estava preparada para chegar ao meu ápice. Ele me colocou totalmente no banco e veio por cima de mim, já preparado com o preservativo. Ele segurou uma perna minha com a mão, e entrou de presa. Eu gemi.

Assim que começou suas estocadas dentro de mim, Bruno me beijou. Nossos corpos estavam conectados, nossas bocas estavam mais que juntas, nossas línguas de embolavam entre a nossas bocas.

Foi então que o carro foi invadido por uma luz, o portão da garagem abriu e passou um carro por nós. Paramos imediatamente, olhando um para o outro, ainda concentrados no que acaba de ser interrompido.

Quando as luzes se apagaram, ele levantou o suficiente para ver se já tinha passado.

- Acho que...

Assim que ele se virou para mim, eu o empurrei em direção ao banco e sentei no colo dele. De uma vez, como ele havia feito na primeira vez. Suas mãos estavam na bunda e me davam impulso para levantar levemente, intensificando meus movimentos enquanto rebolava.

Players - Com Bruno RezendeOnde histórias criam vida. Descubra agora