𝗩𝗶𝘇𝗶𝗻𝗵𝗼𝘀.

47.

VINNIE HACKER
Los Angeles

— Olivia? — saio de meu quarto caminhando pelo corredor até a sala chamando o nome da mesma.

Vou até a cozinha com um sorriso, na esperança de que ela estivesse lá, mas logo meu sorriso se desfaz quando a mesma não estava lá.

Caminho um pouco de pressa até a porta de meu apartamento, saindo pela mesma e assim que chego na porta do apartamento de Olivia entro sem pensar duas vezes.

— Olivia? — a chamo mais uma vez entrando no apartamento, caminho por todo o ambiente mas não a encontro.

Quando saio do quarto para voltar a porta, meus olhos caem no chão, onde havia roupas caídas.

Foi aí que eu percebi que algo estava errado.

Corro para sair de meu apartamento e logo saio entrando no meu.

Fecha a porta e vou até o quarto, procurando meu celular com esperança de que ela tenha decido para a recepção para resolver alguma coisa.

Mas assim que acho meu celular jogado na cama, ligo para o número da mesma, mas o celular dela começa a tocar.

Eu sigo o toque de seu celular e percebo que ele estava jogado no sofá.

Naquele momento, meu mundo quase desmoronou.

Me sento no sofá e apoio meus cotovelos em meus joelhos e enterro meu rosto e minhas mãos, tentando raciocinar oque fazer.

Se Aaron levou ela, eu não sei para onde ele foi.

Penso no apartamento dele, talvez ele estivesse lá com ela, mas seria muito fácil.

Ouço a capinha tocar diversas vezes seguidas, corri para atender, na esperança de que Olivia estivesse do outro lado da porta.

Mas assim que abro, não era ela.

Era Devy.

— Me diz que ela está aqui. — ela estava aos prantos, seu rosto tinha um corte no supercílio. — Me diz que ele não levou ela. — Devy chora ainda mais.

— Você sabe onde ele está? — falo um pouco alterado. — Para onde ele levou ela? — eu não estava preocupado com ela chorando, eu só queria Olivia no momento.

— Eu não sei. — ela fala baixo.

— Eu não posso confiar em você. — olho com repulsa para a mesma. — Você deve estar junto a ele nesse plano. — do um passo para a frente, e Devy da um para trás. — Se você sabia porque não a avisou.

— Eu tentei ligar. — ela fala alto. — Mas ela não me atendia. — Devy diminui o tom, e vejo mais uma lágrima rolagem em seu rosto.

Eu não confio nela, mas é a única esperança de saber onde Olivia está.