𝗩𝗶𝘇𝗶𝗻𝗵𝗼𝘀.

18.

OLIVIA JONES
Los Angeles

Eu estava sentada na mesa, conhecendo as outras pessoas que também vão ser novas na empresa.

Acabei descobrindo que cada um de nós, irá ficar em andares diferentes de acordo com a nossa experiência.

Pelo fato minha especialidade ser marketing, e disseram que eu terei contato direto com a Maria, minha chefe, nos horários de trabalho.

Por mexer com marketing, se qualquer coisa não tiver o alcance que deve, a culpa seria minha.

Mas, eu sei muito bem do meu potencial, e sei que não estou aqui para brincadeira, estou aqui para realizar um sonho, e não pretendo decepcionar ninguém.

— A Maria está vindo. — Ashley, a outra menina da mesa, que também era funcionária nova avisa, e logo se ajeito.

Eu apenas ajeito minhas postura na mesa, e tento agir naturalmente.

— Olá, sejam bem vindo. — Maria fala se aproximar da mesa. — Espero que estejam curtindo a festa, e que todos tenha tratado vocês muito bem.

— Estamos curtindo sim. — James fala e sorri para Maria, James era o outro funcionário novo.

— Que bom. — Maria fala e logo me olha sorrindo. — Você deve ser a Olívia Jones, certo? — ela fala e eu logo do um sorriso.

— Sim, muito prazer em conhecê-la. — falo em levantando e estendendo a mão a cumprimentando. — Admito muito seu trabalho. — falo soltando a mão da mesma.

— Eu é quem admiro o seu. — Maria fala me deixando sem reação. — Seu currículo, as suas formas de marketing, e seu desempenho criando desenhos de roupas me impressionou, você tem um talento surreal pelo que eu vi no que você me enviou por e-mail. — ela fala aquilo é me deixa em extrema felicidade.

Eu havia enviado meu currículo, e depois de alguns dias eu recebi um e-mail da empresa pedindo algumas ideias de marketing minha e alguns desenhos de roupas que fossem originais minhas.

E eu não estava com muita esperança em relação as roupas que criei, mas pelo que parece ela amou.

— Muito obrigada. — falo sorrindo simpática, mas tento disfarçar minha preocupação quando vejo a loira que discutiu comigo se aproximar junto a meu vizinhos.

— Maria, estamos com um problema. — a loira fala se aproximando da minha chefe, e Maria não parece feliz com a forma informal que a mesma a chama.

— Não me chama de Maria, lembre-se que eu sou sua chefe. — a mesma fala em tom de reprovação para a loira, e vejo Vinnie sorrir. — Oque há de errado Cloe? — a mesma questiona.

Então o nome dela é Cloe, bom saber, ou péssimo saber que trabalharei com ela.

— Sra. Hacker estamos com um problema com os convidados da mesa 7. — a mesma fala e aponta para uma mesa.

— Só um momento. — Maria fala para Cloe e logo vira sorrindo simpática para mim. — Eu tenho que resolver algumas coisas, mas vou deixar meu filho lhe dando as boas vindas. — a mesma fala e logo Vinnie se aproxima de mim.

Ele sorri simpático, mas logo quando sua mãe se afasta, sua feição muda para desgosto.

— Então quer dizer que agora você trabalha praticamente para mim. — o mesmo fala e eu reviro os olhos.

— Trabalho para sua mãe. — falo mas quando eu ia me sentar o mesmo segura meu braço.

— Eu tenho que te explicar algumas coisas. — o mesmo fala e me puxa de leve me fazendo o acompanhar, caminhando pela festa entre as mesas.

— Explicar oque? — questiono percebendo que estamos caminhando sem rumo.

— Coisas sobre a empresa. — Vinnie parece observar as pessoas presentes ali no local. — Ou você acha que minha mãe me deixasse aqui com você para nos tornarmos amigos?

— Claro que não. — falo negando. — Explique logo oque tem de explicar e me deixe voltar a mesa.

— Você vai basicamente ajudar em ideias de coleções novas de roupas, porque minha mãe adorou suas elaborações nas fotos que você a enviou de roupas que você criou. — o mesmo explica e eu o acompanho andando ao seu lado.

— Ela realmente gostou? — questiono o mesmo que me olha fixo.

— Ela adorou, nunca vi minha mãe falar tão bem de alguém assim. — o mesmo fala e coloca uma de suas mãos em minhas costas, me fazendo arrepiar. — Venha comigo, não consigo explicar muitas coisas andando por muito tempo. — ele tenta me guiar até a algum lugar, mas eu paro.

— Não. — nego a sua oferta de me levar a outro lugar, eu não confio nele ao ponto de o deixar me levar para um lugar que não conheço. — Prefiro que você explique as coisas aqui mesmo, no meio das pessoas.

— Está com medo que eu te faça alguma coisa? — o mesmo sorri e retira sua mão de minhas costas, eu apenas olho e afirmo com a cabeça. — Está bem, e se assim que prefere.

— Continua falando. — peço para o mesmo.

— Você também ficará com a parte do marketing, junto com uma equipe. — ele fala e eu presto atenção. — E se você se der bem, poderá até virar o braço direito de minha mãe pelo tanto que ela gostou do seu trabalho e sua forma de marketing.

Eu estava tão concentrada que nem percebi Cloe parada ao meu lado.

— Oque faz conversando com ela? — a mesma fala para Vinnie e me empurra de leve para o lado.

— Não vem encher a porra do meu saco agora. — Vinnie fala e passa suas mãos em seu cabelo.

— Fica longe dele. — ela fala me ameaçando me encarando ao meu lado.

— Você tem algum transtorno de audição ou algo do tipo? — falo para a mesma em tom baixo tentando não chamar atenção de todos da festa. — Eu não quero nada com ele.

— E não que isso seja da sua conta, mas muito menos eu com ela. — Vinnie fala e da de ombros.

— Acho bom. — a mesma fala para Vinnie e logo me olha. — E se não ficar longe dele, pode ter certeza que vou fazer a sua vida virar um inferno nessa empresa.

Confesso que isso me deu medo.

— Essa garota é louca, eu preciso dar um jeito nisso. — Vinnie fala e se afasta de mim, me deixando sozinha.

Era para ser uma festa de boas vindas, mas está me deixando com medo.

Oque essa garota tem na cabeça? Ela é louca.

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