𝗩𝗶𝘇𝗶𝗻𝗵𝗼𝘀.

42.

OLIVIA JONES
Los Angeles

— Claro que não Vinnie. — falo andando pela casa e Vinnie me segue.

— Só um pouquinho. — ele continua insistindo e me segue a todo canto que eu vou.

Ele está assim o dia todo.

— Não. — nego pela décima quinta vez no dia.

— Sempre foi meu sonho. — eu acabo parando na cozinha perto ao balcão e o encaro. — Só por cinco segundos? — ele me olha fixo.

— Eu não vou deixar você chupar o meu peito. — nego oque ele estava pedindo. — Desiste. — muita cara de pau de Vinnie me pedir uma coisa dessas.

Só porque enquanto estávamos na sala, Vinnie passava os canais e acabou parando em um canal de pornografia, que passava exatamente oque ele esta me pedindo.

— Eu não vou desistir. — eu pego um copo de água e Vinnie se senta em cima do balcão da cozinha. — Uma hora você deixa. — eu o olho em quanto bebo minha água. — Só uma chupadinha, por favor? — Vinnie me olha como cachorro pidão.

— Não. — falo colocando o copo na pia e sai andando, e logo vejo Vinnie me seguir. — Você nunca mamou quando era criança? — questiono o fato de Vinnie ainda me seguir me olhando como se implorasse.

— Sim. — ele da de ombros e me segue até o quatro e se deita na cama. — Mas com você é diferente. — ele me olha de cima a baixo.

Eu não sei oque está acontecendo com ele, mas ele está demonstrando muito desejo.

Talvez seja pelo fato de eu estar muito perto a ele, em questão física, muita proximidade com uma mulher deve ser frustrante para ele.

— A nossa proximidade tá te causando problemas. — falo indo até o closet do mesmo, praticamente já sou de casa. — Eu já disse que é melhor eu voltar a meu apartamento. — peguei outra blusa de Vinnie.

Já que ele não deixou nem ao menos eu ir buscar uma roupa minha.

Mas acho que nem é por minha segurança, ele gosta de me ver com uma roupa pequena andando por sua casa.

Peguei a roupa e decidi provocar Vinnie.

— Não. — ele fala negando a minha volta a meu apartamento. — Você não vai voltar para lá de jeito nenhum. — ele se deita na cama e me olha passar com suas roupas em mãos indo até o banheiro.

Assim que entro no banheiro deixo a porta aberta, coloco as roupas em cima da pia, e volto para o quarto.

Vejo Vinnie de olhos fechados, parecia que dormia.

Como eu estava com suas roupas, no caso sua cueca e sua camisa larga, decidi fazer uma coisa.

Talvez arriscada? Talvez.

Seguro na barra de minha camisa a tirando de meu corpo, e simplesmente com os seios a mostra jogo a camisa na cara de Vinnie que estava de olhos fechados.

Que se assusta com a peça de roupa em seu rosto, mas assim que tira, me olha, e parecia hipnotizado.

— Você não fez isso. — ele se levanta da cama e eu corro para dentro do banheiro me trancando no mesmo. — Abre. — ele fala forçando a maçaneta da porta.

— Não. — falo rindo de minha própria atitude, e da reação que Vinnie teve.

— Uma hora você vai ter que sair daí. — ele fala do outro lado da porta, e eu me afasto.

Eu apenas retiro a outra peça de roupa enquanto Vinnie ainda falava coisas do outro lado da porta, mas eu não presto muita atenção.

Assim que ligo o chuveiro, ele se cala.

Tomo meu banho tranquilamente, saio do box e coloco minha roupa, minha não, de Vinnie.

E com um pouco de receio abro a porta, e saio devagar, mas Vinnie não estava ali.

Escuto uma voz feminina vindo de fora do quarto, mas não parecia Cloe.

Saio do quarto o mais devagar possível passando pelo corredor, mas me assunto quando chego na sala e vejo Maria, a minha chefe, mãe de Vinnie.

— Olivia, meu bem. — assim que ela me vê se aproxima de mim. — Tudo bem com você?

— Estou bem Sra. Hacker. — falo e acompanhando a mesma até o sofá, onde Vinnie estava sentando.

Eu me sento ao lado de Vinnie, e ela ao meu lado.

— Só vim ver como você está. — ela se aconchega no sofá. —  Vinnie me contou sobre o garoto, e também disse que você irá ficar aqui por um tempo. — Maria me fala e eu olho feio para Vinnie e depois a olho de volta.

— Eu disse a Vinnie que poderia ir trabalhar. — falo me afastando um pouco de Vinnie. — Mas ele não me deixar ir. — falo e vejo Maria o olhar.

— Mas ele está certo. — ela concordou com ele? — Sua segurança em primeiro lugar. — dois, contra uma.

Lembro que fiz a nova coleção, mas ainda não havia a enviado.

— Eu posso enviar a nova coleção por e-mail? — questiono-a que me olhava sorridente.

Parecia realmente que não se importava em que eu faltasse ao trabalho.

— Claro querida. — ela fala se levantando. — Envie do e-mail de Vinnie para o meu. — vejo a mesmo ajeitar a bolsa que ela segurava. — Eu tenho que ir. — assim que ela fala, eu me levanto.

E eu e Vinnie acompanhamos ela até a porta, e antes de ir ela se vira para nos olhar com um sorriso enorme.

— Isso aqui é para vocês. — ela fala e retira um pacote com duas camisinhas de sua bolsa. — Não quero netos agora. — Vinnie pega os pacotes com toda a calma e normalidade possível.

— Oque? — a olho com indignação — Sra. Hacker, eu e o seu filho não temos nada. — porque aquilo me doeu?

Mas era verdade, não tínhamos nada.

— Eu reconheço quando duas pessoas se desejam. — ela me olha profundamente, como se soubesse oque eu queria. — E vocês se desejam só pela forma que se olham. — Maria lança um olhar rápido para Vinnie. — Tenho que ir. — a mesma fala e desvia o olhar e logo sai andando até dentro do elevador.

E assim que vejo as portas se fecham, sinto Vinnie encostar-se atrás de mim, e colocar sua cabelo em meu ombro, e colocar sua boca perto a minha orelha.

— Bem que poderíamos usar esse preservativo. — ele sussurra em meu ouvindo, me fazendo arrepiar. —Oque acham? — ele me questiona, mas assim que sinto um beijo gelado de Vinnie em meu pescoço me afasto.

— Acho uma péssima ideia. — falo em afastando e entrando de volta no apartamento.

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