Eu queria dizer que o tempo longe dele me fez esquecer, que me fez querer menos.
Mas quando ele colou o corpo dele no meu, e abaixou devagar para me beijar, meu mundo parou. A última coisa que eu vi foi os cristais loiros da sua barba brilhando em meio a sua boca rosada que parecia feita especialmente para mim.
Era louco como nosso beijo se encaixava. Fosse um beijo cheio de tesão, com presa, como na casa da mãe dele, ou fosse um beijo lento, cheio de carinho, como estávamos tendo agora. Eu gostava de nunca saber como ele iria conduzir aquilo. Se ele viria com pressa, me apertando, se ele ia me fazer carinho, beijar cada parte do corpo, ou se ele ia deixar com que eu decidisse e só iria apreciar o show.
Enquanto me beijava, ele me pegou no colo e eu entralacei minhas pernas em sua cintura. Bruno me segurou forte pelas coxas assim que começou a andar comigo em seu colo. Eu o beijava agarrando seu pescoço, passando a mão em sua barba que estava extremamente macia.
Quando uma mão dele, subiu pelas minhas costas, apoiando meu corpo para que eu deitasse, descobri que o nosso resto de tarde seria ali o sofá. Bruno continuou me beijando, suas mãos foram subindo pelo corpo até parar em meu rosto, uma das suas mãos mexiam em meu cabelo, fazendo carinho, foi quando ele interrompeu nosso beijo e me olhou.
— Que foi? – Perguntei enquanto ele olhava pra mim sorrindo. Bruno balançou a cabeça e sorriu e depois me beijou novamente.
Continuamos nosso beijo cheio de carinho. Bruno não estava com pressa dessa vez. Apesar do seu corpo dar claros sinais de que já podíamos pular pra parte de tirar roupa e eu ficar em cima dele, ele ainda me beijava, passando a mão pelo meu corpo, apertando minhas coxas, meu quadril, minha cintura.
Aos poucos, ele foi subindo minha blusa. Eu sentia ela subindo conforme suas mãos me faziam carinho. Eu tirei primeiro os braços e demos uma breve pausa para tirar a peça por completo.
Bruno passava a língua em meus lábios e depois os beijava e eu já estava me contorcendo de vontade apertando ele entre minhas pernas. Logo, ele beijou meu queixo e minha respiração acelerou quando ele chegou ao meu pescoço. Tudo que ele fazia me arrancava suspiros, não demorando muito para se tornar gemidos. Mas ele não se deixou levar por isso. Ele não estava preocupado com o tempo.
Bruno desceu aos beijos pelo meio dos meus seios. Não demorou muito até que eu sentisse frio na barriga por causa dos beijos que ele distribuía por ali. Como ele poderia estar calmo assim? Eu sentia o calor e a umidade na minha parte mais baixa. Eu queria ele ali.
Os botões da minha calça abriam devagar. Ele tirou minha calça e segurou minhas pernas em seu ombro. O jeito que ele me olhava era o suficiente para me excitar. Ele sabia disso. Ele sabia da dor que estava me causando por me fazer esperar tanto. Então, ele beijou a parte de dentro da minha coxa e foi subindo, subindo... até ir para o outro lado.
Antes que a gente se beijasse novamente, eu subi a camiseta dele o suficiente para que ele tirasse. Eu amava quando ele tirava a camiseta primeiro pela cabeça, deslizando pela frente do corpo, passando só depois pelos braços, revelando seu peitoral musculoso e seu abdomem definido, coberto por seus pelinhos loiros quase invisíveis.
Agora que eu sentia sua pele na minha, eu estava ainda mais arrepiada. O que tinha de gostoso em ficar com ele cima de mim, tinha de torturante porque eu queria ele dentro de mim.
Eu abri sua bermuda e deslizei pelas pernas dele com os pés. Agora estávamos mais perto um do outro. Ao passar mão pelo volume, por cima da cueca, senti o pano molhado, e decidi me livrar daquilo, fazendo Bruno ficar nu primeiro que eu. Seu membro, que estava gotejando, implorando por carinho, vindo em minha direção.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Players - Com Bruno Rezende
FanfictionOlivia é uma romântica incurável. Isso fez com que ela cassase cedo, tivesse filhos e esperasse o seu "felizes para sempre" que nunca chegou. Bruno é um jogador nato. Sempre diz que quer casar e ter filhos mas age de forma completamente diferente...