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OLIVIA JONESLos Angeles

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OLIVIA JONES
Los Angeles

Eu estava com medo, Aaron andava de um lado para o outro, aquilo estava me aterrorizando.

— Se você der uma de espertinha. — Aaron fala se aproximar de mim, parando a minha frente. — Eu juro que estouro essa sua cabeça. — ele fala e passa a ponta da arma na lateral de minha cabeça.

A minha única reação foi fechar os olhos e apertar minhas mãos com força.

— Vamos. — ele segura meu punho e me puxa até a porta.

Assim que ele abre a porta e saímos de meu apartamento, eu olhei para a porta de Vinnie, e pensei em correr até lá.

— Nem pense nisso. — Aaron para atrás de mim, encostando a ponta da arma em minhas costas. — Entra no elevador, em silêncio. — ele empurra a arma em minhas contas como sinal de que era para que eu andasse.

E assim eu fiz, andei até dentro do elevador, e pensei seriamente em correr antes que as portas se fechassem e deixa-se Aaron ali dentro.

Mas quando do um passo para frente, ele segura meu braço com força.

— Tá querendo morrer? — ele fala e aponta a arma em minha nuca. — Eu disse para não dar uma de espertinha. — por ele estar atrás de mim, aquilo me assustou por não poder vê-lo.

As portas do elevador se fecham.

— Presta bem atenção no que eu vou te dizer. — Aaron solta o meu braço, e retira a arma de minha nuca. —  Nós vamos passar na recepção. — ele me vira com brutalidade. — E eu sou capaz de matar todos que estiverem lá, se você falar alguma coisa em reação ao que está acontecendo agora. — o mesmo aproxima seu rosto do meu. — Entendeu? — ele sussurra. — Quando eu te faço uma pergunta, você me responde. — ele aumenta seu tom de voz. — Entendeu? — dessa vez ele grita perto a meu rosto.

— Sim. — falo com a voz baixa, parecia mais que estava chorando.

E eu estava quase.

— Você não quer que eu mate inocentes. — ele puxa sua mão por trás de minha cabeça, segurando meus cabelos. — Você quer? — ele me olha fixo nos olhos.

Aquele olhar, aquele jeito, oque ele estava fazendo, ele é doente.

— Não. — falo baixo e agora sinto lágrimas rolarem em meu rosto.

Aquilo deveria ser um pesadelo, por favor, se for um eu preciso acordar imediatamente.

Vinnie, você é minha esperança, apareça antes que ele saia do prédio comigo.

Por favor.

As portas do elevador se abrem, e por incrível que pareça a recepção estava vazia.

Só havia o recepcionista, que mal olhou para mim e Aaron.

Sinto o braço de Aaron passar por meu ombro, e ele aperta um pouco em sinal de que era para sair do elevador.

E assim acabei fazendo por medo, ele saiu colado comigo do elevador.

Andamos como se nada tivesse acontecendo.

Reparei que Aaron não estava mais com a arma em mãos, pensei em correr, mas ele segura tão forte que seria quase impossível.

Assim que pisamos no estacionamento, que havia poucos carros, Aaron puxa sua arma novamente.

— Entra no carro. — ele fala abrindo a porta do carro, que parecia novo.

— Por favor. — nego e sinto lágrimas escorrerem em meu rosto. — Não faz isso. — eu estava desesperada.

Ele iria me levar, depois daqui, acho que nada mais me salva.

— Não entende eu faço isso por nós? — ele se aproxima e passa sua mão suavemente em meu rosto.

Seu toque me assusta.

— Nós? — tomo coragem para reagir. — Não existe nós. — tiro sua mão de meu rosto com brutalidade. — Nunca existiu. — do um passo para trás.

Mas Aaron segura o meu braço com força, e me puxa para perto.

— Eu ia fazer do jeito fácil. — ele sussura perto a meu rosto com os olhos fixos nos meus. — Mas você não colaborou. — Aaron me puxa com força, e me joga para dentro do carro no banco do passageiro. — Senta. — o mesmo ordena.

Meu braço havia ficado a marca de seus dedos.

— Senta. — ele grita, fazendo ecoo no local.

Como ninguém escuta?

Eu me sento com um pouco dificuldade, mas assim que vejo Aaron com fita adesiva em mãos vindo na minha direção eu recuo.

Ele me puxa de volta, segura meus punhos juntos e passa fita em volta deles, os juntando.

Eu pensei em gritar, mas assim que abro a boca, Aaron a fecha e tampa com algumas camadas de fita.

E a última coisa que eu esperava era que ele passa-se fita em meus tornozelos, juntando os meus dois pés.

Agora é praticamente impossível correr, gritar ou me defender.

Ele me ajeita no banco do passageiro, e coloca o sinto de segurança em mim.

Logo ele fecha a porta do carro com força, vejo o mesmo dar a volta e entrar no lado do motorista.

Assim que ele entra, me olha fixo e se aproximar.

— Ninguém mais te salva. — ele sussurra perto a meu ouvido. — Minha para o resto da vida a partir de hoje. — Aaron passa seu nariz em minha bochecha, e eu me afasto um pouco.

Ele volta a posição e liga o carro, e começa a dirigir para fora do estacionamento do prédio.

Assim que vejo o carro sair pela porta do estacionamento, percebi que não tem mais volta.

Aaron iria me levar, e fazer oque quisesse comigo.

O que mais me preocupa é oque ele seria capaz de fazer se eu recusasse alguma coisa.

Para onde ele estava me levando eu não sabia, oque eu sabia era que não tinha volta.

Assim que vejo Aaron virar uma rua e estacionar em um beco sem saída, eu estranhei.

Até porque era muito perto do prédio em que saímos.

— Você vai dormir um pouquinho. — vejo Aaron puxar um pano da lateral da porta do carro.

Eu não podia falar nada, apenas tentei me distanciar e me debater conta ele.

Mas assim que as mãos de Aaron seguram meu rosto, e ele coloca o pano em meu nariz, me fazendo inalar um cheiro extremamente forte.

Me fazendo ficar sonolenta, e eu acabo apagando.

A partir daqui eu percebi que não tem mais salvação, Vinnie não vai saber para onde ele me levou, e agora eu não saberia o caminho de volta.

Parece que é o fim.

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