melanie foi expulsa de casa e precisa de um lugar para passar a noite. por ironia do destino ela acha uma casa que está tendo uma festa. futuramente, melanie e timothée se tornam mais próximos do que deviam. entretanto, o amor será suficiente para f...
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Sorrio ao ver Cole entrar na porta da livraria. Já se passou uns dias desde nosso incrível encontro. Ele tem se mostrado cada vez mais completo.
— Boa tarde, anjo — ele vem até o balcão e me e entrega um selinho. Ele me chama assim agora, eu particularmente odeio, mas se ele gosta...
— Oi, pensei que não ia vim. Está tarde, não acha? — rio olhando para o relógio na parede. — Falta 15 minutos para eu fechar.
— Eu sei, vou te levar até sua casa. Depois vamos jantar fora, se você quiser, é claro.
— Obviamente — reviro os olhos. — Deixa eu só varrer aqui. Senhor Alberto já foi, vem para cá.
Pego a vassoura dentro do escritório do senhor Alberto e começo a varrer todo o local, enquanto conversamos sobre nosso dia. Cole trabalha na empresa do pai, é uma chatice escutar sobre seu dia, não entendo nada. Tiro meu avental e guardo pegando minha bolsa. Após isso desligo a televisão e as luzes.
— Vamos? — antes de sair escuto meu celular tocar. — Oi, Timmy.
— Oi, princesa. Quer que eu te busque hoje? Não vi se estava de carro — sorrio.
— Não precisa, estou com o Cole. Mas, obrigada — o escuto resmungar.
— Okay, então te vejo em casa. Até — ele desliga.
— Quem era?
— O Timothée, lembra? Meu amigo — tranco a loja. — Sempre quando eu saio daqui eu passo na lanchonete para comprar um refrigerante, você não quer?
Ele faz uma expressão difícil, e coça a nuca.
— Sabe o que, eu não bebo e nem como nada no carro — eu sorrio envergonhada.
— Ah, perdão. Sem problemas — entro no carro e ele logo em seguida.
— Estava pensando naquele restaurante que tem perto do posto de gasolina, a uns 15 minutos daqui — assim que escuto apoio minha cabeça no banco suspirando pesado. — O que há? Parece perfeito.
— E, é! Esse é o problema, Cole. É muito caro. Não consigo pagar por isso.
— Mas eu estou te convidando, eu pago.
— Você fez isso da última vez — reviro os olhos.
— Vamos, anjo. Vai ser legal — ele coloca a mão na minha coxa e eu sorrio. — Além disso, dá última vez não vi você comendo direito.
— Tudo bem, podemos ir — ele pega minha mão e beija, sorrio boba com isso. — Quer esperar aqui? Serei rápida — pergunto assim que ele estaciona em frente a minha casa e ele concorda. Lhe entrego um selinho e saio do carro.
[...]
— Ah, eu estou cheia — digo dando uma limpada de leve em minha boca. — Hoje foi incrível. Admito que não saio muito para lugares extravagantes assim. Mas jantar com visão ao mar? — falo animada e ele sorri.
— Fico feliz que tenha gostado, fiz questão de pegar a melhor mesa para nós! O que achou da lagosta?
— Simplesmente magnífica — sorrio e ele me beija. Claro que não supera uma pizza.
— Você é incrível, Melanie... Uma mulher forte e com um ótimo alto-astral.
— Gosto de você, Cole. De verdade — acaricio seu peito. — Mas preciso perguntar, quantos anos tem? Claro, você não deve ter 20 anos.
Ele sorri.
— 29 e você? — sua fala me deixa levemente desconfortável. Tiro minha mão de seu peito e coloco em meu colo. Sorrio forçado. — Não vai me dizer que ainda está no colegial — rio.
— Tenho 20.
— Isso devia ser um problema para nós?
— Creio que não. Só se for para você — digo apreensiva. Ele segura meu rosto e cela nossos lábios com um beijo longo. — Acho que isso foi um não — ele ri.
— São 22 horas já, acho melhor te deixar em casa — faço bico e jogo minha cabeça pra trás.
— Mas aqui está tão bom. Tirando o fato deu estar usando esse sutiã super apertado. Isso incomoda — ele ri e se inclina para beijar meu pescoço a mostra. Me dando calafrios, dos bons.
— Venha na minha casa, tirar — ele ri malicioso. Seguro a risada e bato em seu ombro.
— Babaca, vamos — me levanto pegando minha bolsa.
Eu me despeço dele com um beijo longo e quente assim que me deixa em casa. Fecho a porta da sala e encosto a cabeça nela ainda em choque da noite maravilhosa que passei hoje.
— Imagino que tenha sido bom — escuto a voz de Timothée e o vejo comendo pizza assistindo American Horror Story, largado na sala.
— Ah, Timmy. Ele é incrível — sorrio tirando meu salto. Solto o rabo de cavalo chique que fiz e coço um pouco a cabeça. — Já venho.
Vou até o quarto e coloco uma calça moletom e uma camiseta larga. Logo em seguida me jogo no sofá ao lado dele.
— Fomos em um lugar super caro — ele pausa a série e me analisa com muitos detalhes. — Os pais dele são empresários e o irmão mais velho é advogado! E ele é respeitoso, bonito, inteligente — deito minha cabeça sobre seu ombro e sinto seu olhar pesado sobre mim. — Hoje foi perfeito...
Ele demora para responder.
— Fico feliz por isso, Mel. Estão namorando, então?
— Acho que nós conhecendo.
— Você gosta disso tudo? Me refiro, a saltos altos, restaurantes caros e joias? — rio levantando minha cabeça colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.
— Me diz que mulher não gosta? Mas confesso, que prefiro isso... — digo pegando um pedaço de pizza. — Uma bela cerveja barata e calça jeans comprada na promoção leve duas pague uma — ele ri. — Da Play. Gosto dessa série.
Passamos a noite maratonando American Horror Story.
