025. only mine

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Sinto os olhos de Timothée sobre mim, entretanto continuo com os meus fechados

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Sinto os olhos de Timothée sobre mim, entretanto continuo com os meus fechados.

— Pare de olhar para meu corpo, pervertido — escuto sua risada e levanto meu óculos de sol.

Estamos no lago, aquele que já fomos uma vez. Dessa vez vim preparada, agora estou deitada em cima de uma toalha fina tentando pegar uma marca em meu corpo. Timothée não responde nada, apenas senta ao meu lado, coloco meu óculos de sol em cima de minha cabeça e me sento.

— O que foi? — pergunto irritada. — Está me atrapalhando.

— Eu não consigo prestar atenção nas bobeira que você fala quando usa um biquíni vermelho — ele diz me olhando profundamente. — Melanie, precisamos conversar sobre isso.

Reviro os olhos e volto a me deitar.

— Não precisamos.

— Eu quero te beijar aqui e agora! — ele anuncia e eu o encaro em choque. — Me diz que com você é diferente.

Ele chega perto de mim fazendo carinho em meu rosto.

— Timmy... Não podemos fazer isso de novo — fecho os olhos aproveitando sua mão em meu rosto.

— Me diz pra parar então — ele distribui beijos em meu rosto e eu sorrio. — Diz que não temos uma tensão sexual no ar.

Olho para sua boca entreaberta com a respiração fraca. Coloco minhas mãos em seu cabelo e o puxo para perto de mim, assim eu o beijo. Suas mãos passeiam entre a minha cintura e o meu cabelo.

Nos beijamos, tanto, mas tanto, que sinto minha língua dormente.

— Melanie, eu quero que você fique comigo — ele diz ofegante. — Eu não sei o que isso vai dar no futuro, e eu sinceramente não ligo, mas eu quero você comigo, quero dormir com você e te beijar todos os momentos em que eu desejar.

Eu sorrio e seguro seu rosto.

— Eu juro que se você só quiser transar comigo e depois me largar eu vou cortar seu pinto fora — ele sorri alegremente com as minhas palavras e eu junto nossos lábios novamente para um beijo mais intenso e profundo.

Eu realmente estou fazendo isso? Por Deus, é o Timothée! Passamos horas discutindo por que tinha caixa de leite vazio na geladeira.

O beijo é lento e com muita vontade, nossas línguas se juntam entre nossas bocas e sinto todos os pelos de meu corpo se arrepiarem. De fato ele faz isso melhor que todos. Eu já imaginei milhares de vezes, mas não se compara com a realidade. Timothée tem uma pegada só dele. Ele finaliza nosso beijo com vários selinhos me fazendo rir.

— Chega de grude, somos amigos ainda — digo me levantando.

— Está falando daquela coisa... — ele parece pensar se levantando também. — Amizade colorida?

Rio de seu comentário indo até o lago, ele me segue.

— Chame do que preferir, mas pode ser. Vamos entrar? — pergunto me virando pra ele.

— Ei, ei, espere ai ruiva — ele segura meus ombros. — Isso não vai dar certo, não somos adolescentes.

Franzo as sobrancelhas e cruzo os braços.

— Posso saber o por que? — ele chega mais perto e coloca uma mecha do meu cabelo pra trás.

— Por que eu quero você só para mim. E quero ser só seu.

— Não é como se eu fosse ficar com outra pessoa, Timmy. Só acho que não devemos apressar as coisas.

— Acho que eu vou te pedir em casamento semana que vem — ele debocha. Eu forço riso.

— Engraçadinho. Então o que faremos?

Ele parece pensar um pouco em minha pergunta.

— Vamos deixar acontecer, okay? — ele me dá um selinho. — Mas se você estiver interessada em outra pessoa, me diz.

Ele parece nervoso, de verdade. Eu sorrio com isso, ele até que é fofo inseguro. Faço carinho em seus cachos e beijo a pontinha de seu nariz.

— Você será só meu, apenas você. Relaxe — ele parece feliz com a notícia, quase vejo brilho em seus olhos. — Agora podemos ir para o lago?

— Agora sim — ele sorri. E logo em seguida da uma corridinha até cair dentro d'água. Assim que ele sobe vejo todos seus cachos em seu rosto. — Porra.

— Ah, você fica lindo assim. É muito grande esse lado? — pergunto ao ver a água batendo em seu queixo. — Eu fico no seu queixo!

— Eu te seguro — ele diz chegando perto da borda estendendo os braços pra mim.

— Não é melhor irmos do outro lado? Já fomos lá.

— Não, é só você vir. Eu prometo que vou ficar aqui — eu concordo.

— Então eu vou pular, okay?

— Você é louca — mostro o dedo pra ele, e corro até o lago com a mão no nariz e pulo no mesmo.

Sinto-me afundar lentamente, mas bem rápido, as mãos de Timothée se encontra com minha cintura e ele me puxa para a superfície. Eu apoio uma mão em seu ombro e eu tiro o cabelo de meu rosto enquanto ele me olha bem atento.

— É meio funda — ele sorri. — Agora terá que ficar assim, por que eu não sei nadar.

— Só falta me dizer que não sabe andar de bicicleta — ele ri e eu escondo minha vergonha. — Está falando sério? Puta merda.

— O que? É parecida com moto? — pergunto rindo. — Por que eu tinha moto na adolescência, não bicicleta.

— Claro que você tinha moto — ele revira os olhos apertando mais a minha cintura, eu sorrio e prendo minhas pernas em sua cintura. — Você era aquela garota.

— Qual?

— Usava preto, mandava em todo mundo e estava sempre com um cigarro.

— Eu ainda sou essa garota — rio.

— Você é — ele olha pra minha boca e me beija. Eu me solto dele e nado para longe. Fico batendo meus pés fraco e desesperada.

— Me pegue ou eu morro — eu falo rindo e me deixo cair de baixo d'água segurando meu nariz. Sinto Timothée me puxar com força até onde eu possa respirar.

— Você está louca, caralho? — rio e o beijo.

— Queria ver se você estava esperto.

— Ainda bem que você tem um rostinho bonito, se não já estaria bem bravo.

Eu sorrio boba olhando para seus cachos, alinhando os mesmos. Eu estou mesmo beijando ele? Tipo, ele?

— Sorte a minha então.

Eu junto nossos lábios com urgência. Meu dia foi cheio de beijos e risadas, e eu finalmente me senti bem e apaixonada novamente.

one more night, 𝘁𝗶𝗺𝗼𝘁𝗵𝗲𝗲 𝗰𝗵𝗮𝗹𝗮𝗺𝗲𝘁Onde histórias criam vida. Descubra agora