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OLIVIA JONESLos Angeles

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OLIVIA JONES
Los Angeles

Acordo deitada em uma cama de um quarto, eu estava meio tonta, e tentei me sentar na cama.

Mas logo lembrei oque estava acontecendo.

O quarto era em uma decoração simples, em tons de branco e cinza claro.

Poucos móveis em branco, a cama que eu estava também era branca.

Me levanto da cama um com pouco de dificuldade, vou até a porta forçando a maçaneta da mesma, mas estava trancada.

Vejo uma janela coberta pela cortina branca, vou ate a mesma e logo afasto o tecido da frente e tento abrir a janela.

Mas também estava fechada.

Não havia banheiro ali, e as únicas duas saídas que eu teria seria a porta ou a janela.

Não há nenhuma outra brecha por aqui.

E se eu quebrar essa janela?

Olho através da janela, pensando para onde eu correria se conseguisse sair, mas só haviam árvores ao redor e a grana era um pouco alta.

Olho para baixo e percebo que não é uma queda muito alta.

Talvez tenha alguma coisa aqui no quatro que eu possa jogar conta a janela e fazê-la quebrar.

Forço mais um pouco a janela, mas quando ouço a porta ser destrancada, corro para o outro lado do quarto me afastando, e assim vejo Aaron entraram, e sorri quando me vê de pé.

Parece um psicopata, ou talvez ele realmente seja.

— Você acordou. — ele fala animado caminhando até mim, mas eu me afasto cada vez mais. — Espero que esteja com fome, preparei comida para nós dois, vem. — ele me chama, mas eu me mantive parada. — Não vai querer? — Aaron inclina sua cabeça.

— Eu quero ir embora. — falo recuando quando o mesmo volta a dar paços em minha direção.

— Você vai embora. — ele fala sorrindo, mas acho que ele está sendo sarcástico. — Comigo. — assim que ele fala e me olha fixo.

Eu pude jurar que vi algo diferente em seus olhos, algo ruim.

Ele está fora de si.

— Não se apegue de mais a essa casa. — Aaron fala e anda pelo quarto olhando cada canto. — Só ficaremos aqui por mais algumas horas. — ele olha o relógio em seu pulso.

— Para onde vai me levar? — questiono curiosa.

— Vamos travessar a fronteira. — Aaron da de ombros, e ele continua com seu sorriso estranho no rosto.

— Isso é ilegal. — falo negando oque ele afirmou, passar a fronteira significa morar ilegalmente e viver se escondendo.

— Eu sei. — ele se aproxima, e eu tento me afastar. — Mas estou disposto a correr o risco, se for para te ter só para mim. — sinto minhas contas encostarem na parede quando tentava me distanciar.

𝗩𝗶𝘇𝗶𝗻𝗵𝗼𝘀.Onde histórias criam vida. Descubra agora